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sexta-feira, 4 de março de 2011

O impacto dos conflitos armados sobre a educação


"Quarenta e dois por centro dos meninos e meninas que não estão na escola vivem em países pobres em situação de conflito armado, segundo a Unesco

Quarenta e dois por centro dos meninos e meninas que não estão na escola vivem em países pobres em situação de conflito armado, segundo o último informe da Unesco apresentado no dia 1º de março. Se os 21 países mais pobres diminuíssem cerca de 10% do seu gasto militar, poderiam garantir a educação de 9,5 milhões de crianças. Somente 2% da ajuda internacional humanitária está destinada a investimentos em educação.

(...) Há pouco mais de uma década, em abril de 2000, representantes de 160 países se reuniram em Dacar (Senegal) no Fórum Mundial de Educação. Deste encontro surgiria o Marco de Ação para uma "Educação para Todos" e o compromisso de zelar pelo cumprimento de seis objetivos básicos em matéria de acesso à educação e infância, com uma data-chave no horizonte: 2015. A quatro anos de se esgotar esse prazo, a Unesco apresentou no dia 1º, em Nova York, seu informe que, neste ano, aborda de maneira explícita um dos contextos em que se mostra mais patente e, paradoxalmente, mais invisível o fracasso da comunidade internacional na hora de garantir esse direito humano básico: os conflitos armados.


Segundo o informe "Uma crise encoberta: conflitos armados e educação", atualmente 28 milhões de crianças estão privadas do seu direito a receber educação em consequencia dos conflitos armados, 42% do total de jovens em idade de frequentar a escola primária. "As guerras estão destruindo as possibilidades de receber educação em uma escala cuja magnitude não se reconhece suficientemente. Os fatos são eloquentes: mais de 40% das crianças do planeta que não vão à escola vivem em países afetados por conflitos. Nesses mesmos países se registram algumas das maiores desigualdades entre os sexos, e alguns dos níveis mais baixos de alfabetização de todo o mundo", sustenta a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova.

As consequencias dos conflitos armados para os mais jovens (é preciso recordar que 60% da população de grande parte dos países em situação de conflito têm menos de 25 anos de idade) os deixam expostos a outras situações de risco, como a violência sexual ou a possibilidade de se converterem em "alvos legítimos" para os combatentes".

Maribel Hernández . Periodismo Humano

Leia o texto completo clicando aqui.

terça-feira, 1 de março de 2011

Pronunciamento Latino-americano por uma "Educação para todos"


Pronunciamiento Latinoamericano por una Educación para Todos
Pronunciamiento Latinoamericano por uma Educação para Todos
Latin American Statement for Education for All

Entre 26 a 28 de abril do 2000, realizou-se em Dacar, Senegal, o Fórum Mundial de Educação, organizado por cinco agências internacionais: Banco Mundial, Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF).

Tal Fórum tinha o objetivo de apresentar a avaliação do realizado durante a década de 90 dentro da iniciativa mundial “Educação para Todos” - lançada em Jontiem, Tailândia, em 1990, com apoio dos cinco organismos - e definir o prosseguimento da referida iniciativa, já que suas metas não foram cumpridas. Em Dacar, os governos, os representantes da sociedade civil e os da comunidade internacional adotaram uma nova Declaração e um novo marco de Ação, que ratificam as metas de Jomtiem e adiam o seu cumprimento até o ano 2015.

A iniciativa de um Pronunciamento Latino-Americano por uma Educação para Todos a respeito do Fórum de Dacar surgiu de um pequeno grupo de educadores e pesquisadores latino-americanos: Pablo Latapí (México), Sylvia Schmelkes (México) e Rosa-María Torres (Equador/Argentina). O documento circulou inicialmente entre um grupo de cerca de 200 pessoas, poucos dias antes de iniciar-se o Fórum em Dacar. Durante o Fórum, o documento foi distribuído entre muitos participantes. Também foi  apresentado oficialmente na plenária final, pela delegação do Equador.

Hoje, MAIS DE DEZ MIL PESSOAS assinaram o Pronunciamento (MAIS DE UM MILHÃO DE MEMBROS, se considerarmos que muitas das assinaturas não são individuais, mas institucionais). Muitas delas o enriqueceram com comentários e sugestões, que foram sendo anexados ao documento base. Os signatários provém de uma ampla gama de países, setores e instituições: governos, poder legislativo, partidos políticos, universidades e centros de pesquisa, sistema escolar público e privado, organizações não-governamentais (ONGs), sindicatos e organizações docentes, associações estudantis, organizações comunitárias e indígenas, meios de comunicação, empresas privadas, organismos da Igreja e agências internacionais.

O Pronunciamento continua circulando dentro e fora da América Latina, e está sendo divulgado através de sítios na web, boletins eletrônicos e outras publicações em diferentes países.

Assinaturas continuam a ser recebidas, provenientes tanto da América Latina como de outras regiões. Agradecemos a sua adesão enviando uma mensagem para:
pronunciamientolatinoamericano@yahoo.com

Instituto Fronesis . Pedagogía, Comunicación y Sociedad

Saiba mais sobre o documento, versões em inglês, português e espanhol, para aderir, clicando aqui.