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sexta-feira, 30 de março de 2012

Meu tênis é mais caro que o seu



Meu tênis é mais caro que o seu

27/03/2012
Por Rosely Sayão
Folha de S.Paulo

O valor que damos ao consumo serve para que os mais novos criem preconceitos e desprezem seus pares

Uma criança é xingada porque não usa a mesma pulseira que as colegas e outra recebe poucos colegas para a festa de aniversário porque a comemoração não foi feita no bufê da moda.

Situações como essas, que são apenas exemplos, estão se tornando cada vez mais frequentes na convivência entre os mais novos.

O consumo valorizado e exagerado que adotamos e os modismos lançados por esse mercado estão caindo diretamente sobre os ombros das crianças. Elas estão sem proteção em relação a isso.

Até agora, uma significativa quantidade de pais que se preocupam em defender a infância dos filhos estava preocupada com a quantidade de presentes (brinquedos e geringonças tecnológicas) que as crianças ganham.

Os motivos das preocupações que eles tinham até então são legítimos. Quanto mais brinquedos tem uma criança, menos ela brinca. Quanto mais aparelhos com mil e uma utilidades têm as crianças e os adolescentes, menos eles conseguem se concentrar no que é preciso e mais deixam sua atenção flutuar entre diversas coisas.

Agora, esses pais e outros que queiram refletir sobre o que se passa com seus filhos quando eles convivem no mundo púbico (escola, clube, área comum dos condomínios) precisam considerar uma outra questão.

Eles precisam considerar também que o imenso valor que estamos dedicando ao consumo tem servido para que os mais novos criem preconceitos e estereótipos que servem para excluir, segregar, desprezar seus pares.

E antes que você pense que seu filho pode ser alvo ou vítima dessa situação, considere principalmente que ele pode ser um agente dela.

Sim, caro leitor, o fato de você impedir que seu filho tenha mais do que precisa, que valorize marcas em vez de objetos e que manifeste soberba, por exemplo, hoje já não é mais suficiente para livrar seu filho de julgar os colegas e os outros pelo que eles têm ou deixam de ter.

Lembre-se que seu filho vive neste mundo que o bombardeia com informações que o direcionam a fazer isso. "Quer ser popular? Compre tal objeto." "Quer ser convidado para todas as festas? Use tal roupa." "Quer ter sucesso? Tenha tal carro."

Frases desse tipo repetidas como mantras colam em seu filho. Por isso, você terá de fazer mais por ele.

Uma boa atitude pode ser a de analisar criticamente as propagandas bonitas, vistosas e bem-humoradas que seduzem seu filho. Com sua ajuda, seu filho pode entender que a única coisa verdadeira nesse tipo de propaganda é o objetivo de vender.

Além disso, você pode também expressar a ele, com veemência, sua opinião a respeito de quem usa bens de consumo para julgar o outro. Sinalizar seu posicionamento é uma ótima referência na formação de seu filho.

Finalmente: que tal cultivar, com persistência e cotidianamente, algumas virtudes que podem ajudar seu filho a ser uma pessoa de bem?

Rosely Sayão é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)


Assista também ao vídeo de Filosomídia com o apresentador Luiz Carlos Prates falando sobre a "Pedagogia da cinta", em se referindo a matéria do jornal Folha de São Paulo e opinião de Rosely Sayão sobre disciplina em sala de aula, abaixo.



Foto: criança da Ruanda (África) com "sapato" de garrafa pet.

sábado, 10 de setembro de 2011

"Una imagen arrastra más que mil palabras"


Primer Congreso "Cine y Educación" 
Madrid, 14-16 de octubre 2011

Del 14 al 16 de octubre de 2011 tendrá lugar en la Universidad CEU San Pablo de Madrid el I Congreso Cine y Educación, bajo el lema “El foco en el corazón. La educación de la afectividad a través del cine”.

Esta iniciativa, surgida a raíz de un ciclo de temática semejante el curso pasado, se basa en la premisa -afirman sus organizadores- de que “el cine puede ser una verdadera escuela de formación ética, capaz de orientarnos debidamente sobre cuestiones de gran trascendencia para el desarrollo humano, si aprendemos a interpretar a fondo las experiencias de vida que encierran las películas”.


Sañalan también que consideraron la afectividad como el tema más idóneo para inaugurar estos congresos porque “la afectividad, bien encauzada, vertebra la vida humana, le da sentido y consistencia. Si una persona desconoce las características y leyes internas que rigen los procesos de atracción y enamoramiento, así como las exigencias de un amor auténtico, corre riesgo de no llegar nunca a tener la gozosa experiencia de un amor verdadero”.

Una de las facetas más interesantes del encuentro es que, además de las ponencias teóricas, habrá mesas redondas sobre distintas experiencias docentes con el cine, e incluso talleres para experimentar y aprender a utilizar el cine como instrumento didáctico. El congreso está abierto a los profesores de Primaria, Secundaria y Universidad, y también a todo tipo de educadores (padres, formadores, catequistas, responsables de clubs y organizaciones juveniles, centros cívicos y culturales).


Entre otros ponentes, han confirmado ya su asistencia los directores de cineRafael Gordon (“La mirada de Ouka Leele” o “Teresa, Teresa”), Thomas Grube(“Esto es ritmo”), Gustavo Ron (“Vivir para siempre”, “Mia Sarah”), y el crítico de cine y Presidente del Círculo de Escritores Cinematográficos Jerónimo José Martín.


Desde la perspectiva educativa, intervendrán el psiquiatra Enrique Rojas, el filósofo Alfonso López Quintás, la periodista Ninfa Watt y diversos profesores de las universidades Complutense y Autónoma de Madrid, Internacional de La Rioja, Católica de Murcia, y de Pau et des Pays de l´Adour de Francia. Hay también una ponencia de la Fundación Gift&Task, especializada en la educación de la afectividad a través del cine.


