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domingo, 18 de novembro de 2012

A "galera tá ligada"...


Pelo que se vê, analisando com mais atenção, tudo leva a crer que já estamos em plena era prevista por Einstein.

A "galera tá ligada"...

Reunidos para tomar um café:


Convívio no restaurante:

Curtindo a beleza do Museu:

Encontro agradável na lancheria:

Curtindo um belo dia de praia:

No estádio... apoiando e torcendo pela seu time:

Na intimidade do jantar a dois:

Passeando na cidade num conversível:

Disse Albert Einstein:

"Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade. Então, o mundo terá uma geração de idiotas."

Recebido via e-mail.

TIC Kids Online Brasil 2012: 70% das crianças entre 9 e 16 anos têm perfil na web



70% das crianças entre 9 e 16 anos têm perfil na web

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgou nesta terça-feira (02/10/12) os resultados da primeira pesquisa TIC Kids Online Brasil. O objetivo é levantar dados sobre oportunidades online e uso seguro da internet. No total, foram entrevistadas 1.580 crianças e adolescentes entre 9 e 16 anos e o mesmo número de pais.

De acordo com o estudo, 70% dos entrevistados possuem perfil próprio em redes sociais. “Chama atenção o fato do uso das redes sociais no Brasil superar o uso na Europa entre crianças nessa faixa etária, onde o uso atinge 57%”, declara Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br.

Entre os que possuem perfil próprio nas redes sociais, 42% foram configurados para serem privados, onde apenas amigos podem visualizar as atualizações feitas pelo usuário. 31% permitem que amigos de seus amigos possam acompanhar seus perfis e 25% possuem perfis públicos, ou seja, qualquer pessoa pode visualizar todas as atualizações e postagens do usuário.

Percepção dos pais

Segundo a pesquisa, 37% dos pais e responsáveis acreditam que não é nada provável que seu filho passe por alguma situação de incômodo ou constrangimento na internet nos próximos seis meses. Além disso, 71% dos pais acham que os filhos usam a internet com segurança e 35% acreditam que eles são capazes de lidar com situações que os incomodem na internet.

Outro indicador da pesquisa mostra que 23% dos usuários entre 11 e 16 anos já tiveram contato na internet com alguém que não conheciam pessoalmente. Entre os que estabeleceram esse contato,25% declararam ter encontrado pessoalmente alguém que conheceu online. O CERT.br divulgou um volume em sua Cartilha de Segurança para Internet com dicas específicas em redes sociais. O material está disponível no endereço eletrônico cartilha.cert.br.

A pesquisa revela ainda que 47% das crianças e adolescentes entre 9 e 16 anos acessam a internet todos os dias ou quase todos os dias em diversos lugares: 42% ficam online na escola, 40% em casa e 35% na lan house. 18% dos entrevistados citaram o celular como ferramenta de acesso à internet.

Out 2012

Conheça e descarregue a pesquisa KIDS TIC ONLINE (site oficial da pesquisa) clicando aqui ou ali.

Foto: EBC/Arte Portal EBC

domingo, 11 de novembro de 2012

"Infância, Educação e Novas Tecnologias - O que fazer?"


Pergunta: "Infância, Educação e Novas Tecnologias - O que fazer?"

Minha resposta:

Os professores e pais (críticos) podem fazer a mediação dos programas e conteúdos propagandeados pelas mídias hegemônicas e monopolizadas, criar condições para que todos se livrem das imposições da indústria da educação/comunicação/informação, e re-evolucionar criando os próprios canais de comunicação da escola para a sua comunidade, para a sociedade e o mundo.

Dialogar, escutar e re-conhecer na voz da criança o seu direito a participar e discutir tudo, com ela re-criar o saber/fazer/poder e amar “na” Educação.

Trans-formar cada sala de aula em uma Assembleia e, dali, desenhar os rumos da semana, do bimestre, do semestre e do ano letivo, junto e respeitando a vontade e voz da criança.

Re-fundar o currículo, os conteúdos e o jeito de ensinar-aprender na Escola, não reproduzir as arcaicas formas de silenciar a voz da criança - a começar do "psiu!". Respeitar e libertar a voz da criança!

Exigir que os governantes e poderes públicos respeitem os direitos da criança, em especial no reconhecimento da comunicação como um direito humano.

Exigir que a Escola seja adequada e aparelhada, garantindo o espaço privilegiado e fundamental para que as tecnologias promovam as ações de Educação e Comunicação a fim de que todos bem vivam na plenitude de seus direitos inalienáveis.

Lutar pela democratização dos meios de comunicação!

