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sábado, 29 de outubro de 2011

Pascual Serrano: “El periodismo es noticia”


Reseña del libro “El periodismo es noticia”

Serrano, Pascual, 2010: El periodismo es noticia. Tendencias sobre comunicación en el siglo XXI. Barcelona. Icaria, 142 páginas.

En la actual crisis que viven los medios de comunicación y la profesión periodística se hace necesario reflexionar sobre el papel que han jugado los medios a la hora de informar (o desinformar a la sociedad), sobre la función actual del periodismo, sobre las nuevas tecnologías y los hábitos de uso que se están implantando en los ciudadanos. Además, hay que llevar a cabo un análisis crítico sobre cómo han manejado los medios toda la información sobre la crisis económica: parece como si a muchos analistas financieros se les hubiera olvidado que los grandes medios de comunicación también forman parte de una macroestructura económica y financiera mundial. Sus accionistas, directa o indirectamente, son empresas de telecomunicación, grupos bancarios, aseguradoras o constructoras. Sectores que han estado muy relacionados con la responsabilidad de esta crisis económica.

En esta historia de reflexiones, críticas y propuestas el periodista Pascual Serrano que en 1996 fundó Rebelión, un periódico alternativo en la red, se detiene un momento en el frenético mundo informativo que nos rodea para analizar desde otra perspectiva los medios de comunicación y la eclosión de un periodismo alternativo que se está haciendo hueco, gracias a Internet, en la vida de muchos ciudadanos que han dejado de informarse a través de los clásicos canales de comunicación.

Tras abordar la crisis que están experimentando en la actualidad pilares fundamentales del periodismo como la credibilidad, la objetividad, la mediación, la información, la autoridad o la distribución. El autor propone una alternativa que permita hacer de esta crisis mediática toda una revolución comunicativa, lo que califica de “regeneración en el modelo comunicacional”. Una regeneración donde los nuevos modelos comunicacionales sean más participativos, democráticos y plurales.

Una de las consecuencias de la crisis que atraviesan los medios ha venido, tal como señala el propio autor, de la mano de una globalización económica neoliberal que ha provocado una excesiva concentración de medios; un monopolio informativo donde más que hablar de medios de comunicación estaríamos ante grandes grupos económicos y financieros que entre sus múltiples inversiones tienen parte de sus acciones en medios de comunicación. Esto se ha puesto de manifiesto en la actualidad ante la crisis económica que atravesamos, pero que se ha unido a la crisis estructural del sector que lleva años perdiendo su influencia como “cuarto poder” en aras de los grupos económicos.

Un círculo del que ni los propios periodistas pueden salir ya que el poder real lo tienen los dueños de estas grandes empresas que tienen libertad total para elegir a sus directivos y a los profesionales que van a desarrollar su trabajo. Esta misma libertad es utilizada por los propios directivos para despedir con total libertad e impunidad a cualquiera que se desvíe de la línea editorial, por tanto hablar de deontología profesional también para haber perdido sentido en esta nueva realidad informativa.

El libro, en su línea de propuestas alternativas dentro de la profesión, apuesta por la creación de un observatorio de medios de comunicación. Después de revisar la historia de los observatorios y de los intentos frustrados que ha habido en esta área (véase el capítulo III del libro reseñado), Serrano señala cuáles deben ser las principales funciones a desempeñar dentro de este tipo de organizaciones (pp.49- 50). De este modo, habla de analizar cuáles son los temas que se tratan en los medios, los protagonistas de las noticias, el lugar donde aparecen, el lenguaje utilizado, etc...Una vez que los observatorios hayan realizado todas estas funciones deben publicitar sus resultados y reflexiones a toda la ciudadanía para despertar el interés en los usuarios y ser más vinculantes.

Sin olvidar lo que ha supuesto Internet en todos los aspectos de la vida de los ciudadanos, el autor sigue haciendo hincapié en no olvidar los otros formatos comunitarios y más locales que frente a la explosión de las nuevas tecnologías parecen ocupar un papel menos destacado. En cierto modo, cuando el autor pone como ejemplo para ilustrar esta idea al gobierno de Venezuela (pp.71) está hablando de una brecha digital que se genera a veces por creer que todo el mundo accede a la Red y que están informados. Se trata de un error ya que no todo el mundo puede acceder a la información y es precisamente en este contexto donde se hace necesario, como propone el autor, otros medios alternativos. Un altavoz en lo local que pueda llegar a ser global. De otra forma, una gran parte de la ciudadanía se quedará atrás.

Eva Herrero Curiel
Universidad Carlos III de Madrid/Estudios sobre el Mensaje Periodístico Vol. 17 Núm. 1 (2011) 243-267

Leia mais sobre Pascual Serrano clicando aqui.

