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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Em vídeo, Crianças falam sobre a crise em Portugal



Em vídeo, Crianças falam sobre a crise em Portugal

A Rádio Renascença, de Portugal, fez um vídeo apenas com crianças (“miúdos”, em Portugal), em que eles falam sobre a crise econômica pela qual o país passa. Sem narração e sem as perguntas feitas pelos repórteres, são as frases dos meninos e das meninas que constroem a narrativa: elas falam sobre os efeitos da crise, o medo do que pode vir a acontecer por conta da recessão (que não são pequenos), o que pode ser feito, como os que os políticos portugueses devem agir…

Um belo exemplo de jornalismo com crianças e, ao mesmo tempo, para as crianças [aina que não direcionado a elas, já que a rádio tem um caráter generalista). Um vídeo feito com respeito pela opinião dos "miúdos", sem tratá-los como pessoas ingênuas, que nada sabem da sociedade em que vivem. Luís, 9 anos, diz que "não gosta de ouvir falar disso [da crise]… Porque preocupa-me”. E dá um grande suspiro… Já Alexandre, 8 anos [na foto acima] resume assim o cenário mundial (ou, pelo menos, europeu): “Uns conseguem saltar por cima do buraco e os outros afundam-se”.

Assista ao vídeo:

Reproduzido de O Jornalzinho
03 jul 2014

Leia também:

"Pesquisa diz que 38% das crianças leem notícias, mas entrevista pais" (14/10/13) por Juliana Doretto, clicando aqui.

"Jornais do Brasil e de Portugal ouvem pouco as crianças, diz estudo" (05/06/14) por Juliana Doretto, clicando aqui.

"Criança de jornal: representações de infância e juventude no Brasil e em Portugal", por Juliana Doretto (artigo), clicando aqui.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Infância, juventude e mídias digitais: metodologia e resultados da pesquisa transnacional KIDS ONLINE


Encontro com Profa. Cristina Ponte no Rio de Janeiro sobre pesquisa realizada em 24 países europeus com financiamento da União Europeia.

"Infância, juventude e mídias digitais: metodologia e resultados da pesquisa transnacional KIDS ONLINE"

Dia: 28 de maio
Hora: 14h
Local: Sala do PPGEDu (CCH/ UNIRIO)

Outras informações:

Relatórios 2010: Sonia Livisngstone (UK)

Resumo Projeto 2009

Leia também:

"Crianças e Internet, Riscos e Oportunidades: um desafio para agenda de pesquisa nacional" por Cristina Ponte e Nelson Vieira, Projeto Eu Kids Online Portugal, Universidade Nova de Lisboa (2007) clicando aqui.

domingo, 25 de março de 2012

Entidades portuguesas promovem "Um dia com os media" para estimular reflexão


Entidades portuguesas promovem "Um dia com os media" para estimular reflexão

3 de Maio é o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Em Portugal um projeto chamado "Um dia com os media" resolveu comemorar a data estimulando a reflexão sobre a relevância da mídia em nossas vidas. O convite à participação, autônoma e livre, é dirigido a todos que se sentirem interessados e motivados pela pergunta: “que significado têm os media na nossa vida e como poderiam tornar-se mais significativos?

Um dia com os media é, na verdade, uma "jornada de sensibilização dos portugueses para que reflitam sobre o papel e lugar da mídia em seu dia a dia". A ideia é estimular que todos integrem-se ao projeto e compartilhem no site oficial do mesmo as iniciativas que desenvolveram em escolas, associações, bairros, etc.

Como media o projeto entende todos os suportes, tecnologias e ambientes (livro, televisão televisão, cinema, imprensa, Internet, redes sociais, jogos, celulares); os conteúdos, o jornalismo, a publicidade; as instituições mediáticas; os profissionais, formação e associativismo; a regulação, auto-regulação, ética e deontologia; as audiências, usos e praticas sociais. As iniciativas tanto podem focar aspetos parciais como uma perspetiva global.

A mídia também pode participar a partir da divulgação do evento, da cobertura, de organização de iniciativas próprias, resposta a solicitações de entidades para participar de atividades como colóquios e seminários.

Os promotores de cada iniciativa definirão os resultados que querem alcançar com suas iniciativas. E pelo menos dois centros de investigação pretendem recolher, tratar e divulgar alguns dos materiais produzidos nesse projeto.

O site oferece alguns materiais de apoio que podem ser usados para leitura, reflexão e atividades, como a Declaração de Grünwald Sobre Educação para os Media e o 25+Um - Agenda de Atividades de Educação para os Media que já compartilhamos aqui no blog *!



