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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Estudante de 7 anos manifesta a favor dos professores


Estudante de 7 anos manifesta a favor dos professores

Público foi modesto, mas menino diz que pretende continuar

Alexandro Barboza

O pequeno Ian Ainoã Duarte, de 7 anos, decidiu se mobilizar a favor dos professores em Campo Grande. Em um vídeo divulgado no Facebook, ele pede para que a prefeitura da Capital pague o teto salarial e evite a greve da Rede Municipal de Ensino. Também, nesta manhã, 5, o estudante da 1ª série, na companhia de colegas e pais se manifestaram em frente a Escola Municipal Elpídio Reis.

De acordo com a mãe do menino, a fotógrafa Kísie Ainoã, ele chegou em casa revoltado com a notícia e, um vídeo, gravado por sua tia, se espalhou pela internet. No vídeo, o menino questiona o fato da prefeitura arrecadar tanto dinheiro com impostos e alegar não ter dinheiro para pagar o teto dos professores. Ele ainda diz que pretendia mobilizar 24 pessoas mais alguns colegas de classe.

Munido de cartazes e ao lado dos colegas Rafael e Nicolas, Ian não conseguiu o público esperado nesta manhã, o que era uma preocupação da mãe, que auxiliou o filho na divulgação do protesto. “Fiquei com medo do protesto ser um fracasso e isso de certa forma frustrar o Ian, mas, novamente ele me surpreendeu. Ao final, ele me acalmou dizendo que o primeiro protesto é assim mesmo, e que nos próximos, que ele irá realizar, os resultados serão diferentes”, comenta a mãe. 

Sem esconder o orgulho do filho, Kísie disse ao Diário Digital que Ian nunca recebeu nenhum incentivo para entrar nestas causas sociais. “Tudo sempre parte do próprio Ian. Na vez do protesto pelos R$0,20 da passagem de ônibus, por exemplo, ele não chegou a ir às ruas, mas se pintou todo e fez o próprio protesto em casa”, completa.

Ainda segundo a mãe, o menino adora assistir tutorias e faz vídeo de tudo que costuma fazer, um sinal de que Ian ainda deve fazer parte de muitos movimentos por causas sociais. Tudo indica que o intitulado “Protesto a favor do cumprimento do Piso Salarial dos Professores em CG – MS”, foi apenas o primeiro passo do garoto.

Greve

Os professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) decidiram rejeitar a proposta do prefeito Gilmar Olarte e votaram pela greve. A votação ocorreu na última segunda-feira (3) na sede Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), durante uma Assembleia Geral que reuniu cerca de 800 servidores.

Os professores confirmaram o indicativo de greve, após rejeitar a proposta apresentada ontem pelo prefeito, onde afirmava que recebendo a Outorga Onerosa da Águas Guariroba, a prefeitura faria o pagamento retroativo de 8,46%, de uma só vez, até o dia 30 de novembro de 2014.

Segundo o sindicato, categoria cobra o cumprimento da lei municipal 5.189/2013 que determina a integralização do piso municipal, atualmente é de 1.564,97, ao piso nacional dos professores, de R$ 1.697,37. O início da greve está previsto para esta quinta-feira (6).

Reproduzido de Diário Digital
05 nov 2014



Comentário de Filosomídia:

Muito bem Ian!

Que alegria, que bacana, como você nos inspira a indignação e a agir pelo bem e pela justiça!

Taca-le pau com sua indignação, combatendo todas as injustiças, apoiando professores e crianças do Brasil e do mudo inteiro para que tenham excelentes escolas, excelentes condições de trabalho e estudo, excelentes recreios, bibliotecas, brinquedotecas, jardins, alimentação, saúde, quadras para práticas desportivas, piscina, brincadeiras e tudo o de bom que possamos imaginar para que as escolas sejam um lugar de belas descobertas para a vida, sempre com amizades queridas.

