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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

STF derruba vinculação horária à classificação indicativa


Infelizmente, no mesmo dia do grande golpe político-jurídico, "caiu" a Classificação Indicativa...

Festa nas empresas dos meios de (anti)comunicação hegemônicos que deitarão e rolarão de agora em diante...

Preparem-se para a perda de outros direitos duramente conquistados... pois para golpistas de todos os matizes e em todos os lugares, as crianças que se danem!

Leia mais:

STF derruba vinculação horária à classificação indicativa; veja o que muda

Por Gabriel Vaquer

Num julgamento que acaba de ocorrer nesta quarta-feira (31/08/2016), o Supremo Tribunal Federal derrubou a vinculação horária à classificação indicativa nas emissoras de televisão.

O julgamento começou por volta das 17h, com o voto do ministro Teori Zavaski, que pediu vista na sessão anterior, acontecida em junho. Teori votou com o ministro Dias Tóffili, relator do projeto, e disse que a lei era inconstitucional, já que é "classificação indicativa, não impositiva". Com isso, o placar ficou em 5 a 1.

O voto decisivo foi do ministro Celso de Mello, que após um longo discurso, afirmou que "a TV não pode se responsabilizar pela irresponsabilidade de progenitores com seus filhos". O placar ficou 6 a 1. Como são 11 ministros, a maioria miníma para a derrubada foi atingida.

O STF, no decorrer da sessão, concordou em dizer que o debate é amplo, mas que a televisão não pode sofrer a censura que sofre no atual momento.

O presidente Ricardo Lewandowski disse que, para aprofundar o assunto, um amplo debate precisa ser feito, mas concordou com o relator. O resultado ficou em 7 a 1.

Como três ministros se abstiveram, o julgamento terminou e a vinculação horária à classificação indicativa tornou-se inconstitucional, como queria as emissoras de televisão.

Agora, para a medida valer seriamente, é preciso publicar o acordão no Diário Oficial da União, o que deve acontecer nos próximos dias.

A ação não cabe recurso e é definitiva, já que o STF é o maior órgão da Justiça Brasileira. A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV), principal interessada no caso, ainda não se pronunciou sobre o assunto, nem qualquer canal aberto de TV.

O que muda?

A partir de agora, a classificação indicativa vira apenas indicativa de fato. Ou seja, o programa ou novela é obrigado a ter uma, mas não precisa ser exibido necessariamente na faixa recomendada pelo Ministério da Justiça.

Um exemplo: a faixa "não recomendada para menores de 12 anos" só podia ser exibida a partir das 20h impreterivelmente.

Agora, esta novela ou programa pode ser mostrado em qualquer horário, sem que a emissora seja multada ou tenha problemas jurídicos - só se ultrapassar os limites, o que será julgado por órgãos como o Ministério Público.

O que vai acontecer é o bom senso das emissoras. Lógico que isso dá mais liberdade, por exemplo, para edição de novelas e séries no horário da tarde.

O que se espera, e o Supremo Tribunal Federal deixou claro, é que não aconteçam abusos, como ocorreram nos anos 90, com "Banheira do Gugu" às 16h, só para citar um caso.

Ganham as emissoras, que terão mais liberdade para reprises da tarde. A Record é um canal que pode comemorar. Sua reprise de "Chamas da Vida", novela que tinha classificação de "não recomendada para menores de 14 anos", foi retalhada, e criticada pelo público.

Outra trama com forte apelo de ação, "Vidas em Jogo", que será a substituta de "Chamas", deve ser mostrada sem maiores problemas, se o canal assim desejar.

Além disso, a chamada Rede Fuso, que apresenta programação atrasada para estados do Norte e Nordeste no horário de verão, pode terminar.

Sua principal razão de existência era a vinculação horária da classificação indicativa, que obrigava que novelas das 21h da Globo, por exemplo, com selo de "não recomendada para menores de 14 anos", fosse exibida depois das 21h em horário local também. Com a inconstitucionalidade, as tramas podem ir ao ar antes desta faixa.

Reproduzido de Na Telinha

31 ago 2016

sábado, 23 de maio de 2015

Publicidade infantil: Direitos da criança ante o carrasco


Vídeo da audiência pública sobre o PL 5.921/2001 (publicidade infantil) na CCJC da Câmara Federal, "semi-transmitido" ao vivo em 21/05/2015

Publicidade infantil: Direitos da criança ante o carrasco

Na sessão/vídeo da audiência pública, o quadro lá no fundo da sala é bem simbólico para essa "situação" da luta pelos direitos da criança contra os abusos do "mercado" e a "autorregulação", em especial ali na Câmara Federal: Tiradentes ante o carrasco, 1941 - Rafael Falco (Oran, 1885- São Paulo 1967) óleo sobre tela, 70 x 55 cm.