Leo Nogueira Paqonawta



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

10 tecnologias que revolucionarão a educação


10 tecnologias que revolucionarão a educação

Rafael Ferrer
Exame
06/08/2012

Especialistas indicaram jogos online, redes sociais e até ferramentas de colaboração como as tecnologias que vão mudar a forma de aprender.

São Paulo - Especialistas ouvidos por INFO Online indicam dez tecnologias que vão mudar a forma como crianças, jovens e adultos aprendem.

Saiba como ferramentas de colaboração, jogos online e até redes sociais vão ajudar a qualificar mão de obra, formar cientistas e espalhar o conhecimento. Veja abaixo a lista de indicações criada pelos professores e especialistas Luli Radfahrer e Gil Giardelli.

1 Videogames – Os consoles PlayStation 3 e Xbox 360 são compatíveis com sensores e possuem conexão à internet. Eles permitem também fazer videoconferência e acessar o conteúdo de parceiros comerciais. O ponto forte destes dispositivos é o uso dos ambientes didáticos virtuais que permitem rápidas decisões, segundo Radfahrer.

2 Sensores – Além do Kinect, da Microsoft, a Nike comercializa a pulseira FuelBand, que permite acompanhar o histórico de atividades e rastrear os praticantes de atividades físicas. De acordo com o especialista, os profissionais da área de saúde podem usufruir desta tecnologia para estimular alunos e pacientes.

3 GPS – O dispositivo de posição global ajuda no ensino da geografia e disciplinas como dinâmica populacional ao informar as referências de latitude, longitude e altitude. “Eles também mensuram alterações físicas no ambiente e podem ser usados em atividades correlacionadas com ciência”, diz Radfahrer. Hoje, há carros, telefones e relógios com receptores embutidos.

4 Circuitos abertos – O Arduino possui enfoque nos estudantes e permite compreender a eletrônica e o funcionamento de máquinas. Além disso, atrai curiosos que desejam criar os seus próprios circuitos usando uma biblioteca pública de comandos.

5 Tablets – Além dos videogames, os tablets serão cada vez mais usados durante as rotinas escolares. De acordo com Radfahrer, estes dispositivos agregam conteúdos interativos às aulas e substituem livros didáticos e vídeos. As tarefas de campo, seminários e visitas técnicas também podem usufruir desta tecnologia.

6 Cloud services – Os serviços na nuvem facilitam a sincronia de trabalhos em equipe e a organização de repositórios coletivos. Hoje, é possível criar contas em serviços de hospedagem de arquivos e pacotes de escritório, por exemplo, e acompanhar o andamento de projetos de qualquer computador ou tablet com acesso à web.

7 Fim dos espaços concretos e aulas cronometradas – Hoje, os sites Coursera, Academicearth e Einztein permitem lecionar a partir de qualquer região com acesso à internet assuntos sobre ciências da computação, genoma e ciência das máquinas. “Sua universidade está em greve? Continue estudando em rede”, comenta Giardelli. Já Radfahrer comenta que este sistema de ensino ajuda a acompanhar o aluno individualmente, esclarecer e monitorar as dúvidas e criar avaliações. Há também os grupos de estudos Inovadores ESPM, LibraryThing e PaperBackSwap. Geralmente, estes sites contam com bibliotecas virtuais com documentários, vídeos e apostilas.

8 Simulador – Esta tecnologia pode ajudar na compreensão de situações complexas e dinâmicas que poderia levar dias com cálculos humanos. Os simuladores também ajudam a compreender os relacionamentos pessoais, intervenções cirúrgicas e administração de empresas ou cidades.

9 Robôs – Na Coréia do Sul, os alunos de algumas escolas lidam com um robô durante as aulas. Na área de saúde, estas máquinas conseguem simular sintomas e ajudam médicos durante treinamentos. Há também o software chamado Robo Ticot, um projeto europeu que, de acordo com os desenvolvedores, possui grande facilidade em interagir com as pessoas e pode ser usado em áreas educacionais, governamentais e empresariais.

10 Personalização – Tecnologias lançadas recentemente permitem gerar bases de dados complexas, analisar métricas e criar sistemas de recomendação. Estes serviços podem ser usados para auxiliar programas de ensino individualizado com base no histórico e necessidades do aluno.

Reproduzido de Exame
Via clipping FNDC
06 ago 2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Juventude, tecnologia e inovação


Juventude, tecnologia e inovação

No contexto do Fórum Mundial de Educação, movimento que discute a cidadania e o direito universal à educação, diversos profissionais da área de diferentes países estiveram reunidos para participar do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, evento que aconteceu entre dias 28/5 a 1/6/2012, em Florianópolis.