Sou professor de crianças dos Anos Iniciais e, conheço muitas crianças que também apoiam tudo isso pelo qual você está lutando com seus colegas. Realmente é muito estranho que os cidadãos e cidadãs - e principalmente as crianças - tenham seus direitos desrespeitados por autoridades públicas e, pior ainda, como se não fosse dever dessas autoridades fazer de tudo para que se cumprisse, por exemplo, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), a Declaração Universal dos Direitos das Crianças (1959), o piso salarial dos professores, que ainda é bem baixo...

Enfim, essa luta é difícil e, como você disse tranquilizando sua mãe, com o tempo mais e mais pessoas - a começar por seus colegas de escola - se unirão para defender, proteger e promover os direitos humanos e os direitos das crianças.

Muita força, ânimo, alegria e amor na sua vida, de seus familiares, professores e amigos.

Vamos nos falando, com mais professores e mais crianças, mais pais e mães, mais amigos até que todo mundo esteja vivendo com alegria, paz e amor.

Obrigado por compartilhar conosco o seu vídeo, e vamos compartilhando ele para que mais pessoas se juntem e apoiem essa luta!

Espero te encontrar em breve para bater um papo bem bacana, já que mesmo sendo professor também continuo estudando, agora no doutorado, para descobrir numa pesquisa os porquês de ser tão difícil ver, ouvir e falar com as crianças nas escolas, e perceber que pela imaginação delas (como a sua) poderíamos estar aprendendo e descobrindo um mundo melhor.

Espia aí como você vai nos ensinando a imaginar e a re-criar um mundo melhor, com tanta graça e alegria...

Um abraço agradecido estalando de orgulho por você e seus colegas.

Leo Nogueira Paqonawta

...

Postado no espaço de comentários do vídeo, Canal de Youtube de Ian Ainoã Duarte.

06 nov 2014

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A despolitização da política via meios de comunicação


Globo organiza o partido da despolitização da política

Por Milton Temer*

O Globo abriu, com destaque, a convocação para as manifestações anti-corrupção, prevendo cifras de participação significativa de militantes da “causa sem partidos”. Ou seja, transformaram meios que deveriam relatar os fatos em promotor de fatos a serem editorializados de acordo com sua visão conservadora e reacionária da sociedade.

Pois bem, reitero que estou fora. Fiz e faço combate contra a corrupção, e não me ocorre, ao longo de décadas, ter sentido apoio das organizações Globo. Pelo contrário. Indo ao momento significativo mais recente – o do processo de privatizações imposto pela vaga neoliberal que nos assolou durante o mandarinato tucano-pefelista de FHC: de que lado estiveram as organizações Globo? No apoio total ao que o insuspeito Elio Gaspari classificou, sem meias-palavras, como privataria.

Lembro ainda o dia em que, como deputado participante da Comissão Especial que discutia a emenda constitucional determinante da privatização das telecomunicações, me defrontava com o depoimento do então ministro José Serra na audiência pública previamente agendada. Não vou entrar nos detalhes do debate que com ele travei. Estão lá nos anais da Câmara as suas respostas quanto à necessidade de vender nosso patrimônio para nos livrarmos do compromisso da dívida pública, então em torno de R$ 60 bilhões, e que, a despeito da queima de bens estatizados na bacia das almas, se viu alçada a R$ 650 bilhões no fim do mandato que ele defendia.

Vou registrar apenas que, diante de tão importante depoimento, o relator da matéria – o probo deputado Geddel Vieira Lima (personagem do documentário “Geddel vai às compras”, produzido pela repetidora da TV Globo da Bahia, dirigida por Antonio Carlos Magalhães, e por ele distribuída para denunciar os malfeitos do referido personagem) – estava ausente. E a informação que então correu era de que sua ausência se devia a almoço tête-à-tête que então estaria tendo com Roberto Marinho, um dos principais mobilizadores da campanha pela privatização.

O que moveria, portanto, a Globo atual em tão nobre causa? Defender a transparência dos negócios envolvendo a res publica? Doce ilusão. O que move a vênus platinada é uma deliberada operação de despolitização da política. O que move a TV Globo é a conquista de corações e mentes de uma parte fundamental do eleitorado progressista, mas não filiado ou permanentemente ligado às lutas dos movimentos sociais ou dos partidos de esquerda, que não se venderam, nem se renderam, para uma ação organizada de desorganização exatamente dessas correntes de ação e pensamento progressista.