A promoção de Um dia com os media é de:


Apresentação do projeto: Um Dia com os Media

Terá lugar no dia 3 de maio, data em que, por iniciativa da ONU, se evoca a liberdade de Imprensa e de expressão. Num tempo em que as tecnologias e plataformas digitais permitem, como nunca, que os cidadãos se exprimam no espaço público, faz sentido que o olhar crítico e participativo relativamente aos media seja, ele próprio, um exercício de liberdade, num espírito positivo de contribuir para a melhoria dos media que temos.

O desafio é lançado a todo o tipo de instituições: bibliotecas, meios de comunicação, escolas, instituições do ensino superior, grupos de alunos, centros de investigação e formação, associações, universidades de seniores, movimentos, igrejas, autarquias, entre outros.

Que fazer para participar nesse dia? A proposta é que tomando como mote “Um dia com os media”, se realize uma atividade, um jogo, um ato criativo, através do qual se responda à pergunta: que significado têm os media na nossa vida e como poderiam tornar-se mais relevantes? Através da palavra – em direto e ao vivo - ou através do som, da imagem, do multimédia, recorrendo aos meios tradicionais ou às redes sociais, façamos ouvir a nossa voz. Sem esquecer que, para que todos possam falar, é importante, também, aprender a ouvir.

E para que todos tomem conhecimento das iniciativas em curso, basta inscrevê-las no site: www.literaciamediatica.pt/umdiacomosmedia

Contacto com os organizadores: umdiacomosmedia@gmail.com


Reproduzido do * Blog Mídia e Educação . Cristiane Parente
22 fev 2012

Especialistas europeus defendem proibição da publicidade dirigida às crianças


Especialistas europeus defendem proibição da publicidade dirigida às crianças

Por Redação
12 março 2012

Como resultado de uma audiência pública realizadas em 2011 em Bruxelas*, o Comitê Econômico e Social Europeu (CESE), um órgão consultivo da União Europeia, está elaborando um parecer a favor da proibição da publicidade dirigida a crianças, segundo notícia do site Público. O parecer deve ser finalizado até junho**, quando será apresentado a UE. A proposta é que o documento seja no futuro transformado em leis nos diferentes países membros.

Para os especialistas do CESE, um dos objetivos é impedir que as crianças sejam expostas à anúncios de produtos que promovam valores distorcidos ou produtos que fazem mal à saúde, como é o caso de propagandas de alimentos não saudáveis. Para Paulo Morais, perito do CESE, o volume do bombardeio publicitário é mais uma questão, já que as crianças europeias entre dois e cinco anos ficam cerca de 27,5 horas por semana em frente à TV, expostas a 26 mil anúncios publicitários por ano. "É uma verdadeira lavagem cerebral", afirmou para o site.

A iniciativa do CESE mostra a importância do tema, que vem sendo amplamente debatido e avaliado pelos países europeus, assim como pelos Estados Unidos e pela Austrália. Neste debate, a questão da promoção de alimentos não saudáveis está obtendo destaque, principalmente devido a sua influência no aumento dos índices de obesidade infantil. Aqui no Brasil, embora o Ministério da Saúde comece campanhas contra a doença, faltam iniciativas efetivas que lidem com a publicidade como influenciadora nos hábitos alimentares infantis, argumento que vem sendo comprovado por diversas pesquisas e órgãos.

Reproduzido do Blog Consumismo & Infância do Projeto Criança e Consumo . Instituto Alana


* Países da União Europeia debatem regulação de publicidade infantil

Por Redação . Projeto Criança e Consumo
12 dezembro 2011

Na semana passada, o Comitê Econômico e Social Europeu (CESE), órgão consultivo da União Europeia, promoveu uma audiência pública em Bruxelas para debater a regulação da publicidade dirigida a crianças e jovens. A reunião foi o primeiro passo na elaboração de um parecer do órgão sobre o assunto, que será apresentado à Comissão Europeia, a fim de discutir o direcionamento de publicidade para o público infanto-juvenil.

A iniciativa do CESE mostra a importância do tema, que vem sendo amplamente debatido e avaliado pelos países europeus, assim como pelos Estados Unidos e pela Austrália. Aqui do Brasil, o Projeto Criança e Consumo enviou uma carta para o Comitê, manifestando seu apoio às iniciativas que impulsionam os Estados-membros da União Europeia a discutir a proteção da infância no âmbito das relações de consumo em conjunto com a sociedade civil, e relatando o trabalho realizado no Brasil.

Para o professor Mario Frota, presidente da Associação Portuguesa de Direito ao Consumo e membro do CESE, a reunião mostra a necessidade de uma séria e profunda reflexão sobre a publicidade infanto-juvenil.  Ele fez um relato do evento realizado no Comitê, que foi postado em seu blog (1). No texto, ele defende a regulação da publicidade dirigida ao público infantil, afirmando que “não se pode pela ideia de lucro a qualquer preço sacrificar e escravizar gerações e gerações de crianças e jovens que se lançam para a vida com uma terrível imposição que os sujeita de forma absurda”. Nos resta agora esperar o Parecer de Iniciativa do CESE. O professor também fez um vídeo comentando o assunto, que você pode ver abaixo.