Na diversidade da programação com inscrições gratuitas, o debate Juventude, tecnologias e inovação contou com a participação de Juana M. Sancho Gil (Espanha), Professora de Tecnologia Educacional no Departamento de Didática e Organização Educativa da Universidade de Barcelona, Alberto Croce (Argentina),Educador popular e professor, fundador e presidente da Fundação SES – Sustentabilidade, Educação, Solidariedade (Argentina),  FernandoAntonio Albuquerque Costa (Portugal), professor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa,  atua na área de currículo, didática e formação de professores com ênfase no uso das TIC, e a minha mediação.

A mesa Juventude, Tecnologia e Inovação começou com a minha participação para contextualizar o tema em questão no cenário mundial. Pontuei aspectos dos cenários da cultura digital, os jovens e os usos das mídias e tecnologias em contextos formais e informais, as diversas formas de participação, sociabilidade e as novas formas aprendizagens que a neurociência discute. Para situar os desafios da educação na perspectiva da cidadania, pontuei algumas questões das multiliteracies e da formação com algumas questões aos debatedores.

“Analógico dentro, digital fora?”. Com essa pergunta Juana Sancho esclareceu o uso da metáfora para enfatizar que nenhum aluno ou professor é analógico ou digital e nem todos os espaços são analógicos ou digitais, e que devemos cuidar com certas etiquetas que usamos. Ao abordar as distancias entre aluno e escola, destacou a importância de perguntar com que noção de conhecimento trabalhamos e que noção de aprendizagem temos. Nesse sentido, muitas universidades estão trabalhando com teorias desatualizadas sobre o que é aprender, e que precisamos pensar nos novos alfabetismos que acontecem dentro e fora da escola. Destacou também a necessidade de entendermos que as tecnologias não são só instrumentos, são também simbólicas, organizativas e tecnologias de poder.

Em “Como aprender usando as novas tecnologias”, Alberto Croce começou fazendo uma saudação a todos os povos presentes no fórum, e fez uma saudação a “pacha mama”, mãe terra, representada por um belo arranjo de flores que enfeitava o lugar, jogando água sobre elas com minha ajuda para simbolizar a vida e presença do masculino e feminino. Com sua filosofia do bem viver, destacou o valor fundamental da educação para formar “pessoas boas” e como as TIC, entendidas em sua transversalidade, podem contribuir nos processos ensino-aprendizagem e para motivar e empoderar os jovens. Destacou os usos que os jovens fazem do Google, Wikipédia, Youtube, Facebook e jogos on line e a necessidade de pensar a educação popular nesse contexto da tecnologia.

Por sua vez, ao tratar das "Questões sobre ensino-aprendizagem com TIC no século XXI", Fernando A. Costa iniciou sua fala sobre os usos da tecnologia citando S. Papert sobre e a pressão que tanto os jovens como as indústrias de tecnologias digitais estão fazendo na escola, e que equipá-las é a parte mais fácil, mas que as TIC não vão resolver os problemas da educação. Diante da incapacidade da escola nesse cenário, a palavra chave deve ser inquietação, e as perguntas giram em torno das competências que alunos, professores e escola devem ter. A esse respeito, enfatizou que os modelos de formação têm sido inadequados, que a inserção das TIC no currículo deveria ser na perspectiva transversal e que necessitamos novas formas de avaliar os usos das tecnologias digitais, pensando-as como estratégia de desenvolvimento social.

Evidentemente que essa síntese deixou de fora muitos outros aspectos, mas vale destacar o grande número de questões suscitadas no debate por participantes dos mais diversos lugares (Maranhão, Goias, MG, RJ, SC,): a relação absolutamente inseparável da didática e as TIC, a questão do plágio e a pergunta sobre até que ponto estamos preparando os alunos para irem além das cópias, a importância de conhecer e não confundir as redes sociais com os serviços das redes sociais, a discussão dos critérios de uso, a impossibilidade de o professor não se dispor a usar ou a necessidade de aprender a usar as tecnologias, e o medo de usar as TIC como indicador de um fracasso que não considera a condição de continuar a aprender sempre, e os riscos de associar os usos da tecnologia com resultados. Sem dúvida, essa discussão foi e vai longe...

Reproduzido do Blog “Educação, Mídia e Cultura” por Monica Fantin

domingo, 11 de dezembro de 2011

Capitalismo, TICs e consumismo de mãos dadas: o futuro já começou nessa festa


Capitalismo, TICs e consumismo

Por Valério Cruz Brittos e Jéssica M. G. Finger
06/12/2011 na edição 671

O capitalismo sustenta-se no fomento incessante ao consumismo, acelerando a acumulação por uma parte da sociedade. Trata-se de um modelo em que a necessidade de consumo é explorada de forma sempre crescente, a fim de manter o melhor desempenho de seus agentes constituintes com o máximo de retorno e, desta forma, funcionando o todo social. Os esforços para estimular uma sociedade movida pelo consumo crescem de maneira gradativa, com publicitários, especialistas em marketing, executivos em geral e empresários ocupando-se em trazer soluções de consumo para a nova massa que surge, ao mesmo tempo em que cria atrativos para os segmentos já integrados, provocando a inovação permanente.

Para tanto, as tecnologias de informação e comunicação (TICs) são grandes aliadas. Elas possibilitam o desenvolvimento de produtos cada vez mais bem elaborados e portadores de funções facilitadoras, gerando na sequência novas necessidades e o must buy. O celular e a internet são exemplos já incorporados ao cotidiano e ao modo de vida dos cidadãos, agindo, inclusive, como agentes transformadores das relações sócio-econômico-culturais. Explora-se, com o estímulo a novas necessidades, o desejo de se estar dentro do circuito do mais novo, melhor e mais funcional dos mundos, incentivando a constante renovação dos dispositivos tecnológicos. É o ciclo do consumo sem fim, onde a obsolescência forçada é fundamental.

O enigma da superação

A tecnologia tem um papel essencial na facilitação do consumo, estimulando a compra impulsiva e desnecessária, desta forma beneficiando corporações e dando força à orientação econômica vigente. Nesse quadro inserem-se as lojas online, acessíveis sem sair de casa através de mecanismos que permitem o pagamento por esses produtos de forma rápida e segura com alguns cliques de mouse e via cartão de crédito (na maioria das vezes com juros elevados pela não quitação integral do débito, gerando endividamento elevado e contínuo). Dentro de algum tempo, a TV digital trará a possibilidade de comprar produtos de comerciais com o próprio controle remoto, pois tudo estará interligado, se definido o canal de retorno.

Circula na internet o vídeo We Are the Future (Nós Somos o Futuro, disponível aqui), em que adolescentes na faixa de 13 anos argumentam que os profissionais de marketing devem rever a maneira de fazer comunicação. A justificativa é que a massa consumista está crescendo de tal modo que o futuro das marcas será por ela determinada. Comentam sobre os formadores de opinião, salientando ser necessário que as empresas paguem esses consumidores alfas, pois sua atitude influenciará diretamente os padrões de compra generalizados, o que reforça a ideia de que todos cada vez mais trabalham pelas marcas, gratuitamente, como se isto fosse inclusão.

Sendo o consumo a base da economia capitalista, de produção e demanda, de compra e venda, os profissionais responsáveis pela criação de uma condição favorável à aceleração da circulação estão cada vez mais atentos, ousados e valorizados. Suas investidas criam situações não raro inimagináveis, sempre procurando favorecer a circulação de mercadoria e capital. A pergunta que fica no ar é até quando tudo isso será sustentável. Chegará o dia em que o próprio ser humano será colocado para comercialização como um bem de consumo? Ou esse dia já chegou, sem que nem fosse percebido? Tudo isso denota a existência de um sistema que, longe de ser autossustentável, traz o enigma de sua superação na sua própria concepção.

***
Valério Cruz Brittos e Jéssica M. G. Finger são, respectivamente, professor titular no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos e graduanda em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda na mesma instituição.


Comentário de Filosomídia:

Capitalismo, TICs e consumismo de mãos dadas: o futuro já começou nessa festa


Nessa festa onde o deus mercado é venerado acima de todas as coisas em coisificando tudo, e as empresas que controlam e manipulam a informação no mundo neoglobalizado propagandeiam incessantemente que consumir é a razão de nossa existência.

O vídeo em questão no artigo, onde aparecem os adolescentes descoladinhos, os bacanas da "Idade Mídia" dando dicas aos publicitários e marketeiros sobre o que dizer a elas, como e por quê, demonstra bem que o futuro já está sendo planejado pelo mercado há muitos anos. Crianças e adolescentes hoje em dia, imersos no mundo das teclas e telas recebendo estímulos de toda parte para consumir, vão se formatando pelos meios de comunicação concentrado nas mãos do oligopólio a la Murdoch, assim como de modo geral nas escolas vão se formando essas novas gerações, a la Maquiavel.