Promover no Brasil uma onda semelhante à que lamentavelmente varre povos de potências capitalistas, que se reúnem em manifestações pontuais e conjunturais, mas que, pela abstenção nos processos eleitorais, por justificado ceticismo, permitem à direita mais reacionária manter o controle absoluto das instituições, ditas republicanas, que realmente deliberam sobre seus destinos, através do modelo de sociedade que desenham com suas leis e decisões dos poderes Executivo e Judiciário.

Que ninguém se iluda. Participar desses movimentos, pode até ser. Mas com colunas específicas e faixas que expressem palavras-de-ordem emanadas dos partidos políticos que lutam contra o grande capital. Participar separadamente, a despeito de os “líderes” dessas “inorgânicas” pretenderem impedir, através da interdição de partidos políticos ou sindicatos combativos numa luta em torno dos temas que sempre lhes foram próprios, e agora se vêem ameaçados de propriedade indébita.

* Milton Temer é jornalista e ex-deputado federal

Reproduzido de Sul 21. . 19 out 2011

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Criança também participa de protesto em Wall Street


A Message From Occupied Wall Street
Day Five

Published 2011-09-22 07:51:42 UTC

This is the fifth communiqué from the 99 percent. We are occupying Wall Street.

On September 21st, 2011, Troy Davis, an innocent man, was murdered by the state of Georgia. Troy Davis was one of the 99 percent.

Ending capital punishment is our one demand.


On September 21st, 2011, the richest 400 Americans owned more wealth than half of the country's population.

Ending wealth inequality is our one demand.

On September 21st, 2011, four of our members were arrested on baseless charges.

Ending police intimidation is our one demand.

On September 21st, 2011, we determined that Yahoo lied about occupywallst.org being in spam filters.

Ending corporate censorship is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly eighty percent of Americans thought the country was on the wrong track.

Ending the modern gilded age is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly 15% of Americans approved of the job Congress was doing.

Ending political corruption is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly one sixth of Americans did not have work.

Ending joblessness is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly one sixth of America lived in poverty.

Ending poverty is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly fifty million Americans were without health insurance.

Ending health-profiteering is our one demand.

On September 21st, 2011, America had military bases in around one hundred and thirty out of one hundred and sixty-five countries.

Ending American imperialism is our one demand.

On September 21st, 2011, America was at war with the world.

Ending war is our one demand.


On September 21st, 2011, we stood in solidarity with Madrid, San Francisco, Los Angeles, Madison, Toronto, London, Athens, Sydney, Stuttgart, Tokyo, Milan, Amsterdam, Algiers, Tel Aviv, Portland and Chicago. Soon we will stand with Phoenix, Montreal, Cleveland and Atlanta. We're still here. We are growing. We intend to stay until we see movements toward real change in our country and the world.

You have fought all the wars. You have worked for all the bosses. You have wandered over all the countries. Have you harvested the fruits of your labors, the price of your victories? Does the past comfort you? Does the present smile on you? Does the future promise you anything? Have you found a piece of land where you can live like a human being and die like a human being? On these questions, on this argument, and on this theme, the struggle for existence, the people will speak. Join us.

We speak as one. All of our decisions, from our choice to march on Wall Street to our decision to continue occupying Liberty Square, were decided through a consensus based process by the group, for the group.


Reproduzido de Occupy Wall Street













Tumultos?

Leia também "99 Percenters Occupy Wall Street" (20 set 2011) por Amy Goodmann, clicando aqui.


Leia/veja mais das manifestações em Wall Street em "Truth Transmission", e "Facebook blocks Wall Street Protest Links"  clicando aqui.

sábado, 13 de agosto de 2011

BBC: outro jornalista surpreendido pelas declarações do entrevistado



BBC ou Globo: Lá, como cá, o jornalismo é o mesmo

"Não há diferença essencial entre a Rede Globo e a BBC. Os que querem “mídia” podem perder suas últimas ilusões liberalóides conservadoras. Nenhum jornalismo-que-há sempre será melhor que o jornalismo-que-há". Artigo assinado pelo coletivo Vila Vudu, reproduzido a partir do blog Redecastorphoto.