Pascual Serrano participa do I Encontro Mundial de Blogueiros, de 27 a 29 out 2011 em Foz do Iguaçu, Brasil

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pascual Serrano: Mídia digital e contexto social


(...) "é chegado o momento de tomar a iniciativa: desenvolvimento de um forte setor público de meios de comunicação, criação de sistemas para a construção de meios comunitários e coletivos, legislações que impeçam a utilização dos meios de comunicação privados como veículos de desinformação e manipulação, garantia da cidadania para obter uma informação verídica e a ser protagonista da informação. Em qualquer caso, a situação é alucinante, pois enfrentamos muitos desafios:


1 - O papel do Estado é fundamental para democratizar a comunicação: mas os líderes políticos devem demonstrar que são capazes de desenvolver um modelo que não será uma mera correia de transmissão do governo ou do partido governante. Existe o perigo de se chegar a um cenário de divisão entre meios privados que combatem com impunidade mediante a mentira e a manipulação governos progressistas e meios públicos dedicados apenas ao "seguidismo" governamental. No meio estaria um cidadão desinformado, sem possibilidade de acesso a uma informação rigorosa e análises independentes.

2 – É preciso acabar com a impunidade dos meios de comunicação privados para enganar e para mentir, mas sem restringir a liberdade de expressão.

3 - É importante tomar medidas contra o parasitismo de muitos meios de comunicação privados que, embora defendam a economia de mercado e se apresentem como independentes, recebem importantes receitas de publicidade estatal e isenções fiscais.

4 – É preciso explicar e convencer de que aquilo que os meios de comunicação privados apresentam como liberdade de expressão e de imprensa, são apenas seu privilégio para continuar a dominar o cenário da informação monopolizando o espaço radioelétrico e para intervir politicamente sob o guarda-chuva da informação.

5 - É necessário promover políticas de informação adequadas às diferentes instituições governamentais para que a transparência das informações permita enfrentar, sem complexos, todas as campanhas nacionais e internacionais de desinformação.

6 – Faz-se necessária a formação de profissionais de comunicação que atuem sem os vícios dos jornalistas atuais, dominados pela inércia das ideologias ocultas das agências de informação; e com a trivialidade e a frivolidade como inspiradores dos conteúdos. É preciso formar uma nova geração de jornalistas com os códigos técnicos comunicativos que hoje são propriedade quase exclusiva dos impérios de comunicação privados.

7 – É preciso educar o público como consumidores críticos dos meios de comunicação e, ao mesmo tempo, como sujeitos ativos em seu âmbito cidadão para difundir e protagonizar a agenda informativa da sua comunidade.

8 – É fundamental evitar as tentações, em todos os níveis de poder político, de utilizar em proveito próprio os meios de comunicação públicos em lugar de submetê-los à verdade e ao direito dos cidadãos de serem informados.

9 – Os meios de comunicação dos países da Alba devem se lembrar que a cada dia o mundo está menor, o desafio não é apenas levar a verdade aos seus cidadãos, mas também à comunidade internacional. O domínio global dos grandes grupos de comunicação é impressionante, e é importante que a mensagem do Sul chegue também aos cidadãos do Norte, onde não se produzem os avanços na democratização dos meios.

10 – É preciso definir o modelo de conteúdos. De acordo com Aram Aharonian, "de nada serve ter novos meios, televisões novas, se não temos novos conteúdos, se seguimos copiando as formas hegemônicas. De nada servem novos meios de comunicação se não cremos na necessidade de ver com nossos próprios olhos. Porque lançar novos meios de comunicação para repetir a mensagem do inimigo é ser cúmplice do inimigo"[1]. Isso supõe abrir uma discussão sobre que formatos, técnicas e estilos devem ser adotados. Se a aposta é em uma mudança revolucionária na forma, que tenha por objetivo subverter o estilo mercantilista dominante – mas que pode provocar a rejeição e incompreensão dos cidadãos –; ou se, pelo contrário, não se deve renunciar a certos estilos técnicos do modelo dominante, mas adaptá-los a outros princípios e valores.

11 - Também há que se especificar que nível de participação cidadã se reserva às novas propostas e como se combina o dilema entre a maior democratização e participação cidadã e uma necessária profissionalização dos conteúdos. Nem o meio de comunicação deve ser uma mera praça pública onde qualquer um vá gritar, nem se deve repetir o modelo atual de meios surdos para cidadãos mudos.

12 – Por último, há que planejar o sistema de controle social adequado a cada sociedade. Os meios de comunicação, como as instituições, não podem ser deixados sem controle nas mãos dos "eleitos", com a esperança ingênua de que façam a coisa certa.

(...) Dito isto, e voltando à mídia digital. É necessário:

- Governos e Estados que forneçam a logística necessária, sem depender do poder capitalista: servidores, software, hardware, provedores.

- Reconhecimento profissional para esses meios de comunicação no mesmo nível que os tradicionais.

