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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Produção de conteúdo para TV: Nelson Hoineff em entrevista no Sonhar TV


Nelson Hoineff em entrevista no Sonhar TV

Em sua entrevista ao Sonhar TV, Nelson Hoineff expõe seu embasamento teórico em estudos de televisão. Explica de forma didática várias transformações que ocorreram na TV em função da tecnologia, e também afirma sobre o que será transformado em função do digital.

Hoineff analisa o que considera uma crise do momento atual da produção de conteúdo para TV, da falta de novos talentos e de aposta das emissoras. Aponta que a TV poderia se beneficiar de programas com novos formatos, ou mesmo de conteúdos polêmicos.


Nelson Hoineff é jornalista, produtor e diretor de televisão. Especializou-se em cinema pela New York University, e em novas tecnologias da televisão pela New School for Social Research, em Nova Iorque. Em 2001 fundou o Instituto de Estudos de Televisão (IETV) que promove seminários, mostras, encontros, festivais e estudos sobre TV.

Em televisão, trabalhou para as redes Rede MancheteSBTTVE e TV Bandeirantes. Criou e dirigiu muitos programas, entre eles, o jornalístico “Documento Especial” duradouro, bastante premiado e de grande audiência, trazia uma linguagem e abordagem aprofundada e diferente sobre cada assunto tratado.

 No cinema, dirigiu os documentários: “Alô, Alô, Terezinha”, sobre o apresentador Chacrinha e “Caro Francis”, sobre o jornalista Paulo Francis. Foi precursor em estudos de televisão, lançando os livros: “TV em expansão”, “A nova televisão”.  

Visite o perfil do entrevistado: Nelson Hoineff




SONHAR TV é um movimento para discussão coletiva que visa refletir sobre o que seria uma hipotética televisão dos sonhos para a sociedade.

Reproduzido de Mídia e Educação por Cristiane Parente e Sonhar TV.

Assista aos vídeos na página de Youtube do Sonhar TV clicando aqui.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Festival Internacional de Televisão 2011: 16 a 22 de novembro


Há dez anos, o jornalista Nelson Hoineff criou o Instituto de Estudos de Televisão (IETV) com o objetivo de pensar o trabalho de realização e produção da tevê. Em pouco tempo, instituiu o Festival Internacional de Televisão, que chega este ano à 7ª edição. O evento, que será realizado entre os dias 16 e 22 de novembro, no Oi Futuro, Rio de Janeiro, é composto por uma mostra competitiva de programas pilotos inéditos para tevê, por uma mostra do que há de mais interessante sendo produzido no mundo e por um encontro, que funciona como um fórum de debates de caráter acadêmico, abordando questões contemporâneas da área.

Em entrevista à revistapontocom, Nelson analisa o papel da televisão no Brasil e no mundo, aponta os desafios da produção e os caminhos do broadcast. “Durante quase 70 anos, a palavra televisão queria dizer a mesma coisa: transmissão de imagens e sons, de um ponto único, para aparelhos receptores fixos que eram consumidos coletivamente. A partir da introdução das plataformas digitais houve uma grande transformação. O lugar da televisão deixou de ser a sala para ser qualquer lugar”.

Acompanhe:

revistapontocom – Como podemos definir, no século XXI, a palavra televisão?

Nelson Hoineff – Durante quase 70 anos, a palavra televisão queria dizer a mesma coisa: transmissão de imagens e sons, de um ponto único, para aparelhos receptores fixos que eram consumidos coletivamente. A partir da introdução das plataformas digitais houve uma grande transformação. O lugar da televisão deixou de ser a sala para ser qualquer lugar. Ao grande receptor fixo foram agregados receptores portáteis, e o consumo da programação passou a ser também individualizado. O modelo de transmissão de sinais também se ampliou e, com a televisão conectada, se amplia muito mais. O desenho de grades vem migrando das emissoras para os usuários e todos os modelos que conhecemos de empacotamento do conteúdo já não são hegemônicos. A ideia de emissoras e redes é bastante ampliada. Televisão, desse modo, é hoje um conjunto de formas de transmissão e recepção de conteúdo audiovisual bastante diferentes entre si.

revistapontocom – A TV, aqui no Brasil, ainda vai continuar por bom tempo ainda sendo o principal meio de informação/entretenimento da maior parte da população?