Reproduzido do Blog Consumismo & Infância do Projeto Criança e Consumo . Instituto Alana
12 dez 2011

(1) Blog NetConsumo.com . Boletim informativo e fórum de discussão da apDC - Associação Portuguesa de Direito do Consumo




** Peritos europeus defendem proibição da publicidade dirigida às crianças

Por Natália Faria
06.03.2012

A publicidade dirigida às crianças pode ter os dias contados. O Comité Económico e Social Europeu (CESE), um órgão consultivo da União Europeia, está a preparar um parecer que sugere a proibição da publicidade protagonizada por crianças e dirigida à mesma faixa etária nas televisões e nos jornais generalistas.

"É colocar a fasquia muito alta, mas o objectivo intermédio é proibir a publicidade com violência em programas infantis e a erotização precoce das crianças na publicidade, bem como os anúncios de produtos que fazem mal à saúde", adiantou ao PÚBLICO Jorge Pegado Liz, membro do CESE e relator do parecer.

O documento, a finalizar até Junho, terá que ser aprovado pelo comité do CESE e depois apresentado à União Europeia. A ideia é que acabe convertido em directiva e depois transposto para a legislação dos diferentes Estados-membros. "Mesmo para as empresas é angustiante ter 27 legislações diferentes", sublinhou Mário Frota, presidente daAssociação Portuguesa dos Direitos do Consumidor e um dos presentes na audição pública que ontem se realizou na Universidade Lusófona, no Porto, onde esteve também Marco António Costa, secretário de Estado da Segurança Social.

O problema poderia não ser tão premente não fosse a televisão ter-se tornado num dos principais "educadores" das crianças. "As crianças entre os dois e os cinco anos passam uma média de 27,5 horas por semana a ver televisão", lembrou Paulo Morais, docente na Universidade Lusófona no Porto e perito do CESE. Resulta daí que cada criança vê uma média de 26 mil anúncios publicitários por ano. "É uma verdadeira lavagem cerebral", apontou Morais, lembrando ainda que 33% das crianças com menos de cinco anos não distinguem um anúncio de um programa de televisão e que mais de metade "não conhece o propósito de venda" subjacente à publicidade.

Alimentos nefastos

Acresce que, "quanto menor o nível económico [das famílias], mais permeáveis são as crianças à mensagem publicitária". Atendendo a que muita desta publicidade se refere a alimentos nefastos para a saúde, e que "na União Europeia existem 20 milhões de crianças obesas", impõe-se restringir a publicidade dirigida a crianças "nem que seja para poupar dinheiro ao Serviço Nacional de Saúde", como ironizou Paulo Morais.

Actualmente, as regras sobre publicidade infantil variam muito de país para país. Suécia, Noruega e Áustria, por exemplo, proíbem toda e qualquer publicidade dirigida a menores de 12 anos. Na Grécia, ao contrário, não existe qualquer regulamentação. No caso português, o problema não reside tanto na inexistência de regulamentação, mas na incapacidade de fazer cumprir a lei. "Em Portugal, a publicidade com crianças só é permitida em produtos, bens ou serviços que tenham a ver com crianças, o problema é que a lei é desrespeitada todos os dias", lembra Morais. "É como se as leis portuguesas não mandassem, não obrigassem, não imperassem: sugerissem apenas", concordou Mário Frota, para quem "a administração pública não pode ser uma cúmplice silenciosa" destas violações.

Do lado do Governo, Marco António mostrou-se contrário à tendência proibitiva, defendendo antes uma actuação pedagógica para incentivar a autodefesa das crianças perante a publicidade. "Estamos num âmbito em que a proibição não será o factor mais adequado para prevenir problemas. A melhor forma vai no sentido de proporcionar pedagogicamente os instrumentos de autodefesa às crianças", sustentou.

Reproduzido de Público
05 mar 2012


União Europeia analisa práticas de publicidade infantil

António Freitas de Sousa
08/03/12

Negócio de muitos milhões de euros não tem harmonização jurídica no espaço europeu

O Comité Económico e Social Europeu está a preparar a votação de um parecer sobre a publicidade com e para crianças e adolescentes no espaço europeu - no sentido de, por um lado, promover a produção de legislação restritiva e, por outro, contribuir para a harmonização das legislações nacionais, que seguem princípios, em alguns casos, demasiado diferentes.