Os professores estão colaborando para essa alienação toda quando não são críticos ou estão passivos frente à realidade diante de seus olhos, e as crianças debaixo de seu nariz, de seu controle. O sistema de ensino se edifica sob os mesmos princípios do capitalismo, focando no individualismo, na meritocracia, na competição que faz a des-humanização de todos, centrado no des-amor, na não-liberdade e cassando a autonomia e a palavra dos estudantes.

No Brasil temos uma situação peculiar, mas bem ao gosto do mercado: a educação é completamente regulada por mil mecanismos que controlam tudo, desde o conteúdo e programas de ensino, livros didáticos e literatura infanto-juvenil, até as ações do professor dentro de sala de aula. E, pouco a pouco vemos a privatização do ensino, e a mercantilização da educação.

Oposto a isso, o setor de comunicações é completamente desregulado, permitindo que as grandes empresas de comunicação - privadas - façam o que bem entendem, respaldadas pela legislação adequadamente conformada às suas prioridades no controle da informação.

Na programação das TVs fica claro que mundo cor de rosa dessa democracia do capitalismo do Velho (Europa) e do Novo Mundo (América do Norte) é o melhor para todos. Impossível não perceber nos telejornais, por exemplo, como os fatos são manipulados, como as notícias são construídas, e como se apresentam estas com requintes tecnicamente elaborados para persuadir o telespectador ao exercício de seu direito de consumir, e dever de viver segundo as regras ditadas pelo deus venerado do mercado. Tal fenômeno se reproduz na imprensa escrita e na Internet. A "dieta informacional" do dia é sugerida pela pauta e cardápio preparado nas redações e pelas agências de notícias ao redor do mundo...

Outro exemplo, reparemos em como as crianças se vestem para ir à aula, seus tênis e camisetas, em como são seus cadernos, lápis, canetas, estojos, os filmes e desenhos a que assistem na TV ou cinema. Um desfile do mundo fabricado pelas empresas de comunicação auferindo lucros nos produtos licenciados, que a meninada carrega feliz, vivendo bem a vida do mundo de ilusória fantasia do capitalismo. Ensinadas desde cedo a venerarem aquele deus do des-amor, logo logo o sistema bancário lhes proverá cartões de crédito vinculados aos dos pais ou (i)responsáveis e, assim, por elas mesmas comprarem sem interferência o que lhes deixam felizes.

Capitalismo, TICs, consumismo, classificação indicativa e tantos outros pontos são importantes para a discussão e crítica nas escolas, nos cursos de formação de professores, e especialmente entre a comunidade acadêmica que muitas das vezes se faz alheia ao que se passa pelas maquiavelices murdochianas, em nome de não ser a "redentora da humanidade". Certamente que não são, pois por não terem dinheiro propriamente dito, na mesma lógica do sistema são os auto-proclamados detentores e defensores do "capital cultural". Além do que, no princípio de todas as coisificações, muitos professores universitários são os que legitimam esse pesadelo da realidade com ares de ciência, e seguem de (a)consciência tranquila do dever cumprido quando detêm os meios de impedir a comunicação dos fatos, de que a liberdade e o amor sejam ditos.

Neste mundo que vai elogiando tudo isso como democrático, enquanto a maioria da sociedade vive das migalhas dos ricos e em frangalhos, sem direitos fundamentais sendo protegidos pelo Estado, nessa sociedade de coisificação de tudo e todos quem é que vai, enfim, nos livrar dos efetivamente bandidos e malfeitores?


Quando o próprio Estado é omisso, os governos são (i)responsáveis e os demais poderes se fazem coniventemente cegos, espertamente surdos e convenientemente mudos na proteção dos direitos das crianças e adolescentes, qual super herói virá nos salvar dessa orgia/bacanal do consumismo quando na Educação e Comunicação pela televisão mais assistida e sintonizada cantarolamos juntos que a festa é para todos, que "a festa de quem vier"?

Ou os verdadeiros super-homens e super-mulheres já estão por aí, pelas ruas, causando "tumulto" pelas mudanças e as fazendo pouco a pouco na "rexistência" pela vida com dignidade, pelo Bem Viver, ou o capitalismo mesmo cumprirá as profecias sobre o fim do mundo, enquanto carrega no seu seio tudo e todo mundo para a destruição do próprio planeta.


Nessa festa do capitalismo já vamos todos convidados e bêbedos consumidores dançando o hit do momento. Mas, para a festa no céu da dignidade, como naquela história do sapo que foi escondido no violão do urubu, somos quase todos como ele mesmo e, ficamos de fora. Tem-se de ter asas e muito amor pela vida e na vida para ouvir e entender as estrelas...

