Mostrando postagens com marcador Família. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Família. Mostrar todas as postagens

domingo, 22 de julho de 2012

Os Três Porquinhos: "As ideologias que ensinamos às crianças"...

As ideologias que ensinamos às crianças...

Ligia Deslandes

Hoje, fiquei tentada pelo meu filho de 25 anos a escrever sobre a consciência política e os valores das novas gerações. No caso, as nossas crianças e os nossos jovens e adolescentes. Sou mãe de quatro filhos e avó de dois netos. Fora isso, sou sindicalista e professora! Além disso, promovo um projeto cultural de dança voltado a jovens e adolescentes.

No bojo de tudo isso o que estou tentando fazer é empreender esforços para que crianças e jovens possam ter uma educação de qualidade. A qualidade não da informação, que isso hoje existe aos borbotões, de várias nuances e com vários significados, mas, a qualidade da formação política, da consciência cidadã, a educação descolonizada, que nos falta a muitos.

Meus professores universitários foram importantíssimos para ajudar a despertar em mim o que já existia desde tenra idade, mas, meus professores da escola básica, esses, foram fundamentais junto com meus pais a me incutir os valores e crenças sociais. Daí, entendo por que os professores da escola básica são tão desvalorizados em seus salários pelos Governos. São eles que irão padronizar as mentes e corações nas crenças despolitizadas, colonizadas e subalternas através das inúmeras mensagens e ensinamentos que se produzem nas escolas. E serão apoiados pelas famílias que produzem em suas casas as mesmas mensagens e os mesmos conhecimentos. Ou não! Daí os conflitos...

Mas, voltando ao meu filho, que foi quem me provocou a fazer esse texto, reproduzo aqui a história que ele contou a seu filho, meu neto, dos Três Porquinhos. Confesso que fiquei orgulhosa da inovação dele e vivenciei de outra forma (como se não soubesse) a responsabilidade que os pais tem nas crenças dos filhos.

"Era uma vez um lobo solitário que queria muito ter amigos. Nas suas andanças procurando um amigo encontrou um porquinho que vivia numa casa de palha. O porquinho olhou o lobo pela janela e ao ver sua aparência, preto, alto, forte, uma boca enorme e cheia de dentes, ficou desconfiado e não abriu a porta.

O lobo gritava para o porquinho. Eu quero ser seu amigo! Eu quero ser seu amigo! E de tanto gritar e por ser forte e grande, a força de seu grito fez desmoronar a casa de palha do porquinho que já estava discriminando o lobo por sua aparência, mais assustado ainda ficou e fugiu. O lobo foi atrás do porquinho gritando: Eu quero ser seu amigo!  Eu quero ser seu amigo!

O porquinho entrou na casa de madeira de seu irmão e lá ficou. O irmão do porquinho olhou o lobo e julgando-o como seu irmão pela aparência não abriu a porta! O lobo continuou a gritar: Quero ser seu amigo! Quero ser seu amigo! E de tanto gritar e seu grito era forte, derrubou a casa de madeira do irmão do porquinho, que abrigava os dois porquinhos que também não tinha alicerces como a casa de palha. Os dois porquinhos fugiram para a casa de tijolos de seu outro irmão e o lobo foi atrás, sempre gritando: Eu quero ser seu amigo! Eu quero ser seu amigo!

O terceiro irmão também discriminou o lobo pela sua aparência e não deixou ele entrar na casa. E o lobo continuou gritando. Depois de algum tempo, começou uma chuva torrencial. E o lobo lá fora gritando: Eu quero ser seu amigo!

Só então, os porquinhos admirados pela constância do lobo em continuar ali gritando na chuva, resolveram sair para saber o que ele queria. Ouviram então o lobo emocionado dizer: Eu quero ser seu amigo! Juntos podemos mais!

Ainda desconfiados, chegaram perto do lobo, que todo molhado os abraçou e só então, só então mesmo, eles deixaram o lobo entrar na casa. E dali em diante lobo e porquinhos se tornaram amigos inseparáveis cada um fazendo o que sabe para tornar a vida na floresta um pouco melhor."

Vou restringir aqui os comentários do meu filho com o filho dele a respeito da história. Pois, ele tece comentários junto com o texto. Ah, esse meu neto só tem 10 meses. Mas, segundo ele presta muita atenção a história e só dorme quando ele termina. Vou restringir também meus comentários. Vocês leram a história e podem tirar suas conclusões!