No caso português, o perito convidado pelo Comité, Paulo Morais - antigo vice-presidente da Câmara do Porto - disse ao Diário Económico que a grande preocupação é a televisão e o excessivo de tempo que as crianças passam diariamente à sua frente. Os números são sintomáticos: a classe etária entre os dois e os cinco anos passa 27 horas por semana frente à TV e 96% das crianças portuguesas admite ver TV é uma "actividade frequente". Por ano, uma criança vê entre 26 mil e 40 mil anúncios publicitários, o que redunda em que os pedidos das crianças podem ter um peso nos gastos familiares da ordem dos 40%. Não há estimavas para o caso português mas, "nos EUA, as campanhas publicitárias tendo como alvo o segmento infantil somaram, em 2009, 500 mil milhões de euros, três vezes o PIB português".

Reproduzido de Diário Econômico (Portugal)
08 mar 2012

Veja também:

Public hearing on Advertising for young people and children

Children's advertising is a subject that raises many pertinent issues of ethics. Marketers want to know if their huge investment in the children's market is well spent. Parents and educators are anxious to learn how effective this type of advertising is and what sort of impact it has on the children themselves.

Advertising for children and young people is therefore the subject of debates concerning the influence of a product on children's health and behaviour.

Specific actions against inappropriate audiovisual commercial communications need therefore to be carried out.

Rules on advertising have largely evolved in recent years. In most countries, advertising for children is now framed by a mix of legislation and advertising self-regulation where ethical and behavioural standards have to be respected.

A hearing will take place on 1 December involving civil society in the debate and presenting the viewpoints of different stakeholders on that issue. These contributions will serve as a basis for the discussion in the study group and will be reflected in an EESC own initiative opinion to be delivered early 2012.

Thursday 1 December 2011 at 2.30 pm
European Economic and Social Committee (EESC)
Meeting room VMA 3
2 rue Van Maerlant, 1040 Brussels

Reproduzido de CESE (EESC)
01 dez 2011

Para ver o Programa do evento clique aqui.

Fotos: CESE . Comitê Econômico e Social Europeu (EESC) 

sexta-feira, 16 de março de 2012

Jovens canadenses em um mundo conectado


Os professores perante "os nativos digitais"


O trabalho procura compreender as atitudes dos professores canadianos relativamente às tecnologias em rede na sala de aula, respondendo às perguntas: "será que promovem a aprendizagem e qual o seu impacte na relação professor-aluno?".

"Os resultados sugerem que existem desafios significativos a ultrapassar quanto à integração da tecnologia em processos significativos que enriqueçam o processo de aprendizagem", observa o documento que inclui também referência a um conjunto de 'boas práticas'.

Para consultar os estudos da fase I e II, bem como outros estudos da mesma fonte: AQUI.


Via Blog Educomunicação (Manuel Pinto) . 22 fev 2012

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sobre as desgraças: as nossas crianças detestam informação, notícias, actualidade e telejornais...


Sobre as desgraças

Inês Teotónio Pereira

Um dos meus filhos que é do Sporting, habituado portanto ao dissabores e às desilusões da vida, confessava-me que as únicas notícias que ele gosta de ver na televisão são as notícias sobre futebol.  Porque, e cito, “as notícias de futebol não falam de desgraças”. Isto dito por uma criança do Sporting, que nem sequer gosta muito de futebol, exige o dobro da atenção e é bastante revelador: as nossas crianças detestam informação, notícias, actualidade e telejornais. E percebe-se porquê.

É certo que a vida é difícil, que existem guerras a mais no mundo e que o ânimo foi de férias para parte incerta, mas também é verdade que as notícias deprimem ainda mais do que a realidade. E deprimem uma família inteira. As crianças não se esforçam para gostarem ou para se interessarem pelas coisas – elas gostam ou não gostam - por isso também não se esforçam para ver um telejornal. Acham tudo aquilo deprimente e voltam as costas ainda o apresentador não acabou de ler o primeiro parágrafo no teleponto.

Qualquer família que se reúna em volta de um qualquer telejornal é ao fim de meia hora uma autêntica bomba relógio de má disposição e representa um verdadeiro perigo para os seus membros, para a boa disposição nacional e até para a alegria familiar.

Ora, isto é um dilema para um pai ou para uma mãe que se queira manter toda a família informada e ao mesmo tempo preservar em casa um ambiente alegre. Impossível. A televisão, não deixa. Alegria, boa disposição e optimismo são absolutamente incompatíveis com qualquer telejornal português. E é por isso que os meus filhos confundem notícias com crise, realidade com depressão e jornalismo com drama.

A boa notícia é que as derrotas do Sporting já são, no fundo, boas notícias. Quanto ao resto, receio que estejamos a criar uma geração de iletrados noticiosos. Ou coisa parecida.

08 set 2011



Leia mais sobre as pesquisas em Educação e Comunicação em Portugal, disponibilizados pela Universidade da Beira clicando aqui, e do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, clicando aqui.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dez fatos que a "grande" imprensa esconde da sociedade


Dez fatos que a "grande" imprensa esconde da sociedade

As entidades que reúnem as grandes empresas de comunicação no Brasil usam e abusam da palavra "censura" para demonizar o debate sobre a regulação da mídia. No entanto, são os seus veículos que praticam diariamente a censura escondendo da população as práticas de regulação adotadas há anos em países apontados como modelos de democracia. Conheça dez dessas regras que não são mencionadas pelos veículos da chamada "grande" imprensa brasileira.