Morreu o Joaquim José da Silva Xavier. Os podres poderes de todos os tempos só fazem isso: matar. Então, nessa linha de podridão, é fácil acabar com os direitos da criança, liberar geral a publicidade infantil, reduzir a maioridade penal cada vez mais, mercantilizar a educação etc.

Além da transmissão ao vivo (on line) constantemente interrompida, e depois transmitida sem áudio, nem no título do vídeo a Câmara Federal "facilita" para a localização do tema em questão.

"Ou (re)inventamos, ou estamos perdidos"...

Comissão de “Constituição”, “Justiça e “Cidadania” arrastando desde 2001 um Projeto de Lei que defende os direitos da criança? Até que ponto os nobres deputados não representam mais a vontade do povo e, sim, as determinações do “mercado”?

Não é dever da Câmara Federal observar, proteger e defender a Constituição Federal?

“Art. 227 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”

Os “donos do mercado” invocam a “liberdade de expressão” para fazer publicidade mercadológica dirigida às crianças, de forma abusiva, como bem entendem. E defendem uma autorregulação entre as empresas e agências de publicidade, enquanto muitos casos abusivos são cometidos.

De conformidade com o artigo 227 da Constituição Federal, o “Estado” na pessoa da Câmara dos Deputados está descumprindo o seu dever. Então, cabe a outras instâncias desse “Estado” (como a Resolução 163 do CONANDA/2014) à “Família” e à “Sociedade” lutar pelos direitos desrespeitados na abusividade da propaganda mercadológica dirigida às crianças.

Essa sessão/vídeo entra para a história, e eu sugiro um título isso: Publicidade infantil: Direitos da criança ante o carrasco

Leo Nogueira Paqonawta

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Classificação Indicativa não é censura


#ClassificaçãoIndicativa

Você sabia que a classificação indicativa surgiu como uma resposta à ditadura militar, em favor da liberdade de expressão e da proteção aos direitos da criança e do adolescente? Pesquisa revela que a maioria das pessoas concorda com política de classificação indicativa do Ministério da Justiça.

E você. O que acha?

Reproduzido de Ministério da Justiça . Facebook
14 dez 2014

Saiba mais:

Pesquisa revela avanços na legislação sobre classificação indicativa

Processo de construção democrático garantiu que a política do MJ fosse unanimidade entre os entrevistados

Brasília, 11/12/14 – Uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas mostra que 94% dos entrevistados consideram a política de classificação indicativa do governo federal importante ou muito importante, e 71% acham muito importante que as emissoras de TV aberta respeitem a vinculação horária. Esta e outras pesquisas, realizadas no âmbito de cooperação técnica entre a Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) e a Unesco, foram divulgadas nesta quinta-feira (11) durante o Encontro da Classificação Indicativa, no Ministério da Justiça.

O secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, falou sobre o processo de criação da Classificação Indicativa do MJ e da importância da política para a proteção dos direitos da criança e do adolescente. “A classificação surgiu como uma resposta à ditadura militar, em favor da liberdade de expressão e da proteção aos direitos da criança e do adolescente. E em sua modernização, foi feita sob consulta à população. Ou seja, é uma política feita e aprovada pelo povo, para sua proteção”.

A juíza Jane Reis proferiu a palestra sobre liberdade de expressão na qual abordou a questão da vinculação horária na TV aberta. Segunda ela, o conceito de liberdade de expressão consagrado pela Constituição de 1988 em geral tem prevalência sobre outros direitos, mas nem sempre. “A impossibilidade de o Estado restringir o horário de exibição de programas, por exemplo, é uma grave ameaça à segurança de crianças e adolescentes”, conclui a juíza.

Pesquisas

Além da pesquisa do Ipesp, foram apresentados os resultados dos trabalhos como “A percepção de pais e de usuários adolescentes e pré-adolescentes de jogos eletrônicos sobre as categorias da classificação indicativa no Brasil”, feita pelo Instituto Signates; “Classificação Indicativa: elementos históricos-jurídicos da política, tribunais e experiências internacionais”, da FGV-SP, que chama a atenção para a baixa taxa de judicialização da política de Classificação Indicativa; e “Problematização dos desafios regionais de implementação de Política Nacional de Classificação Indicativa”, do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), da FGV-Rio, que revelou que há um baixíssimo índice de descumprimento horário nas retransmissoras em relação à programação nacional.

