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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Televisão na liderança como fonte de informação



Televisão ainda lidera como fonte de informação

Redação
Revista no Varejo

Em meio a um “boom” digital e tecnológico, as brasileiras ainda preferem a televisão quando o assunto é obter informações sobre novos produtos. É o que confirma o estudo “Mulheres do Amanhã”, realizado pela Nielsen. A internet aparece em segundo lugar, seguido pelo boca a boca.

A preferência pela TV como fonte de informação ocorre inclusive em dez dos dez países emergentes que foram pesquisados - deste público, 54% preferem TV, contra 11% que optam pelo buzz marketing (boca a boca) e 7% que recorrem às revistas.

Já nos países desenvolvidos, sete dos 11 que foram analisados alegam que preferem a TV (24%), contra apenas 15% que continuam optando pelos sites de buscas na internet e 14% que recorrem ao buzz marketing.

“O grande destaque nesta questão é não subestimar o poder da propaganda boca a boca e enfatizar plataformas digitais combinadas a veículos tradicionais de alto alcance”, explica Olegário Araújo, diretor de atendimento da Nielsen.

Grau de confiança das mulheres

Das 22 formas de propaganda, a Nielsen constatou que as “recomendações de conhecidos” é a fonte mais confiável para as entrevistadas nos países desenvolvidos (73%) e emergentes (82%), seguida de websites de marcas (60% nos países emergentes) e opiniões de consumidores na internet (49% nos países desenvolvidos).

A pesquisa, que também analisou a fidelidade do público feminino em relação à marca, foi realizada entre fevereiro e abril de 2011, com quase 6.500 mulheres entrevistadas em 21 países, nas regiões da Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, África e América do Norte.

Apesar do preço ter uma grande influência nas decisões de compras para a maioria das categorias, ele é citado como o terceiro atributo de fidelização entre as brasileiras. Já o ponto número um de lealdade à marca, entre 12 fatores, é a qualidade, seguida da confiança na marca.

Mídias sociais

De acordo com o instituto, o uso das mídias sociais alcançou altas taxas de penetração em países como Estados Unidos (73%), Itália (71%), Coréia do Sul (71%), Austrália (69%), França (64%), Brasil (63%) e Alemanha (50%). Mas isso não significa que elas consigam influenciar a decisão de compra das consumidoras.

No Brasil, por exemplo, 10% das mulheres são influenciadas por propaganda normal e apenas 13% pelas propagandas nas redes sociais (com contexto social, que mostra quais os amigos curtiram ou seguiram determinada marca anunciada).

Reproduzido da Revista no Varejo (22/08/2011) via clipping FNDC.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Classificação dos noticiários. Pode?


Mudança nas faixas de classificação indicativa, remoção da linguagem de libras e classificação de jornalísticos. Essas são algumas das propostas feitas durante o debate público sobre classificação indicativa, promovido pelo Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação (Dejus), do Ministério da Justiça, por cinco meses, via internet, que terminou em abril passado.

O debate, que envolveu TV aberta, TV paga, ONGs e público em geral contou com 56 mil acessos na web. Entre outras solicitações, o SBT pediu a liberação da exibição de conteúdo impróprio para menores de 12 anos a partir das 14 horas (hoje só pode a partir das 20h), e a liberação dos impróprios para menores de 14 anos após as 19h (que vão ao ar após 21h). A operadora Sky defendeu a remoção da linguagem de libras na apresentação da classificação indicativa.

O Instituto Alana sugeriu classificar propagandas e maior fiscalização da programação de TV paga, pedido feito por outras ONGs. Entre as sugestões do público há um entendimento da necessidade de classificação indicativa em jornalísticos.

De acordo com o Ministério da Justiça, o Ministério Público está analisando o conteúdo desse debate para que seja criada uma única e atualizada Portaria de Classificação Indicativa no país. Hoje há cinco portarias no órgão.

Leia aqui a entrevista concedida por Davi Pires, diretor do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação (Dejus), do Ministério da Justiça, por ocasião do lançamento da pesquisa. (Janeiro 2011)

Revistapontocom pergunta: você acha que os programas jornalísticos também devem ser submetidos à classificação indicativa? Comente aqui.