Marco Aurélio Weissheimer

O debate sobre regulação do setor de comunicação social no Brasil, ou regulação da mídia, como preferem alguns, está povoado por fantasmas, gosta de dizer o ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Franklin Martins. O fantasma da censura é o frequentador mais habitual, assombrando os setores da sociedade que defendem a regulamentação do setor, conforme foi estabelecido pela Constituição de 1988.

Regulamentar para quê? – indagam os que enxergam na proposta uma tentativa disfarçada de censura. A mera pergunta já é reveladora da natureza do problema. Como assim, para quê? Por que a comunicação deveria ser um território livre de regras e normas, como acontece com as demais atividades humanas? Por que a palavra “regulação” causa tanta reação entre os empresários brasileiros do setor?

O que pouca gente sabe, em boa parte por responsabilidade dos próprios meios de comunicação que não costumam divulgar esse tema, é que a existência de regras e normas no setor da comunicação é uma prática comum naqueles países apontados por esses empresários como modelos de democracia a serem seguidos.

O seminário internacional Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídias, realizado em Brasília, em novembro de 2010, reuniu representantes das agências reguladoras desses países que relataram diversos casos que, no Brasil, seriam certamente objeto de uma veemente nota da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da Associação Brasileira de Emissoras deRádio e Televisão (ABERT) denunciando a tentativa de implantar a censura e o totalitarismo no Brasil.

Ao esconder a existências dessas regras e o modo funcionamento da mídia em outros países, essas entidades empresariais é que estão praticando censura e manifestando a visão autoritária que tem sobre o tema. O acesso à informação de qualidade é um direito. Aqui estão dez regras adotadas em outros países que os barões da mídia brasileira escondem da população:

1. A lei inglesa prevê um padrão ético nas transmissões de rádio e TV, que é controlado a partir de uma mescla da atuação da autorregulação dos meios de comunicação ao lado da ação do órgão regulador, o Officee of communications (Ofcom). A Ofcom não monitora o trabalho dos profissionais de mídia, porém, atua se houver queixas contra determinada cobertura ou programa de entretenimento. A agência colhe a íntegra da transmissão e verifica se houve algum problema com relação ao enfoque ou se um dos lados da notícia não recebeu tratamento igual. Após a análise do material, a Ofcom pode punir a emissora com a obrigação de transmitir um direito de resposta, fazer um pedido formal de desculpas no ar ou multa.

2. O representante da Ofcom contou o seguinte exemplo de atuação da agência: o caso de um programa de auditório com sorteios de prêmios para quem telefonasse à emissora. Uma investigação descobriu que o premiado já estava escolhido e muitos ligavam sem chance alguma de vencer. Além disso, as ligações eram cobradas de forma abusiva. A emissora foi investigada, multada e esse tipo de programação foi reduzida de forma geral em todas as outras TVs.

3. Na Espanha, de 1978 até 2010, foram aprovadas várias leis para regular o setor audiovisual, de acordo com as necessidades que surgiam. Entre elas, a titularidade (pública ou privada); área de cobertura (se em todo o Estado espanhol ou nas comunidades autônomas, no âmbito local ou municipa); em função dos meios, das infraestruturas (cabo, o satélite, e as ondas hertzianas); ou pela tecnologia (analógica ou digital).

4. Zelar para o pluralismo das expressões. Esta é uma das mais importantes funções do Conselho Superior para o Audiovisual (CSA) na França. O órgão é especializado no acompanhamento do conteúdo das emissões televisivas e radiofônicas, mesmo as que se utilizam de plataformas digitais. Uma das missões suplementares e mais importantes do CSA é zelar para que haja sempre uma pluralidade de discursos presentes no audiovisual francês. Para isso, o conselho conta com uma equipe de cerca de 300 pessoas, com diversos perfis, para acompanhar, analisar e propor ações, quando constatada alguma irregularidade.

5. A equipe do CSA acompanha cada um dos canais de televisão e rádio para ver se existe um equilíbrio de posições entre diferentes partidos políticos. Um dos princípios dessa ação é observar se há igualdade de oportunidades de exposição de posições tanto por parte do grupo político majoritário quanto por parte da oposição.

6. A CSA é responsável também pelo cumprimento das leis que tornam obrigatórias a difusão de, pelo menos, 40% de filmes de origem francesa e 50% de origem européia; zelar pela proteção da infância e quantidade máxima de inserção de publicidade e distribuição de concessões para emissoras de rádio e TV.

