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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Classificação indicativa para games, aplicativos e jogos virtuais


Games e aplicativos

Por Marcus Tavares

O Ministério da Justiça, por meio do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação (Dejus), vai anunciar nesta semana, durante a programação do evento Brasil Game Show, em São Paulo, a criação do International Age Rating Coalition (IARC), entidade internacional que tem o objetivo de operar, por meio de um sistema digital on-line, uma classificação mundial de jogos e aplicativos digitais, contemplando as peculiaridades das legislações locais e favorecendo a dinâmica e agilidade do mercado. A ideia é facilitar o processo de obtenção de classificação indicativa dos produtos e orientar, com informações, pais e responsáveis. O IARC (Coalizão Internacional de Classificação Etária, em português) envolve a participação de 36 países. O Brasil agregou-se à ideia desde o princípio, passando pelo desenvolvimento do sistema, que contempla os critérios brasileiros, ao lançamento.

Por meio de um formulário online preenchido em poucos minutos e apenas uma única vez, o desenvolvedor obtém a classificação indicativa oficial, válida para todos os países participantes do projeto. No Brasil, a exigência da exibição da classificação indicativa nos jogos e aplicativos já existe de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente e com a Portaria do Ministério da Justiçanº 1.643/2012. Agora, será preciso se adaptar ao novo sistema.

As empresas que ainda não exibem deverão procurar o Ministério da Justiça para discutir, de acordo com suas capacidades técnicas, seu plano para regularizar a situação. As empresas e lojas virtuais – voltadas para o público brasileiro – que se recusarem a regularizar a situação – expondo os símbolos e informações da classificação indicativa brasileira nos jogos – serão denunciadas pelo Ministério da Justiça ao Ministério Público para as devidas providências. As empresas e lojas que já cumprem com a legislação deverão procurar o Ministério da Justiça para apresentar suas condições técnicas e discutir planos individuais de adequação à nova plataforma.

Classificação oficial

De acordo com o Dejus, o IARC terá cobertura em 36 países como sistema de classificação oficial, mas desenvolvedores de outros países também poderão usá-lo. Um desenvolvedor de qualquer país poderá acessar o sistema quando quiser lançar seu aplicativo em um dos 36 países, como Brasil e EUA. Assim, se o game for colocado à venda em loja virtual destinada ao público brasileiro, terá que trazer os símbolos e os descritores da classificação indicativa brasileira e, é claro, a partir dos critérios que estão no Guia Prático da Classificação Indicativa. 

O sistema IARC foi criado para ser implementado pelas distribuidoras de conteúdo digital (lojas de aplicativos, sistemas operacionais) e usado pelos desenvolvedores/empresas de jogos e aplicativos na hora em que forem lançar seus produtos.

Mais informação para os pais

O IARC foi criado para que o direito de pais e responsáveis em obter informação segura sobre os jogos/aplicativos a que seus filhos têm acesso seja preservado mesmo no novo cenário de distribuição digital e global de produtos. Os mecanismos anteriores de classificação, tinham como alvo poucos produtos vendidos em cartuchos, DVDs e congêneres – não eram ágeis ou abrangentes o bastante para lidar com o enorme volume de produtos digitais da realidade atual. Além disso, o ambiente digital torna possível a existência de lojas internacionais, sendo que o método tradicional se focava em produtos físicos locais. Assim, uma solução como o IARC não podia ser feita apenas por um país demandava uma parceria entre organismos de classificação de várias regiões. 

Como funcionará o sistema?

No momento de lançar um aplicativo, o desenvolvedor fará a classificação do seu produto, na plataforma do IARC, diretamente na primeira loja que escolher para comercializar seu jogo e ou aplicativo. Será gerada uma classificação para cada região participante do IARC. Tais classificações ficarão armazenadas no banco de dados do sistema. Ao registrar o aplicativo em outra loja, em qualquer lugar do mundo, a classificação já estará pronta no banco de dados e será simplesmente copiada, sem necessidade de se repetir o processo. Cada classificação é específica de sua região. Assim, as lojas no Brasil irão copiar e exibir apenas a classificação brasileira, nos moldes do Ministério da Justiça.

Reproduzido de Revistapontocom

22 out 2013

Autoclassificação de jogos e aplicativos do Ministério da Justiça

Classificação Internacional

Saiba aqui quais são as classificações internacionais de jogos e aplicativos consideradas válidas pelo Ministério da Justiça e de que forma elas permitem a autoclassificação nacional temporária, clicando aqui.

Baixe o Guia Prático de Classificação Indicativa (Practical Guide Content Rating), clicando aqui (em inglês) e ali em português.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Pais poderão monitorar filhos no Facebook


Pais poderão monitorar filhos no Facebook

Redação
Folha de S. Paulo
05/06/2012

Adultos terão contas conectadas às dos menores de 13 anos; rede visa ampliar receita com jogos.

Hoje proibidos de criar perfis no Facebook, crianças e pré-adolescentes menores de 13 anos poderão em breve acessar a rede supervisionados pelos pais, de acordo com relato do "Wall Street Journal". O plano é ampliar a receita da rede social com jogos on-line.

Está em fase de testes um mecanismo que conecta a conta das crianças à dos pais, cabendo aos responsáveis escolher os "amigos" dos filhos.

Segundo estudo da Microsoft Research, 36% dos pais americanos de filhos menores de 13 anos sabem que eles acessam o Facebook, mesmo sendo oficialmente proibido.
O Facebook argumenta que a nova tecnologia também servirá para limitar que espertinhos burlem o sistema.

Permitir declaradamente o acesso à rede social de crianças dará ao Facebook público para jogos voltados segmento infantil, ainda pouco explorados no site, mas muito presentes na forma de aplicativos para iPhone e nos smartphones que rodam o sistema operacional Android.

Política de dados

Autorizar o acesso de crianças pode ampliar a pressão dos órgãos reguladores sobre a política de dados do Facebook que capta informação pessoal publicada na rede. Com isso, o site direciona publicidade a um determinado público específico.

"Estamos em constante diálogo com acionistas, reguladores e outras pessoas envolvidas com normas sobre o melhor modo de ajudar os pais a manter a segurança das crianças on-line", informou o Facebook.

Reproduzido de Folha de São Paulo (05/06/12) via clipping FNDC


Comentários de Filosomídia:


"Poderão"? Mas, já não deveriam estar fazendo isso há tempos?


Pela empresa, "o plano é ampliar a receita da rede social com jogos on-line", diz a notícia, e-s-c-a-n-c-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e. E, a conta disso e tudo o que virá depois é, teoricamente, responsabilidade dos pais e ou responsáveis.


Aguardem, que as questões que envolvem esse "ampliar a receita" é apenas uma pontinha do iceberg de tudo o que "ampliará", pois se não me engano, faz tempo que as crianças e menores de 13 anos já têm conta no Facebook, naturalmente que sem muito conhecimento pelos pais do que seus filhos fazem...