- Formação acadêmica que contemple a especificidade da informação em formato digital.

- Realizar um jornalismo elaborado, rigoroso, documentado, evitando transformar a rede em placas de anúncios para debates, manifestos, proclamações, desabafos, etc. Eu não estou dizendo que não deveriam estar na rede, mas isso não é jornalismo.

- Os meios digitais não podem popularizar e democratizar o jornalismo à custa de diminuir a qualidade e o profissionalismo.

- Acesso dos jornalistas à informação oficial e a seus representantes para poder difundir a realidade.

- É preciso estabelecer um novo modelo de reconhecimento econômico. Trata-se do debate sobre a gratuidade. Associamos gratuidade a democratização, direito universal e social. É estupenda a educação gratuita, a saúde gratuita. Mas com a informação é diferente. Devemos desconfiar da informação gratuita em uma economia de mercado, porque não sabemos a que interesses obedece. Se a sociedade e os Estados deixam os profissionais e os projetos comunitários abandonados, ou se condenarão à marginalidade ou, pior, à cooptação pelo capital – enquanto se apresentam como projetos sociais sem fins lucrativos.

Como se pode comprovar, são numerosos os desafios. É fundamental – na minha opinião – o compromisso do Estado e é alucinante o futuro que enfrentaremos".

*Pascual Serrano é jornalista, fundador do portal rebelion.org e autor de diversos livros.

Fonte: Cubadebate
Tradução: Luana Bonone

Leia o texto completo na página do Portal Vermelho clicando aqui.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A mídia e a ocultação da verdade


"Mídia, na cabeça de todo mundo, são meios de informação. Para Pascual Serrano, é exatamente o contrário. Desinformação é o título do seu livro que já vai para a sexta edição. Sim, a partir de exemplos do mundo todo, o jovem escritor catalão prova com mil fatos e dados que a mídia são meios de desinformação e não de informação. Meios de ocultação da verdade. De omissão de fatos, de dissimulação. Muitas vezes, de total e absoluta mentira.

Ignácio Ramonet, parceiro e mestre de Serranom, sempre cita o caso mais gritante do começo do século XXI, no qual a mídia criou, manteve e reafirmou milhares de vezes uma tremenda farsa. O caso da invasão do Iraque pelos EUA, em março de 2003. Todas as famosas e renomadas agências internacionais de informação se esmeraram em desinformar o mundo para fazer acreditar que os EUA bombardeariam Bagdá por puríssimo amor à democracia contra o ditador Saddam Hussein.

Depois deste bombardeio midiático mundial de desinformação, 51% dos estadunidenses acreditavam piamente que o tal ditador Saddam tinha participado pessoalmente do atentado às Torres Gêmeas.

Serrano passeia da sua Espanha à África grande e esquecida; da Ásia, com seu Oriente Médio e a “ameaçadora” China à Europa dos Berlusconi e dos Post; da efervescente América Latina bolivariana à Rússia com sua nova Guerra Fria. Em cada caso, ele desnuda os mecanismos de produção de uma visão única e necessária para a manutenção da ideologia e da hegemonia dominante. Isto é, da ideologia do capitalismo neoliberal.

Mas Serrano não deixa nenhuma visão pessimista. Com o realismo de quem não tem medo de ser pessimista na análise, mas otimista no sonho, Serrano ao longo do seu envolvente livro se coloca a clássica pergunta: O que Fazer? Propõe formar e educar as massas vítimas da intoxicação da mídia empresarial, isto é, da classe patronal, a resistir. Tarefa para todo tipo de comunicador é reafirmar que “Outra comunicação é possível”.

Reafirmar e agir para tornar este sonho realidade. Sonho? Sim, mas pode-se pensar em torná-lo realidade. Parafraseando Lênin, após a derrota da primeira revolução russa, em 1905, podemos dizer “Sonhos é preciso tê-los. Mas na condição de confrontá-los constantemente com a realidade e de lutar incessantemente para torná-los realidade”. Pascual, com seu site Rebelión, seus artigos em inúmeros jornais europeus e latinoamericanos, suas palestras pelo mundo afora e seu livro-alerta “Desinformacion. Como los médios ocultam el mundo” está entre os que cultivam sonhos. O sonho de outra hegemonia que a do capital”.

Vito Gianotti

"La mayoría de los ciudadanos considera que, después de leer la prensa o ver los telediarios, está informada de la actualidad internacional. Sin embargo, la realidad dista mucho de ser la imagen unívoca ofrecida por los medios. Este libro recorre los principales acontecimientos de los últimos años mostrando —mediante entrevistas con expertos, bibliografía especializada y consulta de medios alternativos— que lo sucedido no es lo que nos han contando.

