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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Imagine all the people...


Imagine

John Lennon

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky

Imagine all the people
Living for today

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too

Imagine all the people
Living life in peace

You may say, I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A Brotherhood of man

Imagine all the people
Sharing all the world

You may say, I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one

Clique aqui ou na imagem para ampliar

Imagine

Imagine não haver o paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum Inferno abaixo de nós
Acima de nós, só o céu

Imagine todas as pessoas
Vivendo o presente

Imagine que não houvesse nenhum país
Não é difícil imaginar
Nenhum motivo para matar ou morrer
E nem religião, também

Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo será como um só

Imagine que não ha posses
Eu me pergunto se você pode
Sem a necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade dos homens

Imagine todas as pessoas
Partilhando todo o mundo

Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós

E o mundo viverá como um só

Reproduzido de Kladwan
23 out 2013

Arte por Pablo Stanley

sábado, 31 de março de 2012

Projeto Letras & Artes Horácio 2011: jovens, poesia, arte, amizades, vida...



Projeto Letras & Artes Horácio 2011

O “Projeto Letras & Artes Horácio 2011” reúne criações literárias e artísticas dos alunos dos 7ºs anos de 2011, do Ensino Fundamental da EMEB Horácio de Salles Cunha, em Valinhos, SP, sob a coordenação das professoras Clarice Villac, de Língua Portuguesa, e Leila Rangel, de Artes.


O projeto consistiu em sortear entre os alunos do 7º. Ano B os dois livros de minha autoria que enviei para a Escola, onde cada um deles, após a leitura dos mesmos, deveria apontar o texto que mais lhe agradou a ser lido para toda classe comentar a respeito e assim sucessivamente procedendo-se novos sorteios, os quais resultaram numa atividade bastante envolvente e motivadora de trabalhos bem elaborados.

A Profª. Clarice Villac que muito me honra com sua presença em meu círculo de amizades virtuais, notadamente como seguidora deste nosso modesto blog (Poeta das Águas Doces), atuou como revisora da coletânea “Varal Antológico”, organizada pela escritora Jacqueline Bulos Aisenman, natural de Laguna-SC e residente em Genebra (Suiça), e teve a generosidade de comunicar a Jacque sua apreciação sobre o “Velho Chateau Daqueles Rapazes de Antigamente”, com o qual participei daquela obra, opinião que me foi transmitida em 14/02/2011 pela ilustre lagunense. Através de rastreamento na Internet, acabei descobrindo o endereço eletrônico da Profª. Clarice e assim agradeci sua atenção.

Logo depois, resolvi lhe enviar “Lá Pelas Tantas” e “Para Não Dizerem Que Passei em Brancas Nuvens”, títulos de minha autoria. Desta forma, fiquei conhecendo a moça idealista com notável atuação nas áreas pedagógicas e ambientais, uma persistente semeadora de valores humanísticos em sua comunidade, como pude constatar não só através de “Cantinho Literário” e “Ponto de Luz”, portais que edita com brilhantismo na Internet, como também das virtuosas atividades que vem desenvolvendo em sua Escola.

Palavra que não esperava essa tremenda repercussão alcançada junto a um jovem público que me analisa detidamente e externa espontaneamente seus qualificados comentários. Impressionou-me sobremaneira o entusiasmo com que levaram a cabo suas tarefas, fruto do carinho e paciência com que são orientados para futuramente exercerem com dignidade a sua cidadania. As duas mestras, Clarice e Leila, são bem uma mostra da abnegação dessa briosa classe dos educadores, ainda não suficientemente valorizada em nosso país.

A utilização da ferramenta informática em sala de aula demonstra bem a importância da interatividade entre professores e alunos que assim podem trocar idéias e enriquecer conteúdos didáticos, estabelecendo bases sólidas para um melhor rendimento através de um aprendizado rico de saber humanístico.

Reproduzido do Blog Poeta das Águas Doces . José Alberto de Souza
18 dez 2011


Conheça algumas poesias e textos dos jovens da Escola Horácio clicando aqui.

“E deixamos de ser amigos virtuais”

Eu escolhi esse texto porque o título me chamou atenção, resolvi ler e adorei.

Minha opinião sobre esse texto é que sementes podem ser alguma coisa em sua vida, tornam um lugar sem nada para uma floresta, ajudam muito o meio ambiente, e o mais importante é fazer novos amigos ali, mas há um problema, que eles são virtuais.

A mensagem que esse texto me trouxe foi que por mais que tenhamos curiosidade sobre as coisas, devemos nos controlar, um dia o resultado daquilo tudo irá crescer e foi isso que aconteceu.

Bruna Mota dos Santos

sábado, 8 de outubro de 2011

Eu odiaria crescer como alguns que eu sei que gostam de empurrar as pequenas crianças de perto...