Durante o evento também foi lançado um curso de educação à distância da Classificação e Cadernos Temáticos com artigos sobre a experiência da classificação indicativa, liberdade de expressão e os direitos de crianças e adolescentes, os desafios e perspectivas da classificação indicativa e novas mídias, entre outros temas.

Acesse os resultados das pesquisas:


Reproduzido de Ministério da Justiça
14 dez 2014

Conheça a Pesquisa "Classificação Indicativa - o comportamento das crianças/adolescentes e dos pais/responsáveis em relação ao uso das mídias" (Dez 2014), clicando aqui.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Campaña Boliviana por el Derecho a la Educación: monitoreo de prensa escrita con temas educativos


Campaña Boliviana por el Derecho a la Educación

Estimad@s compañeras y compañeros:

La Campaña Boliviana por el Derecho a la Educación (CBDE), pone a su disposición, el monitoreo de prensa escrita, con temas educativos, que se realiza a través del internet en los siguientes medios: El Diario, La Razón, Cambio, Página Siete, La Prensa, Correo del Sur, Los Tiempos, Opinión, La Patria, El Potosí, El País, El Deber, Agencia de Noticias Fides (ANF), Erbol, Oxígeno y el portal del Ministerio de Educación, Ministerio de Justicia y la página Oficial de la UNESCO, convirtiéndose éstos en nuestra primera fuente documental de información.

Igualmente ponemos a su disposición el análisis de la tendencia de noticias coyunturales y la agenda mediática en materia educativa ("teoría del establecimiento de la agenda"):

. Durante las jornadas del 26 al 28 de julio, la tendencia en la agenda mediática respecto a la coyuntura en el área de educación nos señala una priorización por parte de los medios de comunicación escrita a la noticia sobre el ingreso de la primera alumna mujer a la Unidad Educativa Simón Bolívar.

. Asimismo los medios destacaron la entrega de computadoras portátiles a estudiante de unidades educativas fiscales.

Confiamos en que este instrumento se convierta en una valiosa herramienta, para analizar el cumplimiento del derecho fundamental que tiene toda persona a recibir una “educación de calidad e inclusiva" en todos los niveles y espacios geográficos, así como el seguimiento a políticas educativas y a su implementación. El presente monitoreo tiene un formato dinámico que permite el ingreso al artículo fuente a través del enlace con el nombre del periódico al que corresponde.

También los y las invitamos a visitar nuestra página web

Muchas gracias por su atención,

CBDE

Recebido via e-mail de CBDE
29 jul 2014

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Lei "Menino Bernardo": Câmara aprova proibição de castigos físicos em crianças


Lei "Menino Bernardo"

Câmara aprova proibição de castigos físicos em crianças - Proposta vai para o Senado.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21/05/14) a redação final da proposta que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos (PL 7672/10). A proposta, que vinha sendo chamada de Lei da Palmada desde que iniciou a sua tramitação, vai se chamar agora “Lei Menino Bernardo”.

O novo nome foi escolhido em homenagem ao garoto gaúcho Bernardo Boldrini, de 11 anos, que foi encontrado morto no mês passado, na cidade de Três Passos (RS). O pai e a madrasta são suspeitos de terem matado o garoto.

O projeto, que inclui dispositivos no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), será analisado agora no Senado.

Segundo a proposta, os pais ou responsáveis que usarem castigo físico ou tratamento cruel e degradante contra criança ou adolescente ficam sujeitos a advertência, encaminhamento para tratamento psicológico e cursos de orientação, independentemente de outra sanções. As medidas serão aplicadas pelo conselho tutelar da região onde reside a criança.

Além disso, o profissional de saúde, de educação ou assistência social que não notificar o conselho sobre casos suspeitos ou confirmados de castigos físicos poderá pagar multa de 3 a 20 salários mínimos, valor que é dobrado na reincidência.

Debate

A tentativa de votar a proposta começou na manhã desta quarta. A primeira sessão realizada na Comissão de Constituição e Justiça durou três horas e foi suspensa por falta de um acordo entre os parlamentares. O debate foi acompanhado pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, e pela apresentadora de TV Xuxa Meneghel, que defende a medida.

À tarde, após uma reunião na Presidência da Câmara, os parlamentares chegaram a um acordo e alteraram o texto para deixar claro o que seria considerado castigo físico.
O texto em discussão definia castigo físico como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em sofrimento ou lesão à criança ou adolescente”. O relator da proposta, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), apresentou uma emenda acrescentando a expressão “sofrimento físico”. Assim, a definição para castigo é a seguinte: “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em sofrimento físico ou lesão à criança ou ao adolescente”.