Aguardem a divulgação da dissertação "Telejornais e crianças no Brasil: a ponta do iceberg" filosmidiando sobre o "Efeito Orson Welles" e a "Síndrome de Clodovil"... o "Efeito Abya Yala" e a "Síndrome da Liberdade", convocando pelo "Manifesto das crianças" a que todos nos unamos para o Bem Viver.


Leo Nogueira

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Consulta pública sobre Marco Regulatório sai em até 90 dias



Consulta pública sobre Marco Regulatório sai em até 90 dias

Rosa Leal
Instituto Telecom
15/08/2011

Foi o que afirmou o secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cesar Alvarez, durante palestra no Seminário O Futuro das Telecomunicações, realizado no Rio no dia 12 de agosto, promoção do Clube de Engenharia e da revista Carta Capital com apoio de várias entidades, dentre as quais o Instituto Telecom.

Alvarez enfatizou que as políticas de telecomunicações e comunicações foram estratégicas para o governo Lula e são estratégicas para o governo Dilma. Mas, ressaltou, apesar de ser uma política pública necessária precisa ser conquistada, “pois está além de um partido, de uma coligação. É uma dinâmica social”. Ao responder a uma pergunta do Instituto Telecom, que cobrou definição do governo sobre a exploração do serviço de banda larga em regime público, Cesar Alvarez disse que embora esta não seja uma discussão irrelevante, “é equivocada”. E listou uma série de procedimentos burocráticos que, segundo ele, seriam necessários para tornar possível a banda larga em regime público. Ele defendeu a posição do governo, de assinar o Termo de Compromisso com as operadoras, estipulando velocidade de 1 mega e custo da assinatura em 35 reais, como forma de massificar a banda larga. Disse ainda que a Anatel está trabalhando no incremento de indicadores de qualidade que possam medir a velocidade de conexão efetivamente oferecida ao usuário.

O secretário executivo destacou também a necessidade do Brasil voltar a produzir conhecimento e inovação na área de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Ele lembrou que a partir dos anos 1990 o país praticamente parou de produzir conhecimento em TICs, o que pode ser constatado pela redução brutal no número de patentes registradas e de artigos indexados em publicações internacionais. “Como não houve políticas públicas que permitissem a produção do conhecimento e o patenteamento de produtos, não será em dois governos que voltaremos ao patamar anterior”, disse ele, acrescentando que o governo trabalha com visão de que as TICs são estratégicas para a soberania do país.

O presidente da Telebrás, Caio Bonilha, endossou as afirmações de Alvarez informando que, em parceria com a PUC, o Centro de Pesquisas da Telebrás está sendo remontado. A intenção é criar núcleos no país para dar oportunidade a que os inventores possam patentear seus produtos com a Telebrás.

Reproduzido do clipping do FNDC

segunda-feira, 25 de julho de 2011

OCDE: impacto da tecnologia na educação ainda não pode ser medido


Impacto da tecnologia na educação ainda não pode ser medido, diz OCDE

Redação
Folha Online
25/07/2011

Relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), divulgado no final de junho, compara dados de acesso às tecnologias da informação e comunicação, em casa ou na escola, com alguns dos resultados do Pisa, de 2009 (íntegra em inglês aqui).

Dos 70 que participam do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), apenas alunos de 15 anos de 16 países foram analisados neste novo relatório.

Uma das principais conclusões a que se chegou é que ainda não se pode medir o impacto do acesso a computadores e internet em sala de aula a resultados acadêmicos mais positivos. Segundo afirma seus redatores, é preciso investigar a qualidade das atividades desenvolvidas durante o período escolar para poder chegar a alguma conclusão.

Por outro lado, de maneira surpreendente, o relatório afirma no entanto que o mesmo acesso em casa tem influência positiva nas habilidades de leitura em ambiente digital e nas competências de navegação. Como, nesse caso, as atividades estão em geral mais ligadas ao interesse particular dos alunos, é essa motivação diversa que, segundo os autores, deve se refletir de maneira diferente nos dados.

Inclusão digital

A média de acesso nos países que participam do Pisa aumentou nos últimos dez anos. Em 2000, a porcentagem de estudantes que tinha computadores em casa era de 72%; em 2009, 94%. Acesso à internet em casa saltou de 45% para 89% no mesmo período.