Little Kids

Bart Collins*

Now just because we're kids
Because we're sort a small
Because we're closer to the ground
And you're bigger pound by pound
You have no right
You have no right
To push and shove us little kids around.
Now just because your throat
has got a deeper voice
And lots of wind to blow it out
At little kids who don´t dare shout
You have no right
You have no right
To boss and beat us little kids about

Just because you have
whiskers on your face to shave
You treat us like a slave
So what? It's only hair

Just because you wear
A wallet near your heart
You think you're twice as smart
You know that isn't fair


But we'll grow up someday
And when we do, I pray
We won't just grow in size and sound
And just be bigger pound by pound
I'd hate to grow like some I know
Who push and shove us little kids around.


From The 5,000 Fingers of Dr. T.
Um filme musical de fantasia, dica de Xtrobo
Letra explicada no contexto: Philip Nel in "Dr. Seuss: American icon"

*Bart Collins é o personagem interpretada por Tommy Rettig, "um menino de 9 anos que, cansado e atormentado pela prática excessiva imposta por seu professor de piano, adormece sobre as teclas e sonha estar preso numa fortaleza onde é mantido em regime de escravidão. O professor se chama Dr. Terwilliker, ou simplesmente Dr. T, caricatura de ditador que mantém Bart e mais centenas de outros meninos encarcerados num mundo delirante e labiríntico, no qual um piano gigante, de dois andares, está à espera do dia em que os 500 meninos, com seus 5000 dedos, executarão o concerto “definitivo” composto pelo tirano." Contracampo . Revista de cinema

Leia mais sobre "The 5,000 Fingers of Dr. T." (1953) clicando aquiali e acolá.



Nota de Re-nascimento:

Hoje decerto que o Planeta Azul se fecundou em alguma coisa boa vinda da imensidão do espaço com esses meteoros que vão caindo por aqui. Nesses dias, depois do texto lindo sobre as Crianças de Elaine Tavares, e inundado de uma Arte na sua expressão mais imensa/super/mega mágica e estroboscopicamente emeninada, algo também se acriançou mais ainda em mim. Também porque é Primavera, e é chegada a estação  da alma que faz brotar da terra e do peito esperanças novas. Tempo de re-nascer... Conjunções se deram, sincronicidades, majik no ar, de crescer com alegria, de dar as mãos e cabeças, de trazer ao peito outras crianças...

O Barco do Destino passou por mil mares, mil janelas, mil céus, atravessou desertos, cruzou pela lama, fez o Nawta da Paz ir franciscar, sair e querer tocar as estrelas, tocar noutros portos, libertar-se de todas as tiranias. E porque "de tão calejada, minha âncora demora já um pouco mais a se soltar do fundo que antes, quando mais criança..." veio um Avatar me dar uma mãozinha, o Mestre do Ar me soprar e segredar, assim à primeira vista, mil coisas que só meninos sabem saber da "infância mágica"... It´s magic...

Eita, Menino de 5 mil dedos fazendo artes nos céus... skies...
Eu amaria crescer como,  e com um Menino que gostasse e trouxesse no peito tanto Amor assim... pequena criança...

Hoje, mais que nunca, eu deixei de ser homem, para ser Menino, para ser Super-Homem, diria Zarathustra... Re-nasci no borbulhante das ondas do mar desse céu... Fui literalmente tocado, assim, num lapso de tempo, num momento de eternuridade do estalar de cinco mil dedos...

Pra essa canção do menininho Bart Collins cheio de dedos na cabeça - e tudo o que ela significou pra mim nesse dia meteórico - só tenho a dizer isso, piscando pra Ele: brigadim, viu?

Que dia mais feliz eu vivi... que dias felizes eu viverei... muito mais do que cinco mil dedos podem contar... Happy fingers... Feliz Todo Dia das Crianças...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Rádio Margarida: ônibus cultural leva nova perspectiva para crianças da Amazônia


"O velho ônibus amarelo batizado de Rádio Margarida lembra o veículo do filme Bye Bye Brasil (1979), de Cacá Diegues, no qual artistas mambembes abandonam a vida que não deu certo no Pará em busca de novas perspectivas.

Eles percorrem o país, fazendo espetáculos para a população mais humilde, com a caravana Rolidei. Como no filme, o ônibus Margarida sai também do Pará, com artistas ambulantes, em busca de regiões de difícil acesso. A diferença com a ficção é que o Rádio Margarida não leva apenas diversão e entretenimento. Seu objetivo é oferecer educação, cultura e novas oportunidades para crianças e adolescentes se desenvolverem em suas próprias comunidades.