El Congreso ya cuenta con página web donde se puede ampliar la información sobre la matrícula y la asistencia: www.cinemanet.info/congreso-cine-y-educacion/


09/09/2011

domingo, 7 de agosto de 2011

O Tao da Libertação: Mark Hathaway e Leonardo Boff


Fritjof Capra: o Tao da Libertação de M. Hathaway e L. Boff

por Leonardo Boff

30/07/2011

Em 2010 Mark Hathaway e eu publicamos em inglês um livro que nos tomou cerca de 12 anos de pesquisa: ”The Tao of Liberation:exploring the Ecology of Transformation” (Orbis Books, N.Y.) Ele americano-canadense, pedagogo, com vários anos de trabalho no Peru e esperto em astrofísico e cosmologia e eu ecoteólogo. Foram muitos encontros seja no Canadá seja no Brasil. O livro ganhou a medalha de ouro da Fundação Nautilus que premia livros inovadoras em várias áreas do saber. Nosso prêmio foi em “Cosmologia e Nova Ciência”.

Ao ler o manuscrito, Fritjof Capra se entusiasmou tanto que se ofereceu para fazer o prefácio que, como verão, é uma bela peça de reflexão.


O livro sairá nos inícios de 2012 em portugues pela Editora Vozes de Petrópolis. LB

O Tao da Libertação
Explorando a Ecologia da Transformação

Prefácio

(...) "Porque levou tanto tempo para se reconhecer a seriedade do risco à sobrevivência humana? Porque somos tão devagar em mudar as nossas percepções, idéias, modos de vida e instituições, as quais continuam a perpetuar injustiças e a destruir a capacidade do planeta Terra em sustentar a vida? Como impulsionar o movimento pela justiça social e pela sustentabilidade ecológica?

Estas questões são centrais para este livro. Os autores, Leonardo Boff e Mark Hathaway – um do Grande Sul, o outro do Grande Norte – tem refletido muito sobre questões teológicas, de justiça e de ecologia. A resposta deles às questões acima delineadas é que o desafio maior vai além da disseminação de conhecimento e mudança de hábitos.

Todas as ameaças que enfrentamos, na visão deles, são sintomas de uma doença cultural e espiritual afetando a humanidade. Eles afirmam que: “Há uma patologia aguda inerente ao sistema que atualmente domina e explora o mundo”. Eles identificam a pobreza e a desigualdade, o esgotamento da Terra e o envenenamento da vida como os três principais sintomas desta patologia e eles observam que “as mesmas forças e ideologias que exploram e excluem os pobres estão também devastando toda a comunidade de vida do planeta Terra”.

Para superar este estado patológico, os autores argumentam, será necessária uma mudança fundamental da consciência humana. Eles escrevem que “de uma maneira muito real, nós somos chamados a nos reinventar como espécie”. Eles se referem a este processo de profunda transformação como ‘libertação’, na mesma maneira em que este termo é usado na tradição de Teologia da Libertação; quer dizer, no nível pessoal como forma de realização ou iluminação espiritual e no nível coletivo como a procura de um povo de se libertar de opressões.

No meu entendimento, este duplo uso do conceito de ‘libertação’ é o que dá a este livro seu caráter único, permitindo aos autores integrar as dimensões sociais, políticas, econômicas, ecológicas, emocionais e espirituais da atual crise global.

Como Hathaway e Boff dizem no prólogo, O Tao da Libertação é a procura pela necessária sabedoria para efetuar profundas transformações liberadoras no nosso mundo. Se dando conta que esta sabedoria não pode ser encapsulada por palavras, eles decidiram descrevê-la através do uso do antigo conceito Chinês Tao (‘o Caminho’) significando tanto o caminho espiritual do individuo como a maneira de ser do próprio universo. De acordo com a tradição Taoista a realização espiritual acontece quando agimos em harmonia com a natureza. Nas palavras do clássico texto Chinês Huai Nan Tzu: “Aqueles que seguem o fluxo da natureza na corrente do Tao”.

Fritjof Capra

Extraído da página de Leonardo Boff. Leia o prefácio completo clicando aqui.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Os pecados do curso de Pedagogia


"Caso eu tivesse de escolher um curso que gosto, mas que eu não faria, eu escolheria o curso de pedagogia. Ao menos não o faria se, para tal, eu tivesse de enfrentá-lo do modo como hoje este curso é desenvolvido na maioria das boas universidades. Do modo como ele tem caminhado, encontro cinco pontos problemáticos que parecem impossíveis de serem ultrapassados. Esses pontos giram em torno dessas cinco palavras: clássicos, estudo, infância, conteúdos e estágio. Olhando para essas palavras, fico com vontade de elencar cinco pecados do curso de pedagogia. Exponho-os de modo breve.

Pecado 1: carência de leitura dos clássicos da educação.
Pecado 2: Excesso de entrega de trabalhos e falta de horas de estudo.
Pecado 3: inexistência de estudos a respeito da infância.
Pecado 4: o curso de pedagogia é negligente quanto aos conteúdos do ensino fundamental.
Pecado 5. Excesso de estágio.

Podíamos ter um melhor ensino do mundo se conseguíssemos escapar desses cinco pecados no Brasil. Mas duvido que façamos isso, adoramos ser pecadores aqui do lado de baixo do Equador".

© 2010 Paulo Ghiraldelli Jr, filósofo, escritor e professor da UFRRJ
08 jul 2010

Leia o texto completo no Blog do Filósofo clicando aqui.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O telejornal como meio didático-pedagógico para o professor no Ensino Fