O Ministério da Justiça e o das Comunicações deveriam advertir: assistir aos telejornais faz mal para a saúde de seus filhos!
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terça-feira, 11 de junho de 2013
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Folha de São Paulo: Audiência e falta de anunciantes reduzem os infantis globais
Audiência e falta de anunciantes reduzem os infantis globais
Anna Virginia Balloussier*
Folha de S. Paulo
De São Paulo
08/04/2012
Querida, encolheram as crianças. Na TV aberta, ao menos, a programação para essa faixa etária ficará em breve mais "baixinha".
A Globo, que já colocou em sua linha de frente programas como "Vila Sésamo" e "Xou da Xuxa", argumenta agora que a grade infantil não dá nem audiência, nem receita publicitária. E decidiu acabar com os 60 minutos diários dedicados à criançada.
Com os desenhos "Homem de Ferro" e "Bob Esponja", a "TV Globinho" sairá das manhãs de segunda a sexta -continua aos sábados, com "Sítio do Picapau Amarelo" e "Turma da Mônica".
Abre espaço para o programa de Fátima Bernardes, que deve estrear no segundo semestre, vizinho ao Ana Maria Braga. É comum que "Globinho" empate com "Hoje em Dia", feminino da Record.
A Globo diz seguir tendência internacional: deixar os pequenos para a TV paga. Seria um espaço menos sujeito a controle externo, como classificação indicativa, sugerida pelo governo, e proibições à publicidade infantil (como limite à propaganda de alimentos e ao uso de desenhos para "seduzir" o público-alvo).
Dos dez canais por assinatura mais assistidos em fevereiro, quatro eram para menores -campeão (Discovery Kids) e vice (Cartoon) inclusos.
"O segmento infantil está na TV paga porque lá não tem censura nem restrição à propaganda", diz à Folha Luis Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação.
CADA UM NO SEU GALHO
As crianças ainda veem TV, como prova o "boom" de canais pagos. A Globosat se prepara o lançamento do canal Gloob. Na "Globo mãe", afirma Erlanger, "não estamos deixando de fazer programação que interesse à criança, mas que interesse apenas à criança".
Para especialistas, a Globo largou o osso justamente por falar a um público genérico demais. Ex-secretário do Audiovisual (em 2010), Newton Cannito diz que "a programação precisa ser muito segmentada dentro do próprio segmento". Pais com filhos de várias idades sabem direitinho do que ele está falando.
"São diversas faixas etárias que concorrem entre si. Até os seis anos é uma. Dos sete aos dez, é outra. E ainda começa uma subdivisão entre gêneros: o que agrada ao menino não agrada à menina."
Para piorar, na TV aberta, o modelo é baseado na venda de anúncios, com pouco "branding" - basicamente, a gestão de uma marca de modo que ela grude como chiclete na cabeça do consumidor.
Exemplo: se você quer vender uma Barbie, cria um universo em volta dela (de desenhos temáticos a virais na internet), em vez de comerciais tradicionais de 30 segundos.
Outra brecha: os canais pagos avançam a passo largo, mas ainda atingem menos de 25% da população. E o resto da garotada, assiste a o quê?
A tendência é que as emissoras abertas foquem em seus pontos fortes. Em março, o diretor-geral da Globo, Octávio Florisbal, já disse que o SBT faz "muito bem" a grade infantil. O canal dedica sete horas diárias ao gênero e detém o pacote Disney/Warner.
Em sua autobiografia, o ex-executivo global José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, questiona: "Com tantos canais [...] transmitindo toneladas de lixo estrangeiro, não seria a hora de as redes abertas deixarem esse tipo de produto apenas para o sábado, quando não há aula?".
Indaga, por fim, se "deu curto-circuito na babá eletrônica". O apagão já começou.
*Colaborou Elisangela Roxo
08 abr 2012
Grifos de Filosomídia
Comentários de Filosomídia:
Pois então, se para a Globo os canais de TV aberta estão mais sujeitos ao controle externo "como classificação indicativa, sugerida pelo governo, e proibições à publicidade infantil (como limite à propaganda de alimentos e ao uso de desenhos para "seduzir" o público-alvo)", e seus "investimentos" em programação infantil se farão em seu canal fechado - Gloob a inaugurar - resta saber se a rede de televisão estará respeitando os princípios éticos e determinados em lei em relação à classificação indicativa e publicidade infantil.
