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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Juventude, tecnologia e inovação


Juventude, tecnologia e inovação

No contexto do Fórum Mundial de Educação, movimento que discute a cidadania e o direito universal à educação, diversos profissionais da área de diferentes países estiveram reunidos para participar do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, evento que aconteceu entre dias 28/5 a 1/6/2012, em Florianópolis.

Na diversidade da programação com inscrições gratuitas, o debate Juventude, tecnologias e inovação contou com a participação de Juana M. Sancho Gil (Espanha), Professora de Tecnologia Educacional no Departamento de Didática e Organização Educativa da Universidade de Barcelona, Alberto Croce (Argentina),Educador popular e professor, fundador e presidente da Fundação SES – Sustentabilidade, Educação, Solidariedade (Argentina),  FernandoAntonio Albuquerque Costa (Portugal), professor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa,  atua na área de currículo, didática e formação de professores com ênfase no uso das TIC, e a minha mediação.

A mesa Juventude, Tecnologia e Inovação começou com a minha participação para contextualizar o tema em questão no cenário mundial. Pontuei aspectos dos cenários da cultura digital, os jovens e os usos das mídias e tecnologias em contextos formais e informais, as diversas formas de participação, sociabilidade e as novas formas aprendizagens que a neurociência discute. Para situar os desafios da educação na perspectiva da cidadania, pontuei algumas questões das multiliteracies e da formação com algumas questões aos debatedores.

“Analógico dentro, digital fora?”. Com essa pergunta Juana Sancho esclareceu o uso da metáfora para enfatizar que nenhum aluno ou professor é analógico ou digital e nem todos os espaços são analógicos ou digitais, e que devemos cuidar com certas etiquetas que usamos. Ao abordar as distancias entre aluno e escola, destacou a importância de perguntar com que noção de conhecimento trabalhamos e que noção de aprendizagem temos. Nesse sentido, muitas universidades estão trabalhando com teorias desatualizadas sobre o que é aprender, e que precisamos pensar nos novos alfabetismos que acontecem dentro e fora da escola. Destacou também a necessidade de entendermos que as tecnologias não são só instrumentos, são também simbólicas, organizativas e tecnologias de poder.

Em “Como aprender usando as novas tecnologias”, Alberto Croce começou fazendo uma saudação a todos os povos presentes no fórum, e fez uma saudação a “pacha mama”, mãe terra, representada por um belo arranjo de flores que enfeitava o lugar, jogando água sobre elas com minha ajuda para simbolizar a vida e presença do masculino e feminino. Com sua filosofia do bem viver, destacou o valor fundamental da educação para formar “pessoas boas” e como as TIC, entendidas em sua transversalidade, podem contribuir nos processos ensino-aprendizagem e para motivar e empoderar os jovens. Destacou os usos que os jovens fazem do Google, Wikipédia, Youtube, Facebook e jogos on line e a necessidade de pensar a educação popular nesse contexto da tecnologia.

Por sua vez, ao tratar das "Questões sobre ensino-aprendizagem com TIC no século XXI", Fernando A. Costa iniciou sua fala sobre os usos da tecnologia citando S. Papert sobre e a pressão que tanto os jovens como as indústrias de tecnologias digitais estão fazendo na escola, e que equipá-las é a parte mais fácil, mas que as TIC não vão resolver os problemas da educação. Diante da incapacidade da escola nesse cenário, a palavra chave deve ser inquietação, e as perguntas giram em torno das competências que alunos, professores e escola devem ter. A esse respeito, enfatizou que os modelos de formação têm sido inadequados, que a inserção das TIC no currículo deveria ser na perspectiva transversal e que necessitamos novas formas de avaliar os usos das tecnologias digitais, pensando-as como estratégia de desenvolvimento social.

Evidentemente que essa síntese deixou de fora muitos outros aspectos, mas vale destacar o grande número de questões suscitadas no debate por participantes dos mais diversos lugares (Maranhão, Goias, MG, RJ, SC,): a relação absolutamente inseparável da didática e as TIC, a questão do plágio e a pergunta sobre até que ponto estamos preparando os alunos para irem além das cópias, a importância de conhecer e não confundir as redes sociais com os serviços das redes sociais, a discussão dos critérios de uso, a impossibilidade de o professor não se dispor a usar ou a necessidade de aprender a usar as tecnologias, e o medo de usar as TIC como indicador de um fracasso que não considera a condição de continuar a aprender sempre, e os riscos de associar os usos da tecnologia com resultados. Sem dúvida, essa discussão foi e vai longe...