Pascual Serrano, con una incisiva mirada, desentraña el funcionamiento de los grandes medios de masas para hacernos comprender que la desinformación es una constante. Lo que creemos que está sucediendo en el mundo es sólo una falsa composición al servicio de unos intereses que van, poco a poco, conformando la opinión pública. La obra, además, propone técnicas y hábitos de lectura para fomentar una nueva actitud, independiente, ante la información y promover así una ciudadanía resistente a la manipulación.

"Desinformación. Cómo los medios ocultan el mundo", recibió una de las cinco menciones honoríficas del Premio Libertador 2009.

"Este nuevo libro de Pascual Serrano establece de modo definitivo, con un catálogo abrumador de hechos, datos y ejemplos, la prueba del ADN de que los medios desinforman". Ignacio Ramonet

Leia mais na página de Pascual Serrano clicando aqui.


Vídeo com entrevista a Pascual Serrano na Pluràlia TV clicando aqui. Série de 13 Vídeos sobre o livro no Youtube clicando aqui.

Pascual Serrano: Traficantes de información


Traficantes de información resulta un eficaz y demoledor ventilador que levanta la hojarasca muerta de los diarios impresos, un pocero insidioso que destapa las alcantarillas pútridas de las cadenas televisivas, un técnico de sonido traidor que deja abiertos en momentos comprometidos los micrófonos de las emisoras de radio, o un publicista o comunicador rebelde que un buen día tira de la manta en la agencia de comunicación que le daba de comer… El Livre Pensador

"Si hay algo de lo que los medios de comunicación informan poco es precisamente de ellos: de quiénes son sus dueños, en qué otras industrias participan, qué bancos les prestan el dinero, cuánto cobran sus directivos, cómo explotan a sus trabajadores, a qué se dedicaron hace años....


Traficantes de información (Editorial Foca) es una historia de finanzas, manejos de Bolsa, fraudes fiscales, especulaciones urbanísticas, violaciones de las medidas contra la concentración, atropellos laborales mientras altos directivos disfrutan de sueldos millonarios y contratos blindados, ejecutivos con sentencias judiciales que les implican con la mafia, fortunas nacidas a la sombra del nazismo, empresas que comercializan armas para dictaduras...

No cabe duda de que, tras este repaso a los grupos de comunicación, el término «traficantes» es el que mejor los identifica. A lo largo de estos capítulos el autor levanta la alfombra de los lujosos despachos de las empresas de comunicación y encuentra lo que ellas nunca incluirán en sus medios: los secretos y las miserias de quienes se han apropiado de la información para convertirla en materia de traficantes y mercaderes, que la utilizan, bien para conseguir dinero, bien para conseguir poder". Pascual Serrano


La lógica del capitalismo ha convertido la noticia en una variante de la publicidad

"Podrá parecernos más o menos acertada la idea liberal según la cual la libertad de prensa y el derecho a la información coincidirían en la pluralidad de medios privados, pero lo menos que se puede decir es que se trata de una idea anticuada. Periódicos, radios y televisiones podían defender en otro tiempo intereses políticos e ideológicos diferentes porque en cualquier caso sus propietarios seguían siendo, mientras miraban de reojo el balance contable, propietarios de periódicos, radios y televisiones.


Para un lector avisado, era muy importante averiguar quién hablaba, pero era también relativamente fácil. Uno de los descubrimientos del último libro de Pascual Serrano es el de que, si sigue siendo difícil informarse bien de lo que ocurre en el mundo, hoy es mucho más difícil informarse bien de lo que ocurre en los bastidores económicos de los medios de comunicación. La lógica del capitalismo -concentración, promiscuidad, opacidad, expansión y beneficios- se ha adueñado de tal manera del campo de la información que la noticia, por no hablar de la objetividad o la verdad, se ha convertido en una variante de la publicidad. El resultado es la degradación radical del debate ideológico, del derecho a la información y de los derechos laborales de los periodistas.

Es por eso que Pascual Serrano no habla de “vendedores” sino de “traficantes” de información, un término que remite a las zonas más en sombra del capitalismo. ¿Quiénes son los dueños de nuestros medios? ¿Quiénes son estos traficantes? Un impresionante trabajo de investigación permite a uno de los más rigurosos y comprometidos periodistas de nuestro país trazar una guía o cartografía completa de nuestros mediatenientes, el árbol genealógico - con sus enlaces dinásticos - de los que deciden qué debemos leer y adónde debemos dirigir nuestra atención. Los medios no son ya realmente independientes, no menos que la casa Coca-Cola o la Shell. De lo que se trata es de lo que lo sean los lectores y los gobiernos. Traficantes de información es un libro imprescindible en ese camino".

Reseña de “Traficantes de información” de Pascual Serrano
Santiago Alba Rico

09-02-2011

“Traficantes de información”. Pascual Serrano, Foca, Akal, Madrid 2010.