Negociação

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, participou da reunião da CCJ. Ele destacou o empenho de todos na aprovação da proposta. "Rendo homenagem a todos que colaboraram para esse entendimento. Os que eram contrários, os de oposição, os outros, a bancada evangélica que foi sensível às alterações feitas. Todos colaboraram para que haja esse clima de consenso”, disse.

O deputado Alessandro Molon afirmou que as alterações no texto foram aprovadas por todos os partidos presentes na reunião com o presidente Henrique Alves. "Havia uma impressão de que apenas a palavra ‘sofrimento’ não traduzia aquilo que tinha sido debatido, aquilo que tinha sido decidido, acordado na comissão especial”, explicou.

O coordenador da bancada evangélica – que era contra a proposta –, deputado João Campos (PSDB-GO), explicou que os deputados obstruíram a votação da matéria para que partes do texto que não estavam claras pudessem ser corrigidas, evitando assim insegurança jurídica em relação ao projeto.

"Achamos que a definição de castigo e de tratamento cruel era imprecisa. Quando se define que o castigo físico está associado à crueldade ou comportamento degradante, o projeto precisa ser mais explícito. E aqui não tinha espaço, não tinha ambiente para a gente tentar contribuir para melhorar esse texto”, disse Campos.

Histórico

O projeto foi aprovado em 2011 por uma comissão especial da Câmara, que tinha como relatora a ex-deputada Teresa Surita (RR). O texto tramitava em caráter conclusivo e poderia ser remetido diretamente para o Senado, mas diversos deputados contrários à proposta tentaram levar o debate para o Plenário da Câmara.

Os parlamentares argumentavam que o texto interferia em direitos individuais dos pais e, por isso, deveria ser analisado também pelo Plenário. Foram apresentados vários recursos na Casa e até um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), pelo deputado Marcos Rogério (PDT-RO), contra a Mesa Diretora da Câmara, que confirmou a tramitação conclusiva da matéria.

Nas últimas semanas, o projeto vinha sendo alvo de polêmicas em diversas reuniões da CCJ, impedindo a votação de outras propostas na comissão.

O projeto foi objeto de enquete, que contabilizou mais de 40 mil votos, e de um videochat promovido pela Coordenação de Participação Popular da Câmara dos Deputados.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Karla Alessandra
Edição - Janary Júnior


21 mai 2014

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

"Prioridade Absoluta" para os direitos da criança


Prioridade Absoluta

Prioridade Absoluta é uma iniciativa do Instituto Alana criada para dar visibilidade e contribuir para a eficácia do artigo 227 da Constituição Federal, que coloca as crianças em primeiro lugar nos planos e preocupações da nação.

Reunimos neste site um arcabouço de conteúdo capaz de solucionar vários problemas que impactam a infância brasileira e que já estão contemplados em lei. São textos, pesquisas, artigos e sugestões de como atuar em, inicialmente, quatro áreas: Educação, Espaço PúblicoMídia e Comunicação e Sistema de Garantias.

Na seção Como fazer e em cada tema, o Prioridade Absoluta compartilha experiências de mobilização e de advocacy, além de modelos de carta, petições, denúncias, ações judiciais, entre outros, com o intuito de facilitar a atuação em prol das crianças.

Nossa missão é
Informar, sensibilizar e mobilizar as pessoas, especialmente operadores do direito, para que sejam defensoras e promotoras dos direitos das crianças nas suas comunidades, com prioridade absoluta.

Nossa visão é pela
Efetivação dos direitos e garantias de todas as crianças brasileiras.


Confira os vídeos do Prioridade Absoluta clicando aqui.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Fisiculturismo infantil: sim, isso existe!


Fisiculturismo infantil

SIM, isso existe.

As meninas nas fotos têm 10 anos. Têm rotinas pesadas de treinos e dieta especial, que privilegiam as proteínas.

Crianças, evidentemente, não completaram o seu desenvolvimento cognitivo, corporal, psicossocial. A dieta delas deve conter TODOS os nutrientes em proporção equilibrada.

As meninas precisam de oferta de GORDURA (ui! Que medo: gordura…) na alimentação para vários processos fisiológicos de desenvolvimento , principalmente para a síntese de hormônios femininos. Garotas com níveis limítrofes de gordura corporal dificilmente irão menstruar (menarca) e terão comprometimento sexual, muscular, ósseo, articular, cognitivo, emocional e possivelmente sofrerão déficit de crescimento.

Pessoas jovens e ADULTOS são (ou ao menos esperamos que sejam…) os indivíduos capazes de fazer decisões para suas vidas. Até lá, precisamos ZELAR pelo desenvolvimento infantil.