A consciência política começa desde pequenino.

Reproduzido de Ligia Deslandes
22 jul 2012

Comentário de Filosomídia:

Essa linda estória de amizade e solidariedade, e compromisso e amor pela educação entre avó, filho e netos me deixou co-movido...

Lígia, falou e disse, toca numa ferida aberta que não cicatriza...

“Daí, entendo por que os professores da escola básica são tão desvalorizados em seus salários pelos Governos. São eles que irão padronizar as mentes e corações nas crenças despolitizadas, colonizadas e subalternas através das inúmeras mensagens e ensinamentos que se produzem nas escolas. E serão apoiados pelas famílias que produzem em suas casas as mesmas mensagens e os mesmos conhecimentos. Ou não! Daí os conflitos”...

E, fantástica a estória dos Três Porquinhos contatada por seu filho aos netos. Compartilho contigo, Lígia, o orgulho que tive também ao ler o texto. Sim, “juntos podemos mais” e é desse jeito que vamos re-evolucionar o mundo, provocar re-vira-voltas!

Lindo, lindo, co-movente...

Obrigado a vocês e um abraço, um beijo e um pedaço de queijo para seus netos.

(...)

Os Três Porquinhos é um conto de fadas cujos personagens são exclusivamente animais. As primeiras edições do conto datam do século XVIII, porém, imagina-se que a história seja muito mais antiga. Wikipedia

sábado, 5 de maio de 2012

Congreso Latinoamericano: “Del discurso a las prácticas por los derechos y deberes de niños, niñas y adolescentes y sus familias”


IV Congreso Latinoamericano de Niñez, Adolescencia y Familia

Este año el lema es “Del discurso a las prácticas por los derechos y deberes de niños, niñas y adolescentes y sus familias”.

Del 8 al 10 de Noviembre - Piura, Perú.

María Fontemachi, Presidenta de la Asociación Latinoamericana de Magistrados, Funcionarios, Profesionales y Operadores de Niñez, Adolescencia y Familia, tiene  el honor de convocarlos a participar del IV Congreso Latinoamericano de Niñez, Adolescencia y Familia que se realizará en  la Provincia de Piura, República del Perú, entre los días 8 y 10 de Noviembre de 2.012.

Este año el lema es "Del discurso a las prácticas por los derechos y deberes de niños, niñas y adolescentes y sus familias".

La Asociación Latinoamericana reúne a Magistrados, Funcionarios, Profesionales, Educadores, Docentes, Investigadores, Fuerzas de seguridad, Policias y Operadores que trabajan o están interesados en la problemática de la Niñez, Adolescencia y Familia.

QUEREMOS LOGRAR la capacitación y que el discurso de plasme en acciones, para lograr así el respeto pleno de los derechos humanos de niños, niñas, adolescentes y familias de América Latina.

Se han efectuado exitosamente tres Congresos cuya temática y conclusiones están plasmadas en la Página de la Asociación, www.alatinoamericana-naf.com, de una concurrencia muy importante, además de calificada y con gran vocación de servicio.

El Primer Congreso se realizó en la provincia de Mendoza, el Segundo en la Ciudad de Córdoba y el Tercero en la Triple Frontera, Iguazú – Misiones, asistiendo  representantes de Brasil, Bolivia, Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador,  Guatemala, México, Panamá, Paraguay, Perú, República Dominicana, Uruguay y Venezuela, más el país anfitrión, la República Argentina.

En este próximo IV Congreso se pretende analizar, reflexionar y evaluar la vigencia de los derechos humanos de los niños, niñas, adolescentes y familias con los siguientes ejes: Politicas y Pobreza, Familia y filiación, Justicia Restaurativa, Juicios por Jurado y delito adolescente, Adicciones, y seguiremos analizando los temas de Violencias,Trata de Personas, Indigenas y Derechos, con el objetivo de orientar políticas de estado, legislaciones, acciones, procedimientos judiciales y administrativos. Lograr la integración de distintas posturas, con el propósito final de alcanzar el respeto pleno de derechos en el marco de la Convención Internacional de los Derechos del Niño.

El Congreso cuenta con el aporte de magistrados, funcionarios, profesores, juristas, científicos y especialistas en Niñez, Adolescencia y Familia y sin duda repercutirá positivamente en la comunidad de Piura y en toda América Latina.