Nelson Hoineff – Se você me pergunta se as redes abertas vão continuar existindo, a resposta é sim. A questão é que a TV transcende hoje esse modelo. A internet, por exemplo, já se transformou no principal meio de informação da sociedade. Mas a nova televisão abriga muita coisa, entre elas a própria internet. A informação e o entretenimento vão passar sempre pela televisão, porque a televisão se molda ao desenvolvimento tecnológico que multiplica as formas de difusão de um e do outro, não importa se o receptor de televisão esteja ocupando uma parede inteira de uma sala ou esteja na palma da mão; se o conteúdo está sendo gerado de um estúdio próximo ou esteja vindo das nuvens.

revistapontocom – Quais são os atuais desafios de produzir TV no mundo de hoje? O Brasil enfrenta os mesmos desafios dos outros países?

Nelson Hoineff – Há uma competitividade feroz, mas ao mesmo tempo um grande aumento da demanda. A diversificação dos meios de se produzir e consumir TV é a grande responsável por isso. A TV é cada vez menos massificada, mais voltada para nichos, mais parecida com a sociedade. O Brasil está se saindo bem. É um bom gerador de ideas e de soluções. Em pouco tempo, creio que será um importante exportador de conteúdo e modelos de conteúdo para muitas das formas de consumo televisivo que se conhece.

(...) revistapontocom – O caminho da TV é se reiventar na interface com a web?

Nelson Hoineff – A televisão já está fazendo isso, até porque não é mais possível pensar num mundo não conectado. Se você disser a uma criança que um dia o mundo não esteve conectado, ela vai ter dificuldade de entender. A TV já se conectou. E a web passa a ser mais uma de suas ferramentas. Vai ter agora que encontrar as melhores interfaces. É um longo caminho a ser percorrido, mas isso será feito rapidamente.

(...) revistapontocom – Qual a contribuição do Festival Internacional de Televisão (FITV) na recolocação e reestudo do mercado?

Nelson Hoineff – O Festival Internacional de Televisão tem sido um foro permanente para a discussão do papel da televisão, em altíssimo nível. Os Encontros, por exemplo, reúnem todos os anos alguns dos maiores pensadores de televisão do mundo e a repercussão disso já é sentida até mesmo fora do país. Temos ousado bastante na questão da experimentação e da análise da linguagem, com resultados muito favoráveis. No tocante à produção local, a Mostra de Pilotos se transformou também na principal mecanismo para que os produtores possam mostrar aos programadores o que estão pensando e para que os programadores tomem conhecimento das soluções que estejam surgindo para as suas necessidades. O FITV tem feito tudo isso de uma maneira horizontal, transparente, agradável para todos. Tem seguido os princípios do IETV de apostar na importância do estudo do veículo para aprimorar a sua qualidade. Acho que temos tido bastante sucesso nisso.

Leia a entrevista completa no Revistapontocom clicando aqui.

Saiba mais sobre o IETV e o Festival clicando aqui.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sistema público de comunicação deve liderar a produção de conteúdo para as novas tecnologias


Mídias sociais devem liderar produção de conteúdo

Aparelhos celulares são vistos como grande potencial de conteúdo

Sistema público de comunicação deve liderar a produção de conteúdo para as novas tecnologias, como o celular, a avaliação é dos especialistas em mídias públicas, que participaram hoje (1º) dos debates no último dia do Seminário Internacional de Mídias Públicas: Desafios para o Século 21, realizado na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Brasília.

"A televisão pública deve estar na vanguarda, sobretudo, na construção de conteúdo para o século 21. Esse conteúdo é de multiplataforma, interativo. Os modelos são voltados para os modelos de consumo. Deve haver um diálogo moderno com a produção e programação", disse o jornalista Nelson Hoineff, presidente do Instituto de Estudos de Televisão. Segundo ele, os conteúdos devem ser gerados pelo próprio usuário. "A televisão pública é que percebe e interpreta a sociedade. Está à frente das amarras comerciais", completou.

A colombiana Adelaida Trujillo, diretora das organizações gestoras do Compromisso Nacional por uma TV de Qualidade para a Infância (clique aqui também) na Colômbia, e a especialista em convergência de meios públicos pela Universidade de Palermo, Florencia Ripani, disseram que em muitos casos, para inovar, as mídias públicas precisam contornar as barreiras da burocracia governamental.

O Seminário Internacional de Mídias Públicas: Desafios para o Século 21 foi organizado pela EBC em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Redação . Midia News
02/07/2011

Reproduzido do Clipping FNDC

Grifos de Filosomídia


Veja também: CNTV Colombia