Reproduzido do Blog “Educação, Mídia e Cultura” por Monica Fantin

sábado, 18 de junho de 2011

Revistapontocom debate o que é midiaeducação


O que é midiaeducação? Um conceito? Uma ideia? A sua grafia escrita junta ou separada traduz algum significado? Existiria outro termo que definiria melhor a interface entre a educação e a mídia? Trata-se de um novo campo de estudo?

A revistapontocom publica há mais de um mês uma série de entrevistas sobre o conceito de midiaeducação. A ideia é ouvir professores, educadores e pesquisadores brasileiros sobre o tema. A cada semana, trazemos um novo ângulo, uma nova visão.

Confira aqui as entrevistas já publicadas:

Nilda Alves - Professora da faculdade de Educação da Uerj
Ana Helena Altenfelder – Superintendente do Cenpec
Rosália Duarte - Professora da PUC-Rio
Márcia Stein – Professora e jornalista

Reproduzido do Revistapontocom

ComKids: Evento promove e discute mídia de qualidade para crianças e adolescentes



Evento promove e discute mídia de qualidade para crianças e adolescentes

Divulgar, premiar, refletir e promover. Estas são as principais ações do ComKids, evento que acontece de 11 a 19 de junho, em São Paulo.  Composto por uma mostra de filmes, pela 5ª edição do Festival Prix Jeunesse Ibero Americano, por oficinas e jornadas de negócios, o encontro tem um só objetivo: dar espaço para a produção de mídia de qualidade para crianças e adolescentes.

“Cada um dos eixos foi elaborado para públicos específicos e interessados na mídia de qualidade para crianças e adolescentes: de pais, professores e crianças até produtores, desenvolvedores de games, roteiristas, diretores e executivos de canais de televisão e web”, explica a organização do ComKids, coordenada por Beth Carmona.
Confira a programação:

Mostra
Dias 11,12, 18 e 19 de junho de 2011
Espaço Unibanco de Cinema

Exibição de filmes voltados para crianças e adolescentes.
Oficinas
Dias 14, 15 e 17 de junho de 2011
Senac – Consolação

Ao todo, serão 6 oficinas. Confira os temas: Humor: afinal do quê as crianças estão dando risada?; Produzindo localmente, conectando globalmente; Edutainment: desenvolvimento e formatos de projetos infantis; Websites infantis: planejamento, produção e gestão; Stop motion: criação de tipos e personagens; Games, personagens e histórias: formas de adaptação de narrativas e personagens audiovisuais para mídias interativas.
Saiba mais e inscreva-se aqui.

De 14 a 16 de junho 2011
Sesc – Consolação

O Festival Prix Jeunesse Iberoamericano traz à cena as produções audiovisuais, digitais e interativas de qualidade produzidas na América Latina e Ibero América que contenham elementos que estimulem o público infanto-juvenil a sentir-se cultural e pessoalmente mais identificado com o que vê e ouve, além de aumentar a compreensão e o apreço infanto-juvenil pelos temas culturais. Os participantes do encontro é que comporão o júri do festival. Confira os finalistas de cada categoria:

Jornada de negócios
Dia 15 de junho de 2011
Centro de Convenções Frei Caneca

Em quatro mesas redondas, pretende-se facilitar a circulação de conteúdos latino-americanos, promover debates e apresentação de cases internacionais, estimular a discussão da responsabilidade social e do desenvolvimento cultural entre executivos de canais e produtores, bem como proporcionar uma via de desenvolvimento da economia criativa do setor, criando oportunidades de diálogo entre canais e produtores para viabilização de produções, co-produções, compra e venda de produtos.

Veja a programação:

Mesa 1 – Programação Infantojuvenil: visões de futuro – Barry Koch (Cartoon Network, EUA), José Juan Ruiz (RTVE, Espanha), Cielo Salviolo (PakaPaka, Argentina), Teresa Paixão (RTP, Portugal) e Doris Vogelmann (VME, EUA)

Mesa 2 – Digital, um universo de possibilidades – Tatiana Schibuola (Capricho, Brasil), Anne-Sophie (Zincroe), Laura Tapias (Canal Panda, Espanha), Anna Valenzuela (Migux)

Mesa 3 – Iniciativas para o desenvolvimento do setor infantojuvenil na América Latina – Ana Paula Santana (SAv/MinC, Brasil), Tereza Loayza (Ministério da Cultura, Colômbia), Berenice Mendes (TV Brasil, Brasil), María de la Luz Savagnac (CNTV, Chile)

Mesa 4 – A jornada do conteúdo infanto-juvenil – Arnaldo Galvão (UM Filmes, Brasil), Cecilia Mendonça (Disney Channels Latin America), Adriano Schmid (Discovery Kids, EUA), Flavio Ferrari (IBOPE Media, Brasil), Sirlene Reis (Vox Mundi, Brasil).