A matéria abaixo esteve no ar. Nunca aconteceria no Brasil, porque a Rede Globo nunca entrevista gente que seja realmente contra a posição da “mídia” e as convicções pessoais dos jornalistas.

Aliás, fazem todos muito bem, porque ouviriam o que não querem ouvir nem querem que ninguém ouça e vivem para impedir que as pessoas digam e, se alguém disser, para impedir que a opinião pública ouça. Mas o horror do jornalismo-que-há, que só existe para impor opiniões feitas, é muito parecido.

Para os que pensem que só a Rede Globo faz o que faz e que algum outro tipo de jornalismo-empresa seja algum dia possível ou pensável, aí vai bom exemplo de que a Rede Globo é, só, a pior do mundo, mas faz um mesmo e idêntico “jornalismo”, feito por jornalistas autistas, fascistas sinceros, absolutamente convictos de que “sabem mais”, só porque são donos da palavra e nunca ouvem o “outro lado”, sobretudo se o outro lado quiser falar DELES e das empresas para as quais trabalham.

O problema do mundo não é a Rede Globo (ou, pelo menos, não é mais a Rede Globo que a BBC). O problema do mundo é que o jornalismo (que é aparelho ideológico criado e mantido para uniformizar as opiniões e constituir mercados homogêneos, seja para o consumo uniforme de sabão em pó e remédio antipeido, seja para o consumo uniforme de ideias sobre ética e democracia e justiça) é o único dono da palavra social. Se se inventar mídia que não seja única dona, feudatária, da palavra social, acaba-se o jornalismo-que-há.

Leia a tradução e  assista ao vídeo via Portal Vermelho clicando aqui.

Trecho:

BBC: Posso interrompê-lo, por favor... O senhor está dizendo que não condena o que houve ontem? Que não está chocado com o que houve em nossa comunidade ontem à noite?

Entrevistado: É claro que não condeno! Por que condenaria? A coisa que mais me preocupa é que havia um jovem chamado Mark Dogan, tinha casa, família, irmãos, irmãs. E a poucos metros de sua casa, um policial rebentou sua cabeça com um tiro. 


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Os jovens "marginais" e "criminosos" para a Globo News e in-prensa em geral...


"Sociólogo surpreende GlobNews sobre jovens que protestam na Inglaterra. Sem achismo,mostra crise social grave, e a desonestidade de tratar como delinquente manifestações que, fossem em Caracas ou em Havana, seriam tratadas como ações de "corajosos jovens democratas".

Via Facebook, Milton Temer, Le Monde Diplomatique, Brasil de Fato etc.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dia Nacional de Agir: 4/4/2011 . “Unidos somos fortes. Estamos em todos os lugares”


Dia 4/4/2011*, nos EUA, em todo o país, no trabalho, na escola, nas comunidades, nas ruas, vamos nos manifestar e dizer aos eleitos que direitos dos trabalhadores também são direitos humanos.

“Unidos somos fortes. Estamos em todos os lugares”

Michigan? Ohio? Indiana? Ante os inaceitáveis ataques do governador Republicano Scott Walker contra os trabalhadores do setor público em Wisconsin, muitos norte-americanos perguntam-se qual será o próximo estado dos EUA a ser atacado. Mas, se se examinam esses ataques por governos locais ultraconservadores, como batalhas separadas, corre-se o risco de não ver o todo.

Quem examina o quadro geral vê que os mais recentes golpes da extrema direita dos EUA no plano estadual são parte de uma estratégia coordenada. Somados, os vários ataques contra os cidadãos norte-americanos no plano estadual compõem um movimento nacional.

Por: Amy Dean, Commondreams, Tradução: Vila Vudu
25/3/2010
Via Maria Frô . Ativismo é por aqui

Leia o texto completo no Maria Frô clicando aqui.