El Tercer Congreso fue declarado de Interés Nacional por la Presidencia de la Nación Argentina y luego de concluido, por resolución del Ministerio de Educación de la  Nación, de Interés Educativo.

El referente y representante de la Asociación Latinoamericana de Magistrados, Funcionarios,Profesionales y Operadores de Niñez, Adolescencia y Familia en Piura es el asociado, magistrado Dr. Roberto Palacios Márquez, miembro de la Corte Superior de Justicia de Piura, es el encargado de la gestión organizativa ante las instituciones de Piura y junto a los miembros de Comision Directiva Elmer Vera Castillo, Juan Carlos Montoya, los Asociados peruanos y todos los latinoamericsanos haremos  realidad este sueño.

Esperamos  la  inscripción  como Asociados  entrando  a la página de la Asociación www.alatinoamericana-naf.com de todos los que  creen que la integración y el cambio es posible y  así ayudarán al cumplimiento de  los objetivos  que plasma nuestro Estatuto de Constitución:

1. Promover la defensa de los derechos de los niños, niñas adolescentes, las familias latinoamericanas y de una justicia especializada e independiente.

2. Promover la integración latinoamericana de todas aquellas personas que tengan el objetivo común de trabajar por el respeto de los intereses de niños, niñas adolescentes y sus familias.

3. Establecer lazos entre jueces, magistrados, profesionales, operadores, y especialistas del mundo entero relacionados a la autoridad judicial, administrativa o de cualquier naturaleza que esté preocupada por la situación, la legislación, las acciones de protección de los niños, niñas, adolescentes y sus familias.

4. Difundir el conocimiento de los derechos y garantías comprendidos en las Convenciones Internacionales, especialmente la Convención Internacional de los Derechos del Niño y propiciar su efectiva inclusión en las legislaciones nacionales y locales, a favor de los niños, niñas, adolescentes y sus familias.

5. Estudiar a nivel latinoamericano e internacional todos los problemas que surjan del funcionamiento de las autoridades judiciales, administrativas, de los cuerpos de protección de la niñez, adolescencia y la familia, de las  organizaciones de protección de derechos, de las organizaciones de la sociedad civil y gubernamentales, para procurar su perfeccionamiento en pos de asegurar el respeto pleno de los derechos de los niños, niñas, adolescentes y sus familias, permitiendo el intercambio y la capacitación de los integrantes de la Asociación y de la sociedad en general.

6. Examinar la legislación diseñada o sancionada para la protección de los niños, niñas, adolescentes y sus familias, así como los variados sistemas existentes para la protección de los niños, niñas, adolescentes y familias en situación de vulnerabilidad, victimización y exclusión social, con miras al mejoramiento de aquellos, tanto a nivel de cada país como latinoamericano.

Lo primordial es lograr la capacitacion y el cambio de prácticas en la tarea diaria y lograr así el respeto pleno de los derechos humanos de niños, niñas adolescentes y las familias de América Latina.

En cada comisión se dictarán conferencias de los temas específicos de forma simultánea. LOS ESPERAMOS!!!.

Reproduzido da página do evento.

quinta-feira, 31 de março de 2011

A TV é quem educa o seu filho?


A TV é quem educa o seu filho?

A televisão tem um poder extraordinário como veículo de comunicação. Nessa era de globalização, a sua força reside menos em suas características de movimento, som e imagem, do que na facilidade com que se coloca no interior dos lares, onde frequentemente ocupa o centro das atenções.

Cada vez mais, se cria uma falsa necessidade desse aparelho em nosso dia-a-dia. A tevê passa a ter a “verdade” global, a “vida” a ser imitada, e o “caminho” (canais e suas programações) que você deve percorrer todos os dias. Ela tem se tornado onipresente na vida da maioria das pessoas, principalmente de crianças. Recente estudo afirma que, no Brasil, as crianças passam, em média, de três a cinco horas diárias diante da TV. Considerando que, para muitas dessas crianças, esse tempo é maior do que o que ficam com os pais ou na escola, a televisão passa a desempenhar papel significativo na sua educação e na relação entre pais e filhos.

