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domingo, 25 de março de 2012

Doce sensação da mais suave das flores...


A Blessing

Swami Vivekananda

The Mother’s heart, the hero’s will,
The softest flowers’ sweetest feel;
The charm and force that ever sway
The altar-fire’s flaming play;
The strength that leads, in love obeys;
Far-reaching dreams, and patient ways,
Eternal faith in Self, in all,
The light Divine in great, in small;
All these and more than I could see,
Today may “Mother” grant to thee!

Feliz Aniversário, Célia Laborne Tavares n'O Quinto Lótus...
Feliz Todo Dia, Sempre!
Com carinho e gratidão de Leo Nogueira - O Nawta

Escrito a Miss Sturges Alberta de Perrors Guirec, Bretanha, França, em 22 de setembro de 1900.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Beleza de Poesia "atualizando-me no mundo e na mídia sábia e desbravadora de novos horizontes"...


O SILÊNCIO

Célia Laborne Tavares

É hora de silêncio, os pássaros se recolhem, mas a cidade não dorme. Por isso, pensei em procurar uma plataforma política ou um gráfico importado com palavras estranhas, para inserir-me no contexto geral, atualizando-me no mundo e na mídia sábia e desbravadora de novos horizontes.

Poderia, quem sabe, reformar a Terra ou talvez os Céus onde eventualmente moro ou faço estágios. Lá em baixo desafiam-se o futebol, o rock, o desfile de modas, as novelas. Também as fraudes, os roubos, a impunidade, sobretudo o medo de todos e de tudo.

Quero dividir com alguém o grande medo que não para de crescer nas ruas e nos lares e a todos atinge, mesmo àqueles que fingem um sorriso ensolarado.

Queria conviver serenamente com esse século novo, mas preciso mudar urgentemente, surfando entre modernidades muito novas para meus olhos que vêem além destes horizontes. Mas, afogada em lirismo e luzes cruzando céus, temo não sobreviver por muito tempo.

A verdade é que preciso aterrizar de avião, para-quedas ou helicóptero; preparem-me uma pista, mesmo poluída. Depois verei, quando estiver na Terra, se ainda tenho a mesma face, ou se tornei-me um robô de último tipo e fácil aceitação na praça.

Por hora, um celular chama-me e o micro-ondas dá seu sinal. Vou apagar as velas e acender candelabros de luz fluorescente e econômica.

Nos prédios de formas aerodinâmicas, de onde expulsaram a luz do sol e as brisas da manhã, o ar refrigerado já está ligado e, em salões semi-obscurecidos as conferências se instalam.

A globalização rodeia a todos e cobra de todos, o seu preço que ninguém pode discutir, pois os políticos estão em recesso e as rosas emudeceram.

Conheça mais poesias de Célia Laborne Tavares em seu blog Vida em Plenitude clicando aqui, e no blog Poemeus e Seus. 

Foto: Por do Sol em Belo Horizonte,  ACG (Guh)