Dia 4 de abril completam-se 43 anos da morte de Martin Luther King Jr., assassinado em Memphis, em 1968.




sábado, 26 de março de 2011

Kids are United: Global Wave . International Student Movement


The "International Student Movement" is an independent platform for groups and activists around the world to exchange information, network and coordinate protests in our struggle against the increasing privatisation of education and for free emancipatory education for all!
O "Movimento Estudantil Internacional" é uma plataforma independente para grupos e ativistas de todo o mundo para trocar informações, colocar em rede e coordenar protestos em nossa luta contra a crescente privatização da educação e para a educação emancipatória gratuita para todos!





Para saber mais clique aqui.
International Student Movement, clique aqui.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Franco Berardi Bifo: ensinando insurreição e uma escola de revolta


“Franco Berardi, mais conhecido por Bifo (Bolonha/Itália, 1949) é um filósofo e agitador cultural italiano" (Wikipédia).

Conheci o trabalho de Bifo no hoje desativado site rizoma e em alguns textos do Peter Pál Pelbart. Fiquei bem interessado com a forma como ele relaciona comunicação e resistência. Guattari e Bifo tiveram ligaçoes com a emergência das rádios livres na europa nas décadas de setenta e oitenta. Infelizemente tem pouca coisa dele traduzida aqui no Brasil; de livros apenas a Fábrica da Infelicidade.

O texto mais recentes de Bifo que encontrei (de 2009) foi publicado no
generation-online, site que tem algumas traduções para o inglês de autores da crítica italianos, como o famoso Antonio Negri, e Paolo Virno que também trabalha com o conceito de multidão, entre outros.

Segue abaixo parte do texto que trata da crise atual do capitalismo e das potencialidades da crise. Tradução (livre) do inglês é minha do original que se encontra aqui.

Diego de Carvalho
Blog Pesquisa, Resistência e Outras Coisas

Leia mais sobre Franco Berardi no Blog Pesquisa, Resistência e Outras Coisas clicando aqui.



Franco Berardi Bifo all'Accademia di Brera, Milano


Teaching Insurrection - Franco Berardi Bifo | Through Europe from Through Europe on Vimeo.


A scuola di rivolta - Franco Berardi Bifo | Through Europe from Through Europe on Vimeo.

"I would like to talk about something that everybody knows, but that, so it seems, no one has the boldness to say. That is, that the time for indignation is over. Those who get indignant are already starting to bore us. Increasingly, they seem to us like the last guardians of a rotten system, a system without dignity, sustainability or credibility. We don't have to get indignant anymore, we have to revolt".

"Vorrei parlare di una cosa che tutti sappiamo ma che nessuno sembra avere la spudoratezza di dire: e cioè che il tempo dell'indignazione è passato e chi si indigna già comincia ad annoiarci, comincia a parerci ogni giorno di più l’ultimo difensore di un sistema marcio, di un sistema privo di dignità, privo di sostenibilità, privo di credibilità. Noi non ci dobbiamo più indignare, noi dobbiamo insorgere".

Leia a transcrição dos vídeos na página de Trough Europe clicando aquiaqui.
16 mar 2011


Vídeos de Sabrina Grasso
Via Pier Cesare Capucci . Facebook e Trough Europe

quinta-feira, 17 de março de 2011

Estudantes convocam mobilização nacional nos EUA


Estudantes secundaristas de Wisconsin estão convocando uma greve para sexta-feira (18/03/2011) às duas da tarde. O convite se estende a todo o país, com o objetivo de realizar um protesto massivo de estudantes secundaristas às duas da tarde, na última hora de aula. Todos devem sair, escolher um ponto de encontro e realizar a sua manifestação. "Que se escute a voz dos estudantes falar sobre o que estes adultos estão fazendo com a educação. A propósito, estão afetando a educação de uma tal maneira que vão prejudicar as pessoas pelo resto da vida", diz Michael Moore em entrevista à Amy Goodman.