Tudo isso por quê? Estética? Porque é “bonito”? Para competir? Ganhar troféus? Para colocar numa estante?

Para alimentar desejos ALHEIOS? Fantasias ALHEIAS? Demandas ALHEIAS? Dos pais? Do treinador?

Achei interessante que colocam a menina numa posição idêntica à da boneca Barbie.


Reproduzido de Não Sou Exposição

15 nov 2013



terça-feira, 25 de junho de 2013

A mídia monstra pedagófila


A mídia monstra pedagófila

As “chamadas” durante a programação semanal no canal RBS SC já deixavam entrever o que viria pela frente com a matéria da repórter mirim falando de tendências na moda. Apresentada na noite do domingo dia (Programa Estudio Santa Catarina da RBS TV, madrugada de segunda, 03/06/13), as suspeitas se confirmaram, com a menina arremedando trejeitos das musas apresentadoras globais e catarinenses, entrevistando o que parecia ser dona de butique, ou personal stylist, bem ao gosto do mundo fashion que tem foco na criança como nicho do mercado de consumo, certamente desenfreado.

No final do mês o mesmo programa destaca a referida menina bonitinha opinando sobre o Fashion Kids num shopping center badalado da Ilha de Santa Catarina, evento produzido pela rede de comunicação. Dessa vez o programa destaca também outras crianças sendo maquiadas e se preparando para o desfile na passarela improvisada e espremida entre as escadas rolantes. Pais e presentes espocavam flashes dos pimpolhos sendo conduzidos pra lá e pra cá por moços e moças com ares de modelos fotográficos, enquanto a Mula Sem Cabeça do folclore popular travestida de personagem de campanha paralela da mesma emissora zanzava em volta dos toucadores empoados e do banner do “Educação precisa de respostas”.

Tema de artigos e vídeos indignados daqueles que protegem os direitos das crianças, a outra chamada campanha educativa da RBS TV nesses cenários de estúdio de TV se confundindo com o back stage dos desfiles de moda demonstra muito bem a verdadeira hipocrisia do discurso e da forma com que as mídias hegemônicas e monopólio fortemente protegido por grupo empresarial do sul do país.

Isso que vem pela confusão da doutrina midiática usando as figuras do folclore infantil, além da própria meninada como atrizes e atores de uma farsa educativa, deixa quantos pais, educadores e responsáveis de “antenas ligadas” frente ao ostensivo desrespeito aos direitos das crianças e adolescentes de ambas iniciativas da oligarquia dos donos dos meios de (anti)comunicação e (des)informação?

Nesses casos acima não é só a “educação” quem “precisa de respostas”, senão a própria “comunicação” é quem deve dar satisfação dos golpes que desfere contra a cidadania, contra o direito à informação de qualidade, visivelmente contra os direitos de dignidade de crianças e adolescentes vistos como consumidores mirins, como meninos e meninas no mundo do anti-lúdico mercado da diversão e do infotenimento como meios de desqualificação e negação de sua infância e juventude.

A rede de comunicação sem pé nem cabeça, e certamente sem coração, sabe muito bem o que, e como fazer a confusão dos sentidos, e enquanto enchemos seus bolsos com os rios de dinheiro que circulam nesse mundo de menininhas arremedando “gente grande” irresponsável – da educação e da comunicação – quem sai perdendo são as crianças e adolescentes no meio dessa insanidade a mídia metendo o nariz e a mão onde ela, se entende de tudo, no mínimo deve ser chamada para explicar o que não deve fazer: ser autoritária, mentirosa, abusadora de menores, pedagófila.

Da “comunicação” e suas (a)fundações com campanhas mentirosas, aos "profissionais"  mundo da moda, da propaganda e marketing  exigimos satisfações, porque a “monstra”, folclórica, caricata e abusada é ela. Aos “ansiosos” e "orgulhosos" pais que se extasiam com a criançada pintada como “gente adulta”, parece que deveriam ser, digamos, responsáveis, e responsabilizados pela des-humanidade e des-infancidade que reproduzem para seus filhos e filhas. Haja coração e bom senso, ou falta deles, enquanto tanto disparate é desfilado pelas mídias em suas telas, e na tela da vida...

O dedinho indicador da campanha da RBS TV parece uma bofetada na cara das gentes iludidas desse mundo da coisificação de crianças e adolescentes promovido pelos virtualmente irresponsáveis donos das mídias. Entre tantos mal-feitos e des-entendimentos provocados por eles, e por seus prepostos apresentadores de notititícias deslizando na passarela da farsante tragi-comédia do stand up news nesses dilemas e dramas da vida, qual dedo, enfim, deveríamos lhes apontar?