Reproduzido do Revistapontocom

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Atriz Carolina Dieckmann critica programação de TV aberta para crianças


Carolina Dieckmann: "Meus filhos não assistem televisão aberta. Hoje não há motivos para isso"

Na gravação do programa Vídeo Game, de Angélica, Carolina Dieckmann e Preta Gil enfrentaram Cleo Pires e Suzana Pires. Nos bastidores, Carolina Dieckmann foi perguntada se esse programa se encaixava entre aqueles que seus filhos assistiam.

Meus filhos não assistem televisão aberta. Hoje não há motivos para assistirem. Os canais pagos fazem uma programação específica para o gosto deles", contou a atriz para o site da revista Contigo!

Ela ainda acrescentou que José, seu filho de dois anos, só quer saber de Batman e Davi, de 11, prefere assistir futebol: “Nada além de SporTV”.

Já a apresentadora Angélica discordou: "Meus filhos podem assistir o que eles quiserem. Claro que no Jornal Nacional, por exemplo, não vou deixar verem nada que possa assustar. Mas eles assistem, adoram". Sobre opções de programas para crianças assistirem em TV aberta, ela garantiu: "Claro que tem! O Vídeo Game, por exemplo, é uma opção".

Para apimentar a história, o diretor Boninho deu sua opinião: “Escreve aí: a Carol é chata”. Ops...

Debora Luvizotto . Vírgula UOL . Famosos
08/04/2011 09h00

Reproduzido do Vírgula UOL. RT + Facebook

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Crianças e a tragédia na escola do Rio nos telejornais: desligo a TV?


"Pais devem conversar com os filhos sobre a tragédia na escola do Rio mesmo que eles não perguntem, diz Içami Tiba

Mesmo que as crianças não perguntem nada sobre a tragédia na escola do Rio de Janeiro, os pais devem conversar com seus filhos sobre o acontecimento. Essa é a opinião do psiquiatra e educador Içami Tiba.

(...) "A melhor posição dos pais [diante da tragédia na escola do Rio] é dizer que é impossível controlar esse tipo de coisa", afirma Tiba. "Esse tipo de situação é como um tsunami, um terremoto [um fato que está além da nossa vontade, uma tragédia que ninguém pode evitar]."

Segundo ele, o ideal é que os pais mostrem que também ficaram chocados e inseguros, mas que "todos têm que ficar juntos para se fortalecer". "Isso [mostrar segurança mesmo diante da insegurança] é o que vai oferecer conforto", completa o psiquiatra que também é colunista do UOL Educação.

Com mais de trinta anos de atendimento em consultório, Tiba já avisa logo que os pais devem "tirar da cabeça" o discurso "eu prometo que nada vai acontecer com você".  Os filhos devem saber que a vida é perigosa -- e há situações que podemos controlar, como evitar lugares reconhecidamente perigosos, assim como há acontecimentos que não conseguimos prever nem evitar, como essa tragédia no Rio. "Não pode deixar quietinho [o assunto] que o monstro vai embora", diz.

Desligo a TV?

A exposição excessiva ao noticiário não traz benefícios nem aos adultos nem às crianças. No entanto, tentar proteger seu filho do mundo real  também não é uma boa solução.

Se a família costuma assitir ao noticiário junta, não há motivos para mudar de canal desta vez. Se houver possibilidade de uma conversa em conjunto sobre o acontecimento, a ideia é bem-vinda.

Ver o noticiário pode provocar um efeito positivo, segundo Tiba: "Vê que todo mundo se chocou, não fica só no eu [estou me angustiando com a história]".

Karina Yamamoto
Editora de UOL Educação


Leia o texto completo em UOL Educação clicando aqui.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O que informa um telejornal?


“Talvez o maior problema com relação à compreensão do telejornal seja o pressuposto bastante generalizado de que a função básica desse gênero televisual é informar (bem ou mal) sobre o que está acontecendo.”

"Com essa frase, Arlindo Machado inicia o capítulo “O que informa um telejornal?” do livro “A televisão levada a sério”. De início já podemos perceber que para o autor tal generalização é prejudicial ao gênero jornalístico. Ele justifica sua posição afirmando que caso o meio comunicacional aja de acordo com esse senso comum, o mesmo se restringirá à simples verificação do grau de exatidão e confiabilidade do fato divulgado.

Se de início parece óbvio tal pensamento, já que quem se propõe a assistir um telejornal o faz para receber informação, esse argumento torna-se falido se refletirmos sobre o que seria realmente ficar informado. Será que consiste apenas em receber reproduções de ocorrências diárias?