Se a estratégia da Globo passa por seguir essa tendência mundial (onde há controle externo e legislação específica de proteção aos direitos das crianças em relação à programação de TV e publicidade), e sabendo que no Brasil a completa desregulação em relação a isso favorece que na TV aberta ou fechada é ainda possível de desrespeitar ostensivamente aqueles princípios éticos, não seria de se supor que as crianças ainda sejam vistas apenas como mera consumidoras de produtos anunciados no decorrer da programação?
O debate está posto sobre o controle social nos meios de comunicação e, o que não se pode "apagar" é a luta pela dignidade e repeito aos direitos humanos das crianças e adolescentes em relação aos meios de comunicação.
Como estamos no Brasil, país da desregulação dos meios de comunicação e da falta de compromisso de seus políticos em defender os direitos das crianças e adolescentes, país onde a própria Justiça se faz de cega aos desrespeitos da legislação internacional e nacional e abre os olhos para as determinações do mercado, creio que muita luta será ainda necessária para se ter que seja o mínimo compromisso ético dos homens e mulheres em cargos públicos a defender e promover a dignidade dos direitos.
Sabidamente, não é a criança na dignidade de seus direitos que é esquecida pela programação infantil na TV, aberta ou fechada. Muito pelo contrário, o pequeno, mas grande e ávido consumidor é que é visado pelas redes de comunicação que no final das contas quer lucrar em cima de uma programação infantil que atenda aos interesses do mercado.
A questão é de estratégia para o lucro, e de aumentar esse lucro através de cooptar mais assinantes na TV paga. Ora, a Rede Globo, Fox, Net, Sky não são farinha do mesmo saco, empresas de um mesmo dono?
Que as crianças não se "afoguem" nesse maremoto de publicidade infantil que virá disfarçada de programação destinada especificamente para elas. Glub... glub... glub...
Pela classificação indicativa dos telejornais, pela não erotização precoce, pelo fim da violência na TV, já!
sexta-feira, 30 de março de 2012
Os Simpsons: Programa de criança
Programa de criança: Kidz Newz
Lisa vira locutora de um programa de noticiário para crianças (Kidz Newz). Bart também é contratado para o programa e lança uma série de matérias banais de interesse humano que chamam muita atenção e ofuscam o trabalho mais sério da Lisa. Enquanto isso, Homer alega ser deficiente para poder adotar um macaco treinado chamado Mojo, que vai ajudá-lo. Como a estrela de Bart está em ascensão, Lisa elabora um plano para destruir sua carreira obrigando-o a fazer um segmento sobre o caseiro Willie, que odeia Bart por ter destruído sua choupana. Lisa consegue mais do que queria quando Willie tenta matar Bart. Ela salva a vida de Bart usando a mesma fala suave que o irmão usou nos seus segmentos. Em casa, Mojo ficou gordo e preguiçoso depois de imitar o jeito de Homer. Homer devolve Mojo para o abrigo de animais e aprende a ir buscar sua própria cerveja de novo.
Reproduzido de Minha Série
Primeira Transmissão: 19/04/1998
Temporada: 9
Episódio nº 199
Código 5F15
Diretor: Mark Kirkland
Escritor: Larry Doyle
Convidados Especiais: Nenhum
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Mafalda e a televisão
domingo, 20 de novembro de 2011
Episódio de Os Simpsons defende democratização da comunicação
Episódio de Os Simpsons defende democratização da comunicação
Uma das anomalias mais graves da comunicação social no Brasil reside na escandalosa concentração de propriedade de meios de comunicação, anomalia essa que vem sendo combatida na América Latina após ter sido ao menos controlada nos países desenvolvidos.
Este país, porém, corre o risco de continuar a ter oligopólio escandaloso na comunicação porque seus beneficiários usam a censura para impedir que o povo conheça conceitos que nos países desenvolvidos são amplamente aceitos como inerentes à democracia. Aqui, os donos da mídia dizem que democratizar a comunicação é “censura”.
Para combater a desinformação midiática, este blog exibe agora um episódio específico da longeva série de tevê americana “Os Simpsons”. O episódio explica, de forma leve e divertida, os malefícios da concentração de propriedade de meios de comunicação como a que detém a Globo.
O 22º episódio da 15ª temporada – a série já está na 22ª temporada – explica como é importante não haver essa concentração e mostra como a luta de um pequeno comunicador pode mudar toda a comunicação de massas.
Nesse episódio, o magnata Montgomery Burns, dono de uma usina nuclear, decide “comprar a mídia” para melhorar a própria imagem naquela sociedade após descobrir que é odiado pelo povo de Springfield, cidade fictícia da família Simpson.