Haja tarja preta pra rotular essas campanhas e suas arrogâncias para alertar aos "consumidores" desse mundinho apodrecido do que está na moda, na educação e na comunicação.

Tsc... tsc...


Leo Nogueira Paqonawta


Matérias em questão

. Waldir Rampinelli: Prêmio RBS de Educação é propaganda enganosa

SJSC
14 de maio de 2013

Link/Enlace:

. Waldir Rampinelli: Prémio RBS de Educação

IELA
19 de maio de 2013


. Evento de moda traz tendências infantis para SC

Estúdio Santa Catarina
RBS TV
23 de junho de 2013

Link/enlace vídeo:

. A repórter mirim Luísa Bastos confere as tendências de moda para mães e filhas

02 de junho de 2013
Programa Studio SC
RBS TV

Link/Enlace:

Outros vídeo de Luísa Bastos:

1) O Mundo Invisível - Galdino Estúdio
Youtube user galdinoestudioffcb

Frases finais do vídeo:
“Procure lembrar do mundo que só você viu um dia”
“Reencontre o seu eu, volte a ser criança”

Galdino Estúdio parece ser especializado em beldades para o mundo fashion, de crianças e adultos.

2) Natal Havan 2012
Youtube user Lojas Havan
Divulgado pela mãe de Luísa, Youtube Usuário denisembgs

3) Quimby - Summer 2012
Youtube Usuário aldinoestudioffcb

4) Quimby – Coleção de verão
Youtube Usuário Cristina Malhas
Produção de Galdino Estúdio

Divulgado pela mãe de Luísa, Youtube Usuário denisembgs

5) Hello Kitty | Hello Salon S/S 2012
Youtube Usuário Cristina Malhas

Outros vídeos:

. Institucional Cristina Malhas
Youtube Usuário Cristina Malhas

Frases pinceladas do vídeo:

“Valores como ética, excelência, gestão eficaz, inovação, lucratividade, respeito ao meio ambiente e valorização do ser humano são colocados em prática todos os dias na Cristina”.

“(Linha) Quimby, é voltada para a criança moderna, mais que ao mesmo tempo sabe ainda o que é brincar de faz de conta. Sabe que ela pode aquilo que ela quiser enquanto houver imaginação”.

. Tholokko & Tholokka - Winter 2012
Youtube Usuário galdinoestudioffcb
Crianças em situação de “namoro” e super maquiadas

. Primavera Verão 2013 Pakita e Only kids
Youtube Usuário  grupopakita
Crianças em situação de “poses de adultos” e sendo maquiadas

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Comunicação e direitos da criança e do adolescente


Comunicação e direitos da criança e do adolescente

Redação
Infonet
28/06/2012

Com o intuito de fortalecer o debate acerca da relação entre mídia e infância e oferecer subsídios técnicos aprofundados para a consolidação de políticas de comunicação com foco em crianças e adolescentes, acontecerá no próximo dia 03 de julho a Oficina Infância e Comunicação - Referências para o marco legal e as políticas públicas brasileiras, realizado pela ANDI – Comunicação e Direitos, pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos (SDH), com apoio da Rede ANDI Brasil, representada em Sergipe pelo Instituto Recriando.

O evento pretende atingir preferencialmente os delegados eleitos na IX Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Sergipe, de modo a sensibilizá-los e mobilizá-los, oferecendo-lhes subsídios para que fortaleçam o debate em torno das propostas com foco em temas referentes à relação entre comunicação e direitos da infância e da adolescência durante a IX Conferência Nacional DCA, que acontecerá de 11 a 14 de julho, em Brasília.

A oficina será ministrada pela Gerente do Núcleo de Qualificação e Relações Acadêmicas da ANDI, Suzana Varjão, e pelo jornalista do Portal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Raphael Gomes. Ambos são atores sociais com ampla experiência na temática Infância e Comunicação. A discussão será pautada pelos 10 eixos temáticos elencados na publicação, dentre elas educação para a mídia; regulação de exibição de imagens e identificação de crianças e adolescentes em conteúdos midiáticos; classificação indicativa e produção de conteúdo audiovisual de qualidade para este público. Na ocasião, será ainda lançada a publicação “Infância e Comunicação - Referências para o marco legal e as políticas públicas brasileiras”.

É importante frisar que além de Aracaju, outras nove capitais receberão as oficinas. O ciclo de debates vai culminar com o Seminário Nacional sobre Direitos da Infância e Regulação dos Meios, que ocorrerá em Brasília no segundo semestre deste ano. A proposta integra o projeto “Infância e comunicação: produzindo conhecimento para promover e proteger os direitos de crianças e adolescentes em sua interface com a mídia”, executado pela ANDI, com a parceria da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, e apoio da Rede ANDI Brasil.