Bom, mesmo que essa hipótese fosse correta, Arlindo defende que o telejornal não passa essa única e objetiva verdade a qual as pessoas pensam procurar e receber. Isso ocorre porque há uma desmontagem dos discursos na medida em que a circulação e o confronto de vozes e até a abrangência de um discurso por outro faz com que a notícia se torne plural. Assim, essa colagem de depoimentos em seqüência nunca atingirá um nível de discurso único, o qual poderá ser interpretado como totalmente verdadeiro ou falso.

Essa propriedade da televisão apresenta um problema para a divulgação de fatos, conflitos. O choque dos diversos enunciados faz com que ao mesmo tempo em que lhe dão publicidade, também os relativize ou os anule. Outro ponto que também demonstra a impossibilidade de tratar de uma verdade absoluta: não é com a verdade que o telejornal trabalha, e sim com a enunciação de cada porta voz sobre um determinado acontecimento.

Outra característica que demonstra essa constante produção da notícia nos telejornais é que o mesmo é “ao vivo”, o processo está sempre em andamento. Mesmo as notícias previamente gravadas podem sofrer alteração até o último minuto antes de iniciar o programa, ou até mesmo durante seu curso. A notícia chega ao telespectador ser sem inteiramente processada e, para Machado, esse processamento continua com o envolvimento do público.

Ainda segundo Machado, a visão de “terrível manipulador” dada aos telejornais é ingênua. Para ele, mesmo que não propositalmente, esse veículo turva as perspectivas do que ocorreu, embaralha visões, confunde fronteiras. Apesar de ser taxado de maniqueísta, as particularidades do telejornal acabam por demonstrar a complexidade de tomar partidos; acaba confundindo o que a princípio seriam notícias alinhadas. Tal dinâmica dificulta o sonho, numa situação hipotética extrema, de algum magnata a concentrar toda a mídia televisiva em si mesmo".

Reproduzido de Jorwiki . USP

Conheça mais sobre o livro “A televisão levada à sério”, de Arlindo Machado, clicando aqui e resenha de Rachel Librelon ali.

“O telejornal, não o es­queçamos, é um programa realizado ao vivo, ainda que utilize material pré-gravado ou de arquivo, e em geral é "fechado" poucos minutos antes de entrar no ar, ainda com as últimas notícias chegando à redação. Por mais que se queira ou se possa manipular as informações, elas chegam ao telespectador ainda não inteiramente processadas, portanto brutas, contraditó­rias, sem ordenação, sem acabamento final.”

Trecho do capítulo "O que informa um telejornal", do livro acima.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O telejornal como meio didático-pedagógico para o professor no Ensino Fundamental


"A televisão assumiu papel predominante na socialização da criança e do jovem brasileiro. É também, o meio de informação e formação mais democrático do país, por estar presente na maioria dos lares brasileiros. É considerada por muitos estudiosos como a mídia dominante na cultura contemporânea.

O estudo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD 2005), mostra que o número de famílias brasileiras com televisor em cores é maior do que o das que desfrutam de serviços adequados de saneamento. Essa situação ocorre em todas as faixas de renda e em todos os Estados, embora a diferença seja maior entre os mais pobres.


(...) Um dos programas exibidos pela televisão é o telejornal.- uma mídia que contribui para disseminação da cultura midiática e de informações diversificadas.  O telejornal é um programa que dura entre segundos e horas. Divulga notícias dos mais variados tipos, utilizando imagens, sons e, geralmente, narração por um apresentador (chamado de âncora, no jargão profissional).

Os canais de televisão podem apresentar telejornais como parte da programação normal transmitida diariamente ou mais freqüentemente, em horários fixos. Consiste em uma cobertura de várias notícias e outras informações, produzida localmente por uma emissora, ou por uma rede nacional. Pode também, incluir material adicional como notícias de esportes, previsão do tempo, boletins de trânsito, comentários e outros assuntos. O telejornal pode ser usado na sala de aula, como um recurso pedagógico. Mediado pelo professor, pode ser importante instrumento para promover ensino e aprendizagem".

Cleidiene Dias de Souza . Suzana Silva Dutra Pereira . Zeila Miranda Ferreira


Leia o artigo completo clicando aqui.