Via Marcus Tavares . Revistapontocom

Leia também o texto da Profa. Monica Fantin no Blog "Educação Mídia e Cultura", sobre o Prix Jeuneusse, clicando aqui.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Seminário Mídia e Educação: Outra leitura de mundo é possível - Olhares da Profª Monica Fantin


"A Profª Monica Fantin, Doutora em Educação pela Universidade de Santa Catarina, participou do Seminário Mídia e Educação: Outra leitura de mundo é possível, promovido pela ENCINE em parceria com o TVez (24 março 2011).

Ela registrou suas impressões em seu blog, vale a pena dá uma conferida: Blog Educação, mídia e cultura.

Nós registramos também uma entrevista onde a Profª Monica fala de sua experiência e seus conhecimentos na área de Mídia Educação." Siga a entrevista abaixo.



Assista também a entrevista do Prof. Guillermo Orozco, concedida durante o I Seminário Nacional de Comunicação, Cultura e Cidadania realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Ceará, clicando aqui.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dossiê Midiaeducação entrevista Monica Fantin


“Na sociedade da informação, a mídia-educação torna-se ou pode tornar-se educação e, nessa perspectiva, a mídia-educação não seria apenas um campo de estudo e intervenção, mas uma postura midia-educativa que seria patrimônio de cada professor e educador”, destaca Monica Fantin.

O que é midiaeducação? Um conceito? Uma ideia? A sua grafia escrita junta ou separada traduz algum significado? Existiria outro termo que definiria melhor a interface entre a educação e a mídia? Trata-se de um novo campo de estudo? A revistapontocom dá prosseguimento à publicação da primeira parte do Dossiê midiaeducação, na qual publica entrevistas com professores, estudiosos e pesquisadores sobre o tema. A cada semana, uma nova entrevista. Um novo olhar. Uma nova perspectiva sobre a interface mídia e educação.

Para a OSCIP Planetapontocom, midiaeducação é um conceito que se traduz em um trabalho educativo sobre os meios, com os meios e através dos meios. Sobre os meios, refere-se ao estudo e análise dos conteúdos presentes nos diferentes meios e suas linguagens. Com os meios, trata-se  do uso dos meios e suas linguagens como ferramenta de apoio às atividades didáticas. E através dos meios, diz respeito a produção de conteúdos curriculares para e com os meios, em sala de aula e, também, a educação a distância ou virtual, quando o meio se transforma no ambiente em que os processos de ensino-aprendizagem ocorrem.

N
ilda Alves, Rosália Duarte, Eduardo Monteiro, Afonso Albuquerque, Paulo Carrano, Ismar de Oliveira, Regina de Assis, Inês Vitorino, Gilka Girardello, Rita Ribes, Guaracira Gouvêia são alguns dos nossos convidados/entrevistados da série. Nesta semana, você confere a entrevista concedida pela professora Mônica Fantin, coordenadora do Grupo de Pesquisa Núcleo Infância, Comunicação e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).


Organizadora do livro Liga, roda, clica: estudos em mídia, cultura e infância (Papirus Editora), Monica entende que o papel da educação configura-se em um instrumento educativo que visa à construção de competências de professores a trabalhar pedagogicamente com as mídias, tecnologias e suas múltiplas linguagens em contextos formais e não formais.

Acompanhe a entrevista:

revistapontocom – Como podemos definir o conceito midiaeducação?

Monica Fantin – A definição do conceito de mídia-educação vem se construindo ao longo dos anos como uma reflexão metodológica e epistemológica sobre a práxis de educar para, com e através das mídias. Assim, a mídia-educação pode ser entendida basicamente a partir de três dimensões: a) como um campo de conhecimento interdisciplinar na interseção das ciências da educação e comunicação, em construção; b) como disciplina curricular ou eixo transversal;  c) como prática social e cultural em diferentes contextos escolares e extra-escolares que signifiquem um trabalho de educação midiática. Ou seja, mídia-educação pode ser entendida como área de saber e de intervenção em diversos contextos: como práxis educativa com campo metodológico e de intervenção didática, e como instância de reflexão teórica sobre essa práxis. Considerando os desafios do fazer educativo hoje, para alguns estudiosos a mídia-educação pode ser entendida como a própria educação. Na sociedade da informação, a mídia-educação torna-se ou pode tornar-se educação e, nessa perspectiva, a mídia-educação não seria apenas um campo de estudo e intervenção, mas uma postura midia-educativa que seria patrimônio de cada professor e educador.

Por Marcus Tavares . Revistapontocom
17 mai 2011

Leia a entrevista completa na página da Revistapontocom clicando aqui.