Mostrando postagens com marcador Convergência Midiática. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Convergência Midiática. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sistema público de comunicação deve liderar a produção de conteúdo para as novas tecnologias


Mídias sociais devem liderar produção de conteúdo

Aparelhos celulares são vistos como grande potencial de conteúdo

Sistema público de comunicação deve liderar a produção de conteúdo para as novas tecnologias, como o celular, a avaliação é dos especialistas em mídias públicas, que participaram hoje (1º) dos debates no último dia do Seminário Internacional de Mídias Públicas: Desafios para o Século 21, realizado na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Brasília.

"A televisão pública deve estar na vanguarda, sobretudo, na construção de conteúdo para o século 21. Esse conteúdo é de multiplataforma, interativo. Os modelos são voltados para os modelos de consumo. Deve haver um diálogo moderno com a produção e programação", disse o jornalista Nelson Hoineff, presidente do Instituto de Estudos de Televisão. Segundo ele, os conteúdos devem ser gerados pelo próprio usuário. "A televisão pública é que percebe e interpreta a sociedade. Está à frente das amarras comerciais", completou.

A colombiana Adelaida Trujillo, diretora das organizações gestoras do Compromisso Nacional por uma TV de Qualidade para a Infância (clique aqui também) na Colômbia, e a especialista em convergência de meios públicos pela Universidade de Palermo, Florencia Ripani, disseram que em muitos casos, para inovar, as mídias públicas precisam contornar as barreiras da burocracia governamental.

O Seminário Internacional de Mídias Públicas: Desafios para o Século 21 foi organizado pela EBC em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Redação . Midia News
02/07/2011

Reproduzido do Clipping FNDC

Grifos de Filosomídia


Veja também: CNTV Colombia

quarta-feira, 30 de março de 2011

O fim da televisão como a conhecemos está próximo?


“O fim da televisão brasileira como conhecemos é uma questão de tempo, ou de muito pouco tempo”.

A sentença é de Cacilda M. Rêgo, professora associada da Utah State University. Foi proferida (...) durante o Celacom 2010 – XIV Colóquio Internacional sobre a Escola Latino-Americana de Comunicação, evento que reuniu no Memorial da América Latina, em São Paulo, estudiosos de comunicação, principalmente da televisiva. O tema central do encontro foi “Televisão na América Latina: 60 Anos de Aculturação, Mestiçagem, Mundialização”.

A sobrevivência da televisão tal como conhecemos hoje é uma das grandes questões que afligem os acadêmicos da área. Autora de estudos sobre a telenovela e o cinema brasileiros, Cacilda M. Rêgo acredita que a TV digital e a convergência do televisor com outras mídias, principalmente o computador, vai mudar a TV. Segundo ela, a televisão do futuro será um “portal de televisão com convergência de mídias”. E vai surgir um novo telespectador, emergente e convergente. Ou seja, um telespectador que navega por várias mídias, que assiste a TV de diversas formas.

Paradoxo

O passado da televisão brasileira e seu futuro também dominaram a fala de Ana Carolina Rocha Temer, pesquisadora da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Metodista de São Paulo. “O Brasil nunca esteve com tanto aparelho de televisão ligado. Tem TV ligada no supermercado, nas casas. O aparelho de TV é onipresente. Então é um paradoxo dizer que a televisão está em crise”, afirmou Ana Carolina. “O que acontece de importante no Brasil está na televisão. O brasileiro se vê na televisão como uma espécie de continuidade da vida. Está na televisão, é importante”, afirmou Ana Carolina.

A pesquisadora destacou que os reality shows são hoje os produtos-vedete, que o jornalismo mudou e que há mais programas híbridos (que misturam gêneros e formatos). Programas femininos que têm entradas ao vivo de repórteres são um exemplo atual de hibridização. “A TV precisa mostrar que está ligada na população”, justificou Ana Carolina.

Ao contrário de Cacilda M. Rego, Ana Carolina Rocha Temer não enxerga o fim da televisão como ela é hoje. Para a pesquisadora, o entretenimento oferecido pela TV tende a mudar, abrindo espaço para a interatividade, e a se tornar mais “transmídia”, virando vitrine para filmes, revistas e subprodutos telefônicos.

Mas a TV vai continuar visando ao lucro. “Você senta em frente ao televisor para relaxar. Portanto, a TV vai continuar sendo predominantemente entretenimento. O que vai mudar é o entretenimento, não a TV. O entretenimento terá mais reality shows, mais pessoas comuns”, afirma".

Leia o texto acima completo na página do Todo Canal . Audiência TV clicando aqui.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

UNESCO aponta falhas na mídia brasileira


Se o sistema de comunicação do Brasil passasse por um teste feito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) é bem provável que seria reprovado. De acordo com os parâmetros da organização mundial, nosso país precisa melhorar em vários aspectos a sua legislação e sua regulação das leis. É o que ficou claro nas exposições de Toby Mendel e Wijayananda Jayaweera, os dois representantes da entidade presentes no Seminário Internacional Convergência de Mídias, que ocorreu terça (9) e quarta (10) de novembro, em Brasília.

Toby Mendel é Consultor Internacional da Unesco e Wijayananda Jayaweera, diretor da Divisão de Desenvolvimento da Comunicação da organização. Com base em pesquisa desenvolvida em diversos países, os dois expuseram alguns indicadores desenvolvidos pelo órgão. O Brasil não cumpre na totalidade nenhum deles.

O modelo adotado no país de regulação da mídia foi alvo de várias críticas dos palestrantes. Diferente do que ocorre no país, a Unesco acredita que a concessão e renovação de outorgas deveria ser feita por um órgão regulador independente, como ocorre em Portugal. Por aqui, ele passa pelo governo Federal e pelo Congresso. “O sistema de licenças no país não atende os requisitos de independência”, disse Toby Mendel.

Leia o texto de Jacson Segundo no NovaE clicando aqui, e na UNESCO Brasil clicando aqui.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Regulação da mídia e da cultura


Regulação da mídia é o tema da vez. Aparece-nos às vezes sob ameaça de censura, necessidade de controle social, urgência em democratizar os meios de comunicação. O problema é antigo no Brasil. E sua solução depende de destrincharmos uma série de questões mal resolvidas em nossa recente democracia. Acima de tudo, é preciso compreender o processo de transformação e convergência que os sistemas de comunicação, público e privado, sofrem no país e no mundo. O que o transforma cada vez mais em uma questão cultural: de cidadania, diversidade e democracia.

Sem a pretensão de esgotar o assunto, tentarei elencar aqui algumas dessas dimensões, que compõem um emaranhado de difícil compreensão e resolução.

Por Leonardo Brant

Leia o texto completo clicando aqui e aqui.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Considerações sobre o Seminário Internacional das Comunicações Eletrônicas e Convergência


Observatório do Direito à Comunicação
Jacson Segundo


"Além das divergências internas e da falta de vontade política de alguns parlamentares, o anteprojeto pode vir a sofrer duros ataques dos veículos da grande mídia privada. É o que já tem acontecido com propostas de regulação que vez ou outra aparecem no cenário, como a criação de conselhos estaduais, instalação de mecanismos de monitoramento dos conteúdos, reserva de produção regional e independente, entre outros". 


Leia o texto completo clicando aqui.