Burns compra tevês, rádios e jornais, concentrando propriedade de meios de comunicação no melhor estilo da nossa velha conhecida Globo. No entanto, alguém decide enfrentá-lo em uma luta absurdamente desigual.
Lisa Simpson, uma simples garotinha, começa a imprimir um jornal estudantil para combater o império de comunicação de Mr. Burns, que trata de sufocar o pequeno concorrente de todas as formas, chegando a lhe cortar a luz que vinha de sua usina nuclear.
Lisa persiste, passando a imprimir o jornal em um mimeógrafo à manivela, que dispensa luz elétrica. Contudo, diante de novas investidas do império de comunicação de Mr. Burns, a jovem idealista acaba desistindo.
Ao fim do episódio, porém, a luta da pequena Lisa dá frutos ao gerar um efeito naquela comunidade que lembra o que vem acontecendo na blogosfera brasileira, o que torna imperdível o episódio “Guerra da Imprensa”, que o leitor pode conferir logo abaixo.
Reproduzido de Blog da Cidadania, por Eduardo Guimarães
19 nov 2011
Sinopse: Quando Mr. Burns decide começar um monopólio da Imprensa tal como Rupert Murdoch, Lisa começa a editar o seu próprio jornal em resposta às criticas de Bart aos novos episódios de Itchy & Scratchy que apenas promovem o uso da energia nuclear, e junta alguns dos colegas para fazerem parte da redação. Mas quando Burns descobre o jornal, ele oferece a Lisa três póneis e uma carga de dinheiro, que ela não aceita. Assim, Burns começa a guerrear com ela das mais variadas formas, entre as quais está o corte de energia da cidade. O episódio termina com os habitantes de Springfield a acharem Lisa Uma inspiração para todos e a começarem a vender os seus próprios jornais.
Nome original: "Fraudcast News"
Primeira Transmissão: 23/05/2004
Episódio nº 335
Diretor: Bob Anderson
Escritor: Don Payne
Convidados Especiais: Nenhum
Assista ao video “Murdoch of Fox News Admits Manipulating the News for Agenda”, clicando aqui. Para ler as legendas pressione em CC.
domingo, 3 de abril de 2011
Violência e exageros de alguns desenhos animados
"Regina de Assis fala sobre os exageros de alguns desenhos animados
'Assistir desenho animado na TV pode ser perigos para as crianças porque a maioria deles distorce conceitos e abusa da violência', diz a educadora Regina de Assis
A TV é boa ou má? Poucas pessoas são capazes de explicar tão bem o fascínio que ela exerce sobre as crianças de 4 e 5 anos quanto Regina de Assis, presidente da Multirio, a produtora de mídias da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Segundo a mestra e doutora em Educação, só entre 3 e 6 anos (quando os pequenos estão constituindo o conhecimento acerca de si próprios) a televisão pode ser considerada inimiga. "Nessa fase, tudo é determinante na definição de papéis. E alguns desenhos animados são extremamente violentos", diz. Consumo, sensação de autonomia e abuso de liberdade também são ingredientes negativos de alguns programas. Mas há luz no fim do túnel. Na entrevista a seguir, Regina sugere o que ver na TV aberta e a cabo.
Por que as crianças amam televisão?
Regina de Assis Porque ela é lúdica. A criança suspende facilmente a relação com a realidade. Todo o tempo ela mescla fantasia e imaginação com o mundo real. Pesquisas mostram que é insuportável para ela viver o tempo todo ligada à dura realidade das coisas. E isso vale também para nós, adultos, o que explica por que gostamos de ver a novela ou ler um romance. Mas a criança gosta de ver televisão porque tem necessidade de brincar.
O que a televisão pode acrescentar na faixa dos 4 aos 6 anos de idade?
Regina Aqui, no Brasil, os bebês vêem TV no colo da mãe. Mas só a partir dos 3 anos as crianças começam a aproveitá-la de forma interessante. Até os 6 anos, meninos e meninas estão constituindo um conhecimento acerca de si próprios: a identidade de gênero e étnica. Nessa faixa etária, a TV é importante como um elemento de constituição de identidade. Também é crucial para a percepção de como se dão as relações sociais, as relações com outras crianças, os adultos e o mundo em geral. É nesse momento que a elas começam a entender que a vida é pautada por códigos.
E que mensagens os programas passam para as crianças?
Regina Infelizmente, a maioria deles distorce conceitos. Em primeiro lugar, porque abusa da violência. Muitos desenhos animados são extremamente violentos. Na 4ª Cúpula Mundial de Mídia para Crianças e Adolescentes, realizada em 2004, no Rio, os adolescentes fizeram uma carta pedindo que nós, adultos, resolvêssemos os conflitos de violência sem usar mais violência. Percebemos que, do ponto de vista deles, o melhor são as soluções criativas.