7. A regulação das comunicações em Portugal conta com duas agências: a Entidade reguladora para Comunicação Social (ERC) – cuida da qualidade do conteúdo – e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), que distribui o espectro de rádio entre as emissoras de radiodifussão e as empresas de telecomunicações. “A Anacom defende os interesses das pessoas como consumidoras e como cidadãos.

8. Uma das funções da ERC é fazer regulamentos e diretivas, por meio de consultas públicas com a sociedade e o setor. Medidas impositivas, como obrigar que 25% das canções nas rádios sejam portuguesas, só podem ser tomadas por lei. Outra função é servir de ouvidoria da imprensa, a partir da queixa gratuita apresentada por meio de um formulário no site da entidade. As reclamações podem ser feitas por pessoas ou por meio de representações coletivas.

9. A União Européia tem, desde março passado, novas regras para regulamentar o conteúdo audiovisual transmitido também pelos chamados sistemas não lineares, como a Internet e os aparelhos de telecomunicação móvel (aqueles em que o usuário demanda e escolhe o que quer assistir). Segundo as novas regras, esses produtos também estão sujeitos a limites quantitativos e qualitativos para os conteúdos veiculados. Antes, apenas meios lineares, como a televisão tradicional e o rádio, tinham sua utilização definida por lei.

10. Uma das regras mais importantes adotadas recentemente pela União Europeia é a que coloca um limite de 12 minutos ou 20% de publicidade para cada hora de transmissão. Além disso, as publicidades da indústria do tabaco e farmacêutica foram totalmente banidas. A da indústria do álcool são extremamente restritas e existe, ainda, a previsão de direitos de resposta e regras de acessibilidade.

Todas essas informações estão disponíveis ao público na página do Seminário Internacional Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídias. Note-se que a relação não menciona nenhuma das regras adotadas recentemente na Argentina, que vem sendo demonizadas nos editoriais da imprensa brasileira. A omissão é proposital. As regras adotadas acima são tão ou mais "duras" que as argentinas, mas sobre elas reina o silêncio, pois vêm de países apontados como "exemplos a serem seguidos" Dificilmente, você ouvirá falar dessas regras em algum dos veículos da chamada grande imprensa brasileira. É ela, na verdade, quem pratica censura em larga escala hoje no Brasil.

Reproduzido de Carta Maior
11 nov 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

"Evitar que os cidadãos pensem é uma tarefa permanente dos media"...



O mundo à beira do caos*


Miguel Urbano Rodrigues


A crise do capitalismo é tão profunda que até os líderes dos EUA e da União Europeia e os ideólogos do neoliberalismo assumem essa realidade. Estão alarmados por não enxergarem uma solução que possa deter a corrida para o abismo. Esforçam-se sem êxito para que apareça luz no fim do túnel.

Apesar das contradições existentes, os EUA e as grandes potências da União Europeia puseram fim às guerras interimperialistas – como a de 1914-18 e a de 1939-45 – substituindo-as por um imperialismo colectivo, sob a hegemonia norte-americana, que as desloca para países do chamado Terceiro Mundo submetidos ao saque dos seus recursos naturais.

Mas a evolução da conjuntura mundial demonstra também com clareza que a crise do capital não pode ser resolvida no quadro de uma «transnacionalização global», tese defendida por Toni Negri e Hardt no seu polémico livro em que negam o imperialismo tal como o definiu Lenine. Entre os EUA e a União Europeia (e os países emergentes da Ásia e da América Latina) existe um abismo histórico que não foi nem pode ser eliminado em tempo previsível.

A crescente internacionalização da gestão não desemboca automaticamente na globalização da propriedade. O Estado transnacional, a que aspiram uma ONU instrumentalizada, o FMI, o Banco Mundial e a OMC é ainda uma aspiração distante do sistema de poder (*).

O caos em que o mundo está cair ilumina o desespero do capital perante a crise pela qual é responsável.

A ascensão galopante da direita neoliberal ao governo em países da União Europeia ressuscita o fantasma da ascensão do fascismo na Republica de Weimar. A Historia não se repete porem da mesma maneira e é improvável que a extrema-direita se instale no Poder no Velho Mundo. Mas a irracionalidade do assalto à razão é uma realidade.

O jogo do dinheiro nas bolsas é hoje muito mais importante na acumulação de gigantescas fortunas do que a produção. O papel dos «mercados» – eufemismo que designa o funcionamento da engrenagem da especulação nas manobras do capital – tornou-se decisivo no desencadeamento de crises que levam à falência países da União Europeia. Uma simples decisão do gestor de «uma agência de notação» pode desencadear o pânico em vastas áreas do mundo.

O surto de violência em bairros degradados de Londres, Birmingham, Manchester e Liverpool alarma a Inglaterra de Cameron e motiva nas televisões e jornais ditos de referência torrentes de interpretações disparatadas de sociólogos e psicanalistas que falam como porta-vozes da classe dominante.

