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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

14ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis abre inscrições para filmes


“O Balãozinho Azul” de Fauston da Silva (DF) foi o Melhor Filme – Júri Especial das Crianças em 2014

14ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis abre inscrições para filmes

Evento pioneiro no país contará com programação competitiva e não-competitiva, além de debates, encontros e palestras sobre o atual momento do audiovisual brasileiro para crianças.

A partir desta quinta-feira (08/01) estão abertas até 7 de março as inscrições para a 14ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, que ocorre no Teatro Governador Pedro Ivo Campos, de 5 a 14 de junho de 2015. Podem participar da seleção produções nacionais de todos os gêneros e formatos de curta-metragem, preferencialmente inéditas em Santa Catarina.

As obras serão exibidas na mostra competitiva e não-competitiva. Em uma parceria com a TV Brasil, o festival premia o Melhor Filme de Animação, de Ficção e a Melhor Série, escolhidos por um Júri Oficial, e também dá voz as crianças, com o Prêmio Especial escolhido pelo público infantil. Todos receberão o prêmio aquisição da TV Brasil no valor de R$ 5 mil.

O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis em:

Todo o processo é online, incluindo o envio dos filmes. A relação das obras selecionadas será divulgada no início de abril.

Os filmes inscritos e selecionados serão exibidos gratuitamente aos estudantes da rede pública e particular de ensino durante os dias de realização da Mostra e em mostras itinerantes em comunidades na Grande Florianópolis e outros municípios catarinenses.

Em 2014, por meio do Circuito Estadual de Cinema Infantil, o evento – um dos únicos no Brasil voltados à produção audiovisual com linguagem para crianças e adolescentes – atingiu cerca de 100 mil espectadores em todo o estado, com exibição de mais de 80 filmes da produção brasileira atual.

A Mostra, pioneira no país, promove o fortalecimento e a circulação do cinema brasileiro voltado às crianças e jovens e discute questões ligadas à educação, à cultura e ao audiovisual para a infância, além de promover uma ampla inclusão social. É uma realização da Lume Produções Culturais, com apoio do Núcleo de Ação Integrada e patrocinadores.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail
ou pelo telefone (48) 3065 5058.

08 jan 2015

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Regina de Assis: a relação das crianças contemporâneas com as mídias


Regina de Assis, educadora, fala sobre a relação das crianças contemporâneas com as mídias e sobre a importância da integração do audiovisual a conteúdos político-pedagógicos das escolas.

26 nov 2013

domingo, 4 de novembro de 2012

Produção audiovisual infantil brasileira está abandonada, diz produtora cultural



Produção audiovisual infantil brasileira está abandonada, diz produtora cultural

Carolina Gonçalves
Agência Brasil
18/09/2012

A população infantil consumidora de produtos audiovisuais brasileiros, como produções de cinema, está abandonada no Brasil. A avaliação é da produtora cultural Carla Esmeralda, que dirige o Festival Internacional de Cinema Infantil, ao lado da cineasta Carla Camurati, desde 2003.

No primeiro dia de debates do Fórum de Defesa e Promoção do Cinema Infantil Brasileiro, que integra a programação do 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Carla Esmeralda destacou que o problema no Brasil não está limitado à falta de recursos, mas também à falta de articulação das leis do audiovisual que regulam os investimentos.

“A partir do quanto se tem [recursos], podemos construir um novo mercado e desobstruir problemas que afetam o audiovisual infantil, como a distribuição das produções”, disse.

Segundo Carla Esmeralda, mercados como a Dinamarca e Holanda deveriam ser vistos como exemplo pelos brasileiros. A Dinamarca, por exemplo, destina 25% de todos os investimentos de audiovisual para as produções infantis. “É um país de 6 milhões de habitantes. Aqui devemos ter algo em torno de 25 milhões de crianças. É uma população imensa e você tem que legislar a favor dessa população”, disse.

No caso da Holanda, o chamado “filme familiar”, segmento voltado para pais, mães e filhos, reúne 500 mil espectadores, de acordo com a produtora cultural. “Temos que descobrir no Brasil qual é a nossa tendência. Temos que começar a fazer para entender qual a resposta das nossas crianças. Já vejo filmes brasileiros que as crianças gostam muito, as crianças brasileiras gostam muito de comédia, por exemplo”.

Carla Esmeralda acredita que o Festival Internacional de Cinema Infantil, criado em 2003, inspirou uma nova geração de cineastas e que o país precisa incentivar a criação de um mercado voltado para este público. “Já temos uma nova geração de cineastas que quer fazer filme para criança e 70% deles são homens”, disse.

Os debates em torno de temas como a distribuição e produção de filmes infantis no Brasil, eventos e festivais de cinema para esse público, mercado dos filmes de animação e as novas perspectivas para o segmento será concluído amanhã (19). As propostas apresentadas durante o fórum serão entregues, em um documento, aos representantes da Comissão de Educação e Cultura do Senado Federal, do Ministério da Cultura, do Ministério da Educação e à Presidência da República.

Além de alvo de discussões, o cinema infantil tem espaço garantido no Festival de Brasília, com local e horários específicos para as crianças conferirem curtas-metragens nacionais infantis. Conhecido como Festivalzinho, a programação foi inaugurada hoje, pela manhã, com o filme O Filho do Vizinho.

O curta-metragem de pouco mais de sete minutos, produzido no Distrito Federal e com direção de Alex Vidigal, mostra a história de Ronaldinho, um garoto que observa maravilhado as aventuras e as peripécias de um garoto chamado de várias formas por uma vizinhança enlouquecida com ele.

O Festivalzinho apresenta amanhã (19) Uma Estrela no Quintal, animação paulista de Danielle Divardin sobre Clarisse, uma menina de cinco anos cheia de imaginação que sonha em alcançar a estrela mais brilhante. Até o dia 21, serão exibidos 11 curtas na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, sempre às 10 horas.

Além das exibições no Teatro Nacional, que este ano, funciona como sede das mostras competitivas de longas-metragens ficção e documentário e de curtas-metragens de ficção, documentário e animação, os filmes que integram o circuito do Festivalzinho serão apresentados em espaços no entorno da capital, como Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Guará, Gama, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo 2, Samambaia, Sobradinho e Taguatinga.

Reproduzido de clipping FNDC
18 set 2012