Mas a diferença de inclusão digital ainda persiste entre países. Enquanto os cidadãos da Holanda, Finlândia e Noruega têm acesso quase universal ao computador e à internet em casa, menos da metade dos estudantes mexicanos têm tal condição. Onze países membros têm acesso considerado baixo, sendo os piores o Quirguistão (14%) e Indonésia (8%).

O uso de tecnologias da informação nas escolas parece compensar a falta de acesso nas residências em países como Portugal, Itália, Polônia, Hungria, Grécia e Suiça.

Reproduzido da Folha
Via clipping FNDC


quinta-feira, 3 de março de 2011

Contribuições para a Construção de Indicadores do Direito à Comunicação


Livro apresa as contribuições do Intervozes para o desenvolvimento de meios para a população aferir a efetivação do direito à comunicação em determinada cidade, estado ou país.

O livro se propõe a estimular o debate sobre indicadores para a avaliação quantitativa e qualitativa do direito à comunicação no país e é resultado de uma pesquisa realizada pelo Intervozes com o apoio da Fundação Ford.

A ideia de realizar uma pesquisa que estimulasse o debate sobre a construção de referências capazes de mensurar o direito à comunicação no Brasil surgiu em 2004, quando o Intervozes trabalhava em outro estudo internacional sobre o tema, promovido pela Campanha CRIS (Communication Rights in the Information Society). O estudo tinha o objetivo de avaliar a base constitucional e legal, a implementação, o papel de diferentes atores e tendências atuais e futuras de temas ligados ao direito à comunicação em todo o mundo – entre eles, liberdade de expressão, pluralidade dos meios, propriedade intelectual, respeito à diversidade cultural, acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e participação da sociedade civil nas decisões sobre essas questões.

Contribuições para a Construção de Indicadores do Direito à Comunicação, como o próprio nome indica, não traz prontos os indicadores, mas aponta caminhos para construí-los. São analisados diversos campos e propostas perguntas para cada um deles. São indicadas também fontes que podem fornecer cada um dos dados.

Segundo João Brant, integrante do Intervozes e um dos responsáveis pela elaboração do estudo, esses dados objetivos podem ajudar a compreender a nossa realidade. Ele cita como exemplo a análise feita em relação à concentração e participação das empresas de comunicação no mercado: “Para construir esse indicador, pode-se analisar, por exemplo, as 4 empresas com maior destaque nacional. Se elas possuem 75% da audiência, isso significa uma grande concentração; 50%, significa que o mercado é concentrado; e abaixo disso, pouco concentrado. Esta é uma análise quantitativa. A partir dela, pode-se avaliar os impactos, em uma análise qualitativa”, explica.

Para Brant, no Brasil existem tanto uma ausência de regulamentação do setor da comunicação quanto uma falta de iniciativas de mapeamento de condições para o exercício e a garantia do direito à comunicação. Como consta no próprio livro: “São poucas as experiências de sistematizar os dados primários disponíveis, que permitam a concretização da análise sobre o cenário de efetivação do direito à comunicação no Brasil”. Entre essas experiências, pode-se destacar o site Donos da Mídia, que organiza dados do Ministério das Comunicações e da Anatel sobre propriedade das empresas concessionárias de rádio e televisão.

Assim, a intenção do Intervozes é ampliar a discussão sobre o tema. “É certo que a existência de indicadores e análises periódicas não significa, por si só, a realização das transformações pelas quais se batalha; mas sua aplicação motiva processos importantes”, explica o Intervozes, na introdução do livro.

Monitoramento - A publicação exalta o papel dos indicadores como referências objetivas que possibilitam à população o monitoramento e avaliação da consolidação do direito à comunicação. Por sua vez, quando realizadas, as análises e comparações podem servir de base para confecção de séries históricas que identificam tendências no setor, assim como para a elaboração de leis e políticas públicas.

Para Venício Lima, professor aposentado da UnB e um dos consultores da obra, “o direito à comunicação é um direito que não foi positivado. Assim, qualquer contribuição que possa ser dada para mostrar sua importância e abrangência é uma contribuição muito grande para o avanço na consolidação desse direito. E o trabalho do Intervozes foi feito em uma época em que ninguém tinha feito nada parecido”, explica.

A professora Regina Mota, da UFMG, que também participou do processo de elaboração da pesquisa do Intervozes, destaca na contra-capa da publicação: “A tarefa foi árdua e os desafios imensos, dado o caráter de múltiplas variáveis que compõem os indicadores do direito à comunicação. Mas o passo fundamental foi dado e beneficiará a pesquisa, as políticas públicas e os avanços na Comunicação Social bem como a visão do seu alcance político.”