Tudo começou com o sonho do assistente social paulista Osmar Pancera. Ele queria utilizar sua experiência acadêmica na Universidade Federal do Pará, levando arte, música, teatro e cinema para regiões que não tinham acesso à riqueza cultural presente apenas nas grandes capitais. “Eu tinha terminado o mestrado em saúde pública em Cuba e quando fui morar em Belém tomei um choque cultural e percebi que precisava fazer algo além da pesquisa”, diz Osmar Pancera. Quando encontrou o ônibus, em 1991, foi amor à primeira vista, e após dois meses de restauro, o veículo do período da Segunda Guerra, estava pronto para sua jornada cultural.  Recebeu o carinhoso nome de Rádio (para referir-se à transmissão de arte, educação e cultura) e Margarida (em homenagem à mãe do criador)".

Leia o texto completo na página de Childhood clicando aqui.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Razão & Sensibilidade: o porão da universidade?


"Não é novidade que para refletirmos sociologicamente sobre a universidade pública hoje, devemos levar em conta as tendências de boa parte da sociedade civil e as diretrizes que o Estado tem levado a adotar desde sua criação. Que existem formulações e perspectivas que de uma forma ou de outra querem redefinir a correspondência desejável entre a civilização emergente e a “universidade necessária”. Pois enquanto a sociedade civil está predominantemente determinada pelo jogo das forças sociais internas, o Estado e os governos locais parecem estar crescentemente determinados pelo jogo das forças sociais e políticas que operam de fora para dentro do Brasil.

(...) Platão (427-347 a. C.), o pai da filosofia política ocidental, tentou de várias formas se opor à polis e ao que ela entendia por liberdade por meio de uma teoria política na qual os critérios políticos eram derivados não da política, mas da filosofia, de uma Constituição detalhada cujas leis correspondiam a ideias somente acessíveis ao filósofo e, finalmente, influenciando um governante para que transformasse essa legislação em realidade – intento que quase lhe custou a liberdade e a própria vida. A fundação da Academia foi outro de tais intentos, ao mesmo tempo em oposição à polis, por situá-la fora da arena política, e em consonância com o conteúdo desse espaço político especificamente greco-ateniense, que é o fato de falarem os homens uns com os outros. Com isso emergiu, ao lado da esfera da liberdade política, um novo espaço de liberdade que sobrevive até a nossa época na forma da liberdade das universidades e da liberdade acadêmica.

Embora criada, como é sabido, à imagem de uma liberdade originalmente experimentada como política e presumivelmente entendida por Platão como cerne ou gênese da definição da vida em comum da maioria no futuro, essa liberdade resultou efetivamente na introdução de um novo conceito de liberdade no mundo. O fato é que, em contraposição a uma liberdade puramente filosófica válida somente para o indivíduo, para o qual tudo que é político é tão remoto que somente o corpo do filósofo habita a polis, essa liberdade da minoria é política por natureza. Melhor dizendo, o espaço livre da Academia devia ser um substituto plenamente válido da praça do mercado, a ágora, o espaço central da liberdade na polis. Para se manter como tal, a minoria tinha de exigir que sua atividade, seu falar uns com os outros, fosse dispensada das atividades da polis da mesma forma como os cidadãos de Atenas eram dispensados das atividades destinadas a ganhar o pão de cada dia.

Para Hannah Arendt ela precisava ser libertada da política no sentido grego, isto é, para ser livre no espaço da liberdade acadêmica, da mesma forma como o cidadão tinha de se libertar das necessidades práticas da vida para estar livre para a política. Para entrar no “espaço acadêmico”, os poucos tinham de sair do espaço da política real, da mesma forma como os cidadãos tinham de deixar a privacidade de seus lares para ir à praça do mercado. Assim como a libertação do trabalho e das preocupações cotidianas era um pré-requisito para a liberdade do homem político, a libertação da política era um pré-requisito para a liberdade do acadêmico.

A fundação da Academia, porém, revelou-se extraordinariamente importante para aquilo que ainda hoje entendemos por liberdade. Platão talvez acreditasse que a Academia pudesse algum dia conquistar e governar a polis. Mas sua única consequência efetiva, para os sucessores de Platão e os filósofos subsequentes, foi que a Academia garantiu à minoria o espaço institucionalizado de uma liberdade entendida desde o começo como contraposta à liberdade da “praça do mercado”. Ou seja, ao mundo das falsas opiniões e dos discursos enganosos se deveria opor o seu correlato, o mundo da verdade e do discurso compatível com a verdade, a ciência da dialética em oposição à arte da retórica".

Ubiracy de Souza Braga . Espaço Acadêmico

Leia o texto completo clicando aqui.

Foto: A Escola de Atenas, pintura de Rafael Sanzio (1483-1520), pintura que se encontra no Colégio Apostólico, Vaticano. Platão, ao centro vestido de vermelho, segura um tratao ( o Timeu) e aponta para o alto.