Em Washington, congressistas influentes manifestam o temor de que, o «fenómeno britânico» alastre aos EUA e, nos guetos das suas grandes cidades, jovens latinos e negros imitem os das minorias da Grã Bretanha, estimulados por mensagens e apelos no Twitter e no Facebook.

Mas enquanto a pobreza e a miséria aumentam, incluindo nos países mais ricos, a crise não afecta os banqueiros e os gestores das grandes empresas. Segundo a revista «Fortune», as fortunas de 357 multimilionários ultrapassam o PIB de vários países europeus desenvolvidos.

Nos EUA, na Alemanha, na França, na Itália os detentores do poder proclamam que a democracia política atingiu um patamar superior nas sociedades desenvolvidas do Ocidente. Mentem. A censura à moda antiga não existe. Mas foi substituída por um tipo de manipulação das consciências eficaz e perverso. Os factos e as notícias são seleccionados, apresentados, valorizados ou desvalorizados, mutilados e distorcidos, de acordo com as conveniências do grande capital. O objectivo é impedir os cidadãos de compreender os acontecimentos de que são testemunhas e o seu significado.

Os jornais e as cadeias de televisão nos EUA, na Europa, no Japão, na América Latina dedicam cada vez mais espaço ao «entretenimento» e menos a grandes problemas e lutas sociais e ao entendimento do movimento da Historia profunda.

Os temas impostos pelos editores e programadores – agentes mais ou menos conscientes do capital – são concursos alienantes, a violência em múltiplas frentes, a droga, o crime, o sexo, a subliteratura, o quotidiano do jet set, a vida amorosa de príncipes e estrelas, a apologia do sucesso material, as férias em lugares paradisíacos, etc.

Evitar que os cidadãos, formatados pela engrenagem do poder, pensem, é uma tarefa permanente dos media.

As crónicas de cinema, de televisao, a musica, a critica literária reflectem bem a atmosfera apodrecida do tipo de sociedade definida como civilizada e democrática por aqueles que, colocados na cúpula do sistema de poder, se propõem como aspiração suprema a multiplicar o capital.

Em Portugal surgiu como inovação grotesca um clube de pensadores; os debates, mesas redondas e entrevistas com dóceis comentadores, mascarados de «analistas», são insuportáveis pela ignorância, hipocrisia e mediocridade da quase totalidade desses serventuários do capital. Contra-revolucionários como Mario Soares, António Barreto, Medina Carreira, Júdice; formadores de opinião como Marcelo Rebelo de Sousa, um intoxicador de mentes influenciáveis que explica o presente e prevê o futuro como se fora o oráculo de Delfos; jornalistas his master voice, como Nuno Rogeiro e Teresa de Sousa; colunistas arrogantes que odeiam o povo português e a humanidade, como Vasco Pulido Valente, pontificam nos media imitando bruxos medievais, servindo o sistema em exercícios de verborreia que ofendem a inteligencia.

O Primeiro-ministro e o seu lugar-tenente Portas, exibindo posturas napoleónicas, pedem «sacrifícios» e compreensão aos trabalhadores enquanto, submissos, aplicam o projecto do grande capital e cumprem exigências do imperialismo.

Desde o inicio do primeiro governo Sócrates, o que restava da herança revolucionaria de Abril foi mais golpeado e destruído do que no quarto de século anterior.

Ao Portugal em crise exige- se o pagamento de uma factura enorme da crise maior em que se afunda o capitalismo.

Nos EUA, pólo hegemónico do sistema, o discurso do Presidente Obama, despojado das lantejoulas dos primeiros meses de governo, aparece agora como o de um político disposto a todas as concessões para permanecer na Casa Branca. A sua ultima capitulação perante o Congresso estilhaçou o que sobrava da máscara de humanista reformador. Para que o Partido Republicano permitisse aumentar de dois biliões de dólares o tecto de uma divida publica astronomica- já superior ao Produto Interno Bruto do país – aceitou manter intocáveis os privilégios indecorosos usufruídos por uma classe dominante que paga impostos ridículos e golpear duramente um serviço de saúde que já era um dos piores do mundo capitalista. A contrapartida da debilidade interior é uma agressividade crescente no exterior.

Centenas de instalações militares estadounidenses foram semeadas pela Ásia, Europa, América Latina e África.

Mas «a cruzada contra o terrorismo» não produziu os resultados esperados. As agressões americanas aos povos do Iraque e do Afeganistão promoveram o terrorismo em escala mundial em vez de o erradicar. Crimes monstruosos foram cometidos pela soldadesca americana no Iraque e no Afeganistão. O Congresso legalizou a tortura de prisioneiros. A «pacificação do Iraque», onde a resistência do povo à ocupação é uma realidade não passa de um slogan de propaganda. No Afeganistão, apesar da presença de 140 000 soldados dos EUA e da NATO, a guerra está perdida.