Formação do caráter

Os pais ou responsáveis não têm a exata dimensão do quanto essa onipresença da TV pode prejudicar o aparelho psíquico da criança. A infância é um tempo de formação, de experimentação do mundo para aprendê-lo e conhecê-lo.

Até os sete anos, a criança estará formando seu caráter no seio da família. Sob orientação segura e exemplo dos pais, ela aprende os limites de liberdade, respeito aos idosos, sentido do que é seu e do que é dos outros, a noção do permitido e do proibido, vida em comum, respeito aos direitos alheios, fraternidade, paz, estímulo para vencer as dificuldades, disciplina para os estudos e, sobretudo, aprende a amar.

Dentro de uma relação familiar saudável, a criança deve ocupar seu tempo com atividades que a mantenham sempre ativa e reflexiva. O mundo social da criança (a família) deve ser o facilitador do seu crescimento moral, intelectual, social e espiritual. É a família que deve gerenciar oportunidades para que a criança crie brincadeiras, exercite sua fantasia e criatividade, e desenvolva os conceitos de certo e errado.

Portanto, as mensagens de ética, fé e moral, sua dinâmica e valores, crenças, preconceitos, maneiras de ser, vivências e filosofia de vida de uma família moldam o caráter de seus membros.

A família é o referencial mais forte e seguro que o indivíduo pode alcançar. Lá estão as diretrizes de todas as batalhas e desafios. De lá surgem as possibilidades e as impossibilidades.

Com os referenciais que fornece, é a redoma familiar que incute a religião, mostra a face de Deus, aponta para os costumes e as tradições, preservando e guardando sua identidade e fazendo cada qual senhor do próprio destino. Daí, a necessidade e a importância de modelos adequados e saudáveis ao longo da infância.

Por Augusto César Maia . Psicólogo
Fonte: Vida e Saúde. Abril/09 p.48 e 49

Leia o texto completo no Blog Cama de Prego clicando aqui.

Leia também o artigo "Mídia - interferências sobre o aparelho psíquico", de David Léo Levisky clicando aqui.

Veja os dados de uma recente pesquisa de 2011 do Eurodata TV Worldwide clicando aqui.

domingo, 6 de março de 2011

Los niños pequeños deberían ser los mimados de la sociedad


Los niños pequeños deberían ser los mimados de la sociedad

Entrevista con Rosa María Torres


1. Los beneficios de invertir en la educación en los primeros años de vida son ampliamente reconocidos. ¿Por qué se sigue entonces prestándole tan poca atención, en especial respecto a las poblaciones más vulnerables?

En general, a los sectores más vulnerables se les presta poca atención, en la educación y en todo lo demás. Por eso son y seguirán siendo “vulnerables”. Es el modelo económico, social y político el que produce y reproduce dicha “vulnerabilidad”. Pongo el término entre comillas pues es uno de esos términos modernos que oculta una serie de innombrables: injusticia, desigualdad, inequidad, discriminación, violación de derechos elementales. Además, pone en un mismo saco a la diversidad de sectores y grupos que padecen estas circunstancias, y que resultan ser la mayoría de la humanidad: los pobres, los niños, las mujeres, los grupos indígenas, la población con necesidades especiales, las minorías sexuales y todos aquellos, en fin, sometidos a mal trato y subordinación. 

En cuanto a los niños pequeños, la importancia de los primeros años y de la educación (de los niños y de sus padres o encargados) en el desarrollo integral de la infancia, sigue siendo un reconocimiento más nominal que real, como lo muestran los hechos. Si hubiese conciencia de todo lo que se juega en los primeros años de vida, los niños pequeños serían los mimados de la sociedad, en todos los sentidos, y habría atención preferencial para ellos, sus madres y sus familias. No es esto lo que ocurre. La mortalidad, morbilidad, desnutrición, abandono, abuso, falta de afecto y protección de los niños pequeños siguen siendo alarmantes en el mundo entero. Ni qué hablar de oportunidades de aprendizaje y desarrollo, cuando la propia supervivencia no está asegurada para millones de ellos.

* Entrevista publicada en: Espacio para la Infancia, "La educación infantil: El desafío de la calidad", Nº 29, Fundación Bernard van Leer, La Haya, Junio 2008.  También incluida en: Revista Iberoamericana de Educación, ISSN 1681-5653, Vol. 47, Nº. 3, 2008

Leia a entrevista completa clicando aqui e aqui.