(...) O que mais a senhora critica na programação infantil?
Regina A tendência a ridicularizar os adultos, como vemos em A Vaca e o Frango e As Meninas Superpoderosas. As meninas não são apenas poderosas, são superpoderosas. Isso as coloca num patamar irreal de autonomia, numa posição de abuso de liberdade. Esses programas rejeitam um aspecto natural da vida, que é o tempo de amadurecimento para chegar à juventude, à idade adulta e à velhice. Além disso, a programação infantil apela desvairadamente para o consumo. Não trata a criança como um cidadão em processo de desenvolvimento, mas como um consumidor atuante. Pesquisas mostram que as crianças são mesmo as melhores compradoras: não só de brinquedos, mas também de comida, de eletrodomésticos, até de carros. Elas exigem que os pais comprem. Nos países da Escandinávia, na Inglaterra, na Alemanha e no Japão, os comerciais são totalmente proibidos no horário infantil. No Brasil, infelizmente, ainda não há uma regulamentação sobre isso. Nem sequer uma classificação indicativa que oriente os pais sobre o que é apropriado para cada faixa etária.
As crianças também vêem muita programação adulta...
Regina Em 2005, uma pesquisa do Ibope apontou o que as crianças mais gostavam de fazer nas férias. Não era brincar na rua, jogar futebol ou ir à praia. A diversão predileta era ver Senhora do Destino e Zorra Total. Ora, o que esses programas agregam a crianças que estão definindo sua identidade? Nada. Ao contrário, eles têm um impacto negativo enorme. Banalizam o consumo, a sexualidade, a violência e os relacionamentos familiares e sociais.
(...) Como usar a mídia como uma ferramenta pedagógica?
Regina Explorando o aspecto lúdico nas práticas pedagógicas, mas não substituindo a experiência real pela virtual. Um recurso comum (e eficiente) é apresentar um filme, depois contar a mesma história num livro, convidar à reescrita e trabalhar com recortes e colagens. Assim, a criança adquire a experiência concreta. Entre 4 e 5 anos, ela tem especial curiosidade sobre a natureza. Quer descobrir como o pintinho sai do ovo, como o bebê sai da barriga da mãe, como entrou lá. Por que não mostrar isso com documentários? Não é só cineminha na sala de aula, mas uma oportunidade de passar aspectos científicos desse conhecimento, com imagens em movimento. É importante lembrar que a concentração nessa fase é de, no máximo, 15 minutos.
Araci Queiróz . Revista Nova Escola
agosto 2007
Leia a entrevista completa na Revista Nova Escola clicando aqui.
quinta-feira, 10 de março de 2011
¿Cómo convertir a la tv de enemiga a aliada en la Educación de nuestr@s hij@s?
Taller para padres y madres de familia
¿Cómo convertir a la tv de enemiga a aliada en la Educación de nuestr@s hij@s?
La problemática que subyace al hecho de que Niños, Niñas y Adolescentes ocupen una buena parte de su tiempo frente a la Tv debería implicar la realización de acciones que permitan desarrollar metodologías y programas que lleven a Niños, Niñas, Adolescentes y a sus padres y madres a analizar la “relación” que se establece con la Tv; el papel que ocupa dentro de la Familia; la credibilidad que la Tv tiene; y los conocimientos e interpretación de la realidad que se hace a partir de lo que se ve en la Tv.
Es en torno a este contexto que desde las familias, especialmente Padres y Madres se debe impulsar procesos de formación de personas reflexivas, críticas y creativas ante los mensajes que difunden la Tv.
La presente propuesta busca abordar desde la recuperación de la experiencia de Padres y Madres en cuanto a formas y hábitos de ver la televisión para luego mediante juegos y ejercicios sencillos fomentar actividades reflexivas y críticas y guiar conversaciones al interior de las familias.
Taller del 19 de marzo al 9 de abril los días sábados de 09h00 a 11h00 y está dirigido a padres y madres de familia.
Inversión: USD $ 30 (incluido Iva)
Inscripciones en www.ciespal.net o si requiere mayor información, comuníquese a los teléfonos: 2/567-966 2/506-132 o a los correos electrónicos: seminariosytalleres@ciespal.net o a mrobayo@ciespal.net
Quito/Ecuador
Quito/Ecuador
CIESPAL y CEFOCINE
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