Baixe a publicação clicando aqui.

Texto de Mariana Tokarnia

Reproduzido do Coletivo Intervozes

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Kehati: la educación pierde frente a los medios y las TICS


"El prestigioso educador israelí Eliahu Kehati, (que pasó una temporada en el Perú dirigiendo el colegio León Pinelo) reflexiona sobre las posibilidades que tiene la educación frente a la monumental fuerza de la informática, internet y los medios de comunicación. Dice que ya no es novedad escuchar que el uso intensivo de la TV e Internet vienen a  cuenta de otras actividades educativas como el deporte, lectura, juegos o actividades sociales juveniles y comunitarias. Pero además, están produciendo un debilitamiento de los valores y referentes sociales que llevan a la confusión entre el bien y el mal, como explica el filósofo francés Paul Virilio.

La informática trae beneficios pero también peligros: desempleo,  especulaciones financieras, desinformación social, etc. Por su parte los medios de comunicación aportan, no poco, al debilitamiento de la habilidad lectora, la reducción del número de visitantes a las bibliotecas, museos, actividades sociales, etc.  Tenemos servicio a domicilio con gran rapidez.

También el mundo del comercio se ha transformado. La revolución comercial en nuestros días, con ayuda de los medios de comunicación (TV, radio, periódico, publicidad, etc.) lleva a los consumidores a demandar más de lo que necesitan. Para ello se les ofrece a través de Internet múltiples ilusiones  compensatorias, creando un mundo virtual lleno de ilusiones como reemplazo de la realidad. Esas compras vienen asociadas además a la idea de que eso da status y genera una sensación de pertenencia social. Todos compran, todos nos parecemos, todos pertenecemos, y todos estamos “in”. En esencia, son otros los que piensan y crean necesidades a través de los medios de comunicación y la gente se limita a consumir.

No sorprende por tanto el debilitamiento del sistema educativo frente a los  medios de comunicación. Cuando el ranking domina la cultura y la  publicidad define los valores, la educación no puede hacer mucho.

El sociólogo americano David Reizman habla de  “la muchedumbre solitaria” para referirse a esta actitud de ser individuos pero haciendo lo que todos hacen en aras de ser socialmente adaptados y aceptados. El niño aprende que todo lo que tiene, su personalidad, talentos o acciones, no tienen un valor en sí mismos, sino solo en la medida que eso impresiona a otros.

Frente a eso la educación, - que siempre ha estado desfasada de los avances de la cultura, ciencia, tecnología, economía, ciencias sociales - sigue  respondiendo con las (obsoletas) herramientas del pasado. Pero si por alguna razón se producen presiones sociales o políticas para modernizar la educación, lo que hacen las autoridades es agregarle ingredientes (paliativos) de distintas  formas, como talleres, nuevos contenidos curriculares, salones de cómputo, de modo que su presencia tranquilice a la opinión pública haciéndole creer que  se están haciendo grandes avances".

Página de León Trahtemberg, via Profa. Rosa María Torres, Ecuador: http://twitter.com/#!/rosamariatorres

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tecnologías de la Información y la Comunicación para devolver la vista a los ciegos


"Políticas y programas de alfabetización de adultos difícilmente - por no decir nunca - se vinculan a políticas y programas de promoción de la lectura. Alfabetización de adultos, bibliotecas y computadoras suelen ir por separado, sin rozarse entre sí, incluso a cargo de ministerios o entidades diferentes. Uruguay no es la excepción y así lo confirmamos en esta visita. Pero también descubrimos inesperadamente, gracias a esta visita, el mundo extraordinario de los ciegos y las posibilidades también extraordinarias que ofrecen hoy las modernas Tecnologías de la Información y la Comunicación (TICs) para devolverles la vista frente a la pantalla, poniendo a su alcance el mundo infinito de la lectura y la escritura".

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

''Integração entre cérebro e máquinas vai influenciar evolução''


"Vamos publicar um trabalho em breve descrevendo o envio do sinal de uma máquina diretamente ao tecido neural de um animal, sem mediação dos sentidos: na prática, criamos um sexto sentido. Vai ser uma novidade explosiva, mas não posso dar mais detalhes, pois o artigo ainda não foi publicado. Mas posso afirmar que a internet como conhecemos hoje vai desaparecer. Teremos uma verdadeira rede cerebral. A comunicação não será mediada pela linguagem, que deixará de ser o único ou o principal canal de comunicação".

Leia a entrevista do pesquisador Miguel Nicolelis sobre esses avanços, no Estadão, clicando aqui.
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