Amy Goodman e Michael Moore - Democracy Now

Leia o texto completo, com tradução de Katarina Peixoto, na página da Carta Maior, clicando aqui.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

We are all Khaled Said



Khaled Said, a 28-year-old Egyptian from the coastal city of Alexandria, Egypt, was tortured to death at the hands of two police officers. Several eye witnesses described how Khalid was taken by the two policemen into the entrance of a residential building where he was brutally punched and kicked. The two policemen banged his head against the wall, the staircase and the entrance steps. Despite his calls for mercy and asking them why they are doing this to him, they continued their torture until he died according to many eye witnesses.

Khaled has become the symbol for many Egyptians who dream to see their country free of brutality, torture and ill treatment. Many young Egyptians are now fed up with the inhuman treatment they face on a daily basis in streets, police stations and everywhere. Egyptians want to see an end to all violence committed by any Egyptian Policeman. Egyptians are aspiring to the day when Egypt has its freedom and dignity back, the day when the current 30 years long emergency martial law ends and when Egyptians can freely elect their true representatives.

Saiba mais página "We are all Khaled Said" clicando aqui, e no Facebook clicando aqui. Texto em português clicando aqui. Homenagens no Youtube clicando aqui e aqui além de muitas outras.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Os alunos estão perguntando sobre os protestos no Egito?



Os alunos estão perguntando sobre os protestos no Egito?

Compartilhe este artigo com eles.

Caos, confusão, e os sentimentos de esperança são a mistura nas ruas do Egito.Desde 25 de janeiro, os manifestantes foram exigindo publicamente que o presidente egípcio, Hosni Mubarak, o cargo após 30 anos no poder.

Dezenas de milhares de manifestantes estão se aglomerando emTahrir Square, no centro da cidade do Cairo, capital do Egito. Muitos dos que estão demonstrando em seus adolescentes e 20 anos.

Mais multidões estão se reunindo em outras cidades do Egito. Estão cantando slogans contra o presidente Mubarak, lhe pedindo para que renuncie de sua posição. Dizem que ele é um ditador que não deu ouvidos ao povo. Os manifestantes esperam que o governo de Mubarak será substituído por um governo eleito pelo povo. Até agora, a resposta do presidente Mubarak tem sido a de fazer algumas mudanças no seu governo. Na terça-feira, 1º. de fevereiro, ele disse que não se candidataria novamente. Mas a maioria das pessoas sente que não é suficiente.

Leia o texto completo na página de Weekly Reader clicando aqui.



Egypt's children . As crianças do Egypto


"Uma menina que tinha caído com dores de estômago foi trazida, carregada nos braços de um capitão do Exército. Seus pais haviam tomado seus quatro filhos para a praça no período da manhã e a família já estava lá há seis ou sete horas. Seu pai, Amr Helmy, um antigo oficial do Exército, disse-me que ele acreditava que era importante que eles vissem a demonstração. "Eles precisam começar a se acostumar a elas!", brincou ele, "para que eles aprendam que não precisam ter medo. Nossa geração perdida, nossa vida sem sentido."

Trecho do depoimento de um pai que levou sua família para as manifestações em Tahrir Square, Cairo.


Egypt's children
01 fev 2011
The New Yorker

Leia o texto completo na página do The New Yorker, em inglês, clicando aqui.

Cildren's Egypt é uma canção popular egípcia dos anos 70, cantada nas ruas da cidade.

A foto é de Mohammed Abed/AFP, publicada pelo UOL em 01 fev 2011. Apenas ilustrativa desse texto acima, mas bem que se refere à cena do texto acima. Legenda e matéria do UOL: "Criança com palavra "Egito" escrito na testa é carregada por sua mãe durante protesto na praça Tahrir, no Cairo. Manifestantes começaram a concentrar-se nesta terça-feira no Cairo para um protesto que espera reunir um milhão de pessoas em uma grande manifestação contra o regime do presidente egípcio, Hosni Mubarak. Na praça Tahrir, símbolo dos protestos sem precedentes na era de Mubarak, já estão concentradas milhares de pessoas, muitas das quais passaram a noite no local".