Em Sergipe, o seminário terá início às 9h, no Hotel Parque das Águas, localizado na Rua professor Jugurta Feitosa, 400, Atalaia, Aracaju-SE. Para obter mais informações, entrar em contato com a equipe de Comunicação do Instituto Recriando, através dos telefones (79) 3246-5242 e 3246-5211.

Fonte: Ascom Instituto Recriando
Via clipping FNDC
28 jun 2012

terça-feira, 5 de junho de 2012

Los niños bilingües son los mejores en las multitareas


Los niños bilingües son los mejores en las multitareas

Un estudio publicado el martes por la revista Child Development prueba que los niños bilingües son más capaces de llevar a cabo distintas actividades al mismo tiempo que los que hablan un solo idioma, pero tardan más en desarrollar vocabulario.

Los psicólogos Raluca Barac y Ellen Bialystok, profesores de la Universidad York en Toronto (Canadá), realizaron una prueba con 104 niños de seis años anglófonos y compararon los resultados con niños de la misma edad que además de inglés hablan chino, francés o español, según el estudio publicado en la revista Child Development (Desarrollo Infantil).

En una prueba de atención, organización y planificación, se les pedía apretar una tecla de una computadora mientras que se les pasaban imágenes que figuraban animales o representaban colores.

Todos los niños respondieron con la misma velocidad cuando las respuestas se limitaban ya sea a animales, ya sea a colores solamente. Pero cuando se les pedía que pasaran de animales a colores únicamente, y presionaran un botón diferente, los bilingües fueron más rápidos en realizar el cambio.

“Los bilingües tienen en su mente dos juegos de reglas lingüísticas y su cerebro sabe aparentemente cómo ir y venir entre ellas, dependiendo de las circunstancias”, indicó Peggy McCardle, responsable de la Unidad de Desarrollo y Comportamiento del Niño en el Instituto estadounidense para la Salud Infantil y Desarrollo Humano (National Institute of Child Health and Human Development), que comandó el estudio.

 La superioridad parece limitarse a las multitareas. El estudio destacó que los niños sólo anglófonos fueron más eficientes en la prueba de vocabulario y gramática.

Fuente: La Razón

06 abr 2012

Nota de Filosomídia:

Journal Reference:

Raluca Barac, Ellen Bialystok. Bilingual Effects on Cognitive and Linguistic Development: Role of Language, Cultural Background, and Education. Child Development, 2012; DOI: 10.1111/j.1467-8624.2011.01707.x

Volume 83, Issue 2, pages 413–422, March/April 2012

Leia também:

Study suggests bilingual children switch tasks faster than speakers of one language

Children who grow up learning to speak two languages are better at switching between tasks than are children who learn to speak only one language, according to a study funded in part by the National Institutes of Health. However, the study also found that bilinguals are slower to acquire vocabulary than are monolinguals, because bilinguals must divide their time between two languages while monolinguals focus on only one.

Therapy Toronto 03 apr 2012

sábado, 5 de maio de 2012

Congreso Latinoamericano: “Del discurso a las prácticas por los derechos y deberes de niños, niñas y adolescentes y sus familias”


IV Congreso Latinoamericano de Niñez, Adolescencia y Familia

Este año el lema es “Del discurso a las prácticas por los derechos y deberes de niños, niñas y adolescentes y sus familias”.

Del 8 al 10 de Noviembre - Piura, Perú.

María Fontemachi, Presidenta de la Asociación Latinoamericana de Magistrados, Funcionarios, Profesionales y Operadores de Niñez, Adolescencia y Familia, tiene  el honor de convocarlos a participar del IV Congreso Latinoamericano de Niñez, Adolescencia y Familia que se realizará en  la Provincia de Piura, República del Perú, entre los días 8 y 10 de Noviembre de 2.012.

Este año el lema es "Del discurso a las prácticas por los derechos y deberes de niños, niñas y adolescentes y sus familias".

La Asociación Latinoamericana reúne a Magistrados, Funcionarios, Profesionales, Educadores, Docentes, Investigadores, Fuerzas de seguridad, Policias y Operadores que trabajan o están interesados en la problemática de la Niñez, Adolescencia y Familia.

QUEREMOS LOGRAR la capacitación y que el discurso de plasme en acciones, para lograr así el respeto pleno de los derechos humanos de niños, niñas, adolescentes y familias de América Latina.

