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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dossiê Midiaeducação entrevista Monica Fantin


“Na sociedade da informação, a mídia-educação torna-se ou pode tornar-se educação e, nessa perspectiva, a mídia-educação não seria apenas um campo de estudo e intervenção, mas uma postura midia-educativa que seria patrimônio de cada professor e educador”, destaca Monica Fantin.

O que é midiaeducação? Um conceito? Uma ideia? A sua grafia escrita junta ou separada traduz algum significado? Existiria outro termo que definiria melhor a interface entre a educação e a mídia? Trata-se de um novo campo de estudo? A revistapontocom dá prosseguimento à publicação da primeira parte do Dossiê midiaeducação, na qual publica entrevistas com professores, estudiosos e pesquisadores sobre o tema. A cada semana, uma nova entrevista. Um novo olhar. Uma nova perspectiva sobre a interface mídia e educação.

Para a OSCIP Planetapontocom, midiaeducação é um conceito que se traduz em um trabalho educativo sobre os meios, com os meios e através dos meios. Sobre os meios, refere-se ao estudo e análise dos conteúdos presentes nos diferentes meios e suas linguagens. Com os meios, trata-se  do uso dos meios e suas linguagens como ferramenta de apoio às atividades didáticas. E através dos meios, diz respeito a produção de conteúdos curriculares para e com os meios, em sala de aula e, também, a educação a distância ou virtual, quando o meio se transforma no ambiente em que os processos de ensino-aprendizagem ocorrem.

N
ilda Alves, Rosália Duarte, Eduardo Monteiro, Afonso Albuquerque, Paulo Carrano, Ismar de Oliveira, Regina de Assis, Inês Vitorino, Gilka Girardello, Rita Ribes, Guaracira Gouvêia são alguns dos nossos convidados/entrevistados da série. Nesta semana, você confere a entrevista concedida pela professora Mônica Fantin, coordenadora do Grupo de Pesquisa Núcleo Infância, Comunicação e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).


Organizadora do livro Liga, roda, clica: estudos em mídia, cultura e infância (Papirus Editora), Monica entende que o papel da educação configura-se em um instrumento educativo que visa à construção de competências de professores a trabalhar pedagogicamente com as mídias, tecnologias e suas múltiplas linguagens em contextos formais e não formais.

Acompanhe a entrevista:

revistapontocom – Como podemos definir o conceito midiaeducação?

Monica Fantin – A definição do conceito de mídia-educação vem se construindo ao longo dos anos como uma reflexão metodológica e epistemológica sobre a práxis de educar para, com e através das mídias. Assim, a mídia-educação pode ser entendida basicamente a partir de três dimensões: a) como um campo de conhecimento interdisciplinar na interseção das ciências da educação e comunicação, em construção; b) como disciplina curricular ou eixo transversal;  c) como prática social e cultural em diferentes contextos escolares e extra-escolares que signifiquem um trabalho de educação midiática. Ou seja, mídia-educação pode ser entendida como área de saber e de intervenção em diversos contextos: como práxis educativa com campo metodológico e de intervenção didática, e como instância de reflexão teórica sobre essa práxis. Considerando os desafios do fazer educativo hoje, para alguns estudiosos a mídia-educação pode ser entendida como a própria educação. Na sociedade da informação, a mídia-educação torna-se ou pode tornar-se educação e, nessa perspectiva, a mídia-educação não seria apenas um campo de estudo e intervenção, mas uma postura midia-educativa que seria patrimônio de cada professor e educador.

Por Marcus Tavares . Revistapontocom
17 mai 2011

Leia a entrevista completa na página da Revistapontocom clicando aqui.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

World Telecommunication and Information Society Day (WTISD) 2011


The purpose of World Telecommunication and Information Society Day (WTISD) is to help raise awareness of the possibilities that the use of the Internet and other information and communication technologies (ICT) can bring to societies and economies, as well as of ways to bridge the digital divide.

17 May marks the anniversary of the signing of the first International Telegraph Convention and the creation of the International Telecommunication Union.

Saiba mais sobre o evento clicando aqui. Descarregue o cartaz em várias línguas clicando aqui.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pilares centrais dos Direitos de Comunicação


Communication – An essential human need


"Communication represents an essential and very important human need as well as a basic human right. Without having the possibility to communicate and talk to other people, no individual, community, group or any other institution would be able to exist, or prosper. Strictly speaking the ability to communicate or the general right of communication make it possible to exchange opinions, thoughts and meanings. So it enables people to express themselves and show their own points of view. Consequently communication makes people who and what they are and particularly strengthens human dignity. By having the right to communicate and express personal thoughts, ideas, and opinions, people feel themselves treated equally – in other words: Communication validates human equality. Thus the protection and implementation of communication rights represents an essential part of the general topic of human rights.

Strictly speaking there exist four central Pillars of Communication Rights. Each Pillar refers to a different domain of social existence, practice, and experience, in which communication generally represents a so-called core activity on the one hand and performs specific key functions on the other hand. The most important point considering the four pillars consists in the fact that each involves a relatively autonomous sphere of social action. So they are extremely necessary in order to achieve communication rights.

The Four Pillars of Communication Rights are the following ones:

Communicating on the Public Sphere: The role of communication and media in exercising democratic political participation in society.

Communication Knowledge: The terms and means by which knowledge generated by society is communicated, or blocked, for use by different groups.

Civil Rights in Communication: The exercise of civil rights relating to the processes of communication in society.

Cultural Rights in Communication: The communication of diverse cultures, cultural forms and identities at the individual and social levels.

The Four Pillars of Communication Rights point out very clearly why the right to communicate is important for people in order to live in freedom, peace, justice, and dignity. So the right to communicate can be seen as a means to enhance human rights as well as to carefully strengthen the social, cultural and economic lives of people of different nations, communities, institutions and groups.

It is very important to know that the ‘right to communicate’ does not have the equal meaning of ‘communication right’. In spite of all the two terms are closely related in both their history and usage. Strictly speaking the ‘right to communicate’ is generally associated with the New World Information and Communication Order (NWICO) debate and expresses the need for a legal acknowledgement as a framework for a better implementation. The other term, ‘communication right’, points out that a group of international rights fortifying communication already exists, but in spite of everything many are too often ignored".

Reproduzido do Communication Rights in the Information Society . CRIS