Os bombardeamentos de aldeias do noroeste do Paquistão por aviões sem piloto, comandados dos EUA por computadores, semeiam a morte e a destruição, provocando a indignação do povo daquele país.

O bombardeamento da Somália (onde a fome mata diariamente milhares de pessoas) por aviões da USAF, e de tribos do Iémen que lutam contra o despotismo medieval do presidente Saleh tornou-se rotineiro. Como sempre, Washington acusa as vítimas de ligações à Al Qaeda.

Na África, a instalação do AFRICOM, um exército americano permanente, e a agressão da NATO ao povo da Líbia confirmam a mundialização de uma a estratégia imperial.

O terrorismo de Estado emerge como componente fundamental da estratégia de poder dos EUA.

Obviamente, Washington e os seus aliados da União Europeia, tentam transformar o crime em virtude. Os patriotas que no Iraque, no Afeganistão, na Líbia resistem às agressões imperiais são qualificados de terroristas; os governos fantoches de Bagdad e Kabul estariam a encaminhar os povos iraquiano e afegão para a democracia e o progresso; o Irão, vítima de sanções, é ameaçado de destruição; o aliado neofascista israelense apresentado como uma democracia moderna.

A perversa falsificação da Historia é hoje um instrumento imprescindível ao funcionamento de uma estratégia de poder monstruosa que, essa sim, ameaça a Humanidade e a própria continuidade da vida na Terra.

O imperialismo acumula porem derrotas e os sintomas do agravamento da crise estrutural do capitalismo são inocultáveis.

O capitalismo, pela sua própria essência, não é humanizável. Terá de ser destruído. A única alternativa que desponta no horizonte é o socialismo. O desfecho pode tardar. Mas a resistência dos povos à engrenagem do capital que os oprime cresce na Ásia, na Europa, na América Latina, na África. Eles são o sujeito da História e a vitoria final será sua.

Vila Nova de Gaia, 15 de agosto de 2011.

1 - Estes temas são tratados em profundidade pelo economista argentino Claudio Katz num livro a ser editado brevemente


* Este artigo foi publicado no “Avante!” nº 1969, de 25.08.2011


Reproduzido do Diario.Info
26 ago 2011.


Grifos de Filosomídia

Leia outros artigos de Miguel Urbano Rodrigues, um dos editores do Diario.Info, clicando aqui.



Vídeo de 05 jun 2008.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Acredita, olha bem alto que nem criança...


A vida chama-te

Maria José dos Santos Leite*

Amigo conhecido, desconhecido
Peregrino na vida e sua caminhada,
Abre o coração,vem, canta comigo,
Solta tua alegria, vem dar boa risada.

A Vida Chama-te
Vê os pássaros, vivem livres sem drama,
À alvorada dão as mais belas canções,
Cumprem sua função e nenhum reclama.
Na simplicidade do ser exercem suas missões.

A Vida Chama-te
Abra teu coração para a beleza infinita,
E verás como Viver é benção bendita.
Vem amigo voar na dança do Universo,
Dá-me a mão vem voar, eu dou-te este verso.

A vida chama-te
Para voares livre e feliz, olha em frente
O ontem já o foi, agradece-lhe o que passou.
Na tua vida és herói, agora tudo recomeçou,
Vem entrega-te cheio confiança e fé ardente.

A Vida Chama-te
Abre os braços, vem voar docemente,
A Vida acontece num bailado sem fim,
É a dança da Vida que alegremente
Te está a chamar, vem confia em mim.

A vida chama-te
Com toda a sua doçura e cheia de magia,
Amigo vem, dança comigo, usa a confiança,
Solta tua Luz, olha a Vida cheia de poesia,
Acredita, olha bem alto que nem criança

A Vida Chama-te
Tão longa e tão curta esta passagem,
Também é cheia de cor matizada,
Que mais parece uma miragem
Que temos que abraçar a bela mensagem.

A vida chama-te
Liberta-te das amarras do dever ser
Com Amor vem cantar uma nova canção,
Neste abraço universal vem Viver,
Entrega-te à Luz que está em teu coração.

A Vida Chama-te
Para com ardor e alegria viveres,
Vem-lhe agradecer, deixa-te abraçar
Pela Luz, Amor, para a dor venceres
Num imenso abraço fraterno, a Humanidade Amar.

Poema dedicado a todo o Irmão que se sente perdido,
pensando que a vida não tem sentido.
É só deixar acontecer, e com alegria viver.

14 de junho de 2011

* Escritora, poeta, PORTUGUESA, de alma e coração bem português! E que ama este lindo jardim, este grande e belo pedaço de terra à beira mar plantado!
Gaia, Porto, Portugal.