Se han efectuado exitosamente tres Congresos cuya temática y conclusiones están plasmadas en la Página de la Asociación, www.alatinoamericana-naf.com, de una concurrencia muy importante, además de calificada y con gran vocación de servicio.

El Primer Congreso se realizó en la provincia de Mendoza, el Segundo en la Ciudad de Córdoba y el Tercero en la Triple Frontera, Iguazú – Misiones, asistiendo  representantes de Brasil, Bolivia, Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador,  Guatemala, México, Panamá, Paraguay, Perú, República Dominicana, Uruguay y Venezuela, más el país anfitrión, la República Argentina.

En este próximo IV Congreso se pretende analizar, reflexionar y evaluar la vigencia de los derechos humanos de los niños, niñas, adolescentes y familias con los siguientes ejes: Politicas y Pobreza, Familia y filiación, Justicia Restaurativa, Juicios por Jurado y delito adolescente, Adicciones, y seguiremos analizando los temas de Violencias,Trata de Personas, Indigenas y Derechos, con el objetivo de orientar políticas de estado, legislaciones, acciones, procedimientos judiciales y administrativos. Lograr la integración de distintas posturas, con el propósito final de alcanzar el respeto pleno de derechos en el marco de la Convención Internacional de los Derechos del Niño.

El Congreso cuenta con el aporte de magistrados, funcionarios, profesores, juristas, científicos y especialistas en Niñez, Adolescencia y Familia y sin duda repercutirá positivamente en la comunidad de Piura y en toda América Latina.

El Tercer Congreso fue declarado de Interés Nacional por la Presidencia de la Nación Argentina y luego de concluido, por resolución del Ministerio de Educación de la  Nación, de Interés Educativo.

El referente y representante de la Asociación Latinoamericana de Magistrados, Funcionarios,Profesionales y Operadores de Niñez, Adolescencia y Familia en Piura es el asociado, magistrado Dr. Roberto Palacios Márquez, miembro de la Corte Superior de Justicia de Piura, es el encargado de la gestión organizativa ante las instituciones de Piura y junto a los miembros de Comision Directiva Elmer Vera Castillo, Juan Carlos Montoya, los Asociados peruanos y todos los latinoamericsanos haremos  realidad este sueño.

Esperamos  la  inscripción  como Asociados  entrando  a la página de la Asociación www.alatinoamericana-naf.com de todos los que  creen que la integración y el cambio es posible y  así ayudarán al cumplimiento de  los objetivos  que plasma nuestro Estatuto de Constitución:

1. Promover la defensa de los derechos de los niños, niñas adolescentes, las familias latinoamericanas y de una justicia especializada e independiente.

2. Promover la integración latinoamericana de todas aquellas personas que tengan el objetivo común de trabajar por el respeto de los intereses de niños, niñas adolescentes y sus familias.

3. Establecer lazos entre jueces, magistrados, profesionales, operadores, y especialistas del mundo entero relacionados a la autoridad judicial, administrativa o de cualquier naturaleza que esté preocupada por la situación, la legislación, las acciones de protección de los niños, niñas, adolescentes y sus familias.

4. Difundir el conocimiento de los derechos y garantías comprendidos en las Convenciones Internacionales, especialmente la Convención Internacional de los Derechos del Niño y propiciar su efectiva inclusión en las legislaciones nacionales y locales, a favor de los niños, niñas, adolescentes y sus familias.

5. Estudiar a nivel latinoamericano e internacional todos los problemas que surjan del funcionamiento de las autoridades judiciales, administrativas, de los cuerpos de protección de la niñez, adolescencia y la familia, de las  organizaciones de protección de derechos, de las organizaciones de la sociedad civil y gubernamentales, para procurar su perfeccionamiento en pos de asegurar el respeto pleno de los derechos de los niños, niñas, adolescentes y sus familias, permitiendo el intercambio y la capacitación de los integrantes de la Asociación y de la sociedad en general.

6. Examinar la legislación diseñada o sancionada para la protección de los niños, niñas, adolescentes y sus familias, así como los variados sistemas existentes para la protección de los niños, niñas, adolescentes y familias en situación de vulnerabilidad, victimización y exclusión social, con miras al mejoramiento de aquellos, tanto a nivel de cada país como latinoamericano.

Lo primordial es lograr la capacitacion y el cambio de prácticas en la tarea diaria y lograr así el respeto pleno de los derechos humanos de niños, niñas adolescentes y las familias de América Latina.

En cada comisión se dictarán conferencias de los temas específicos de forma simultánea. LOS ESPERAMOS!!!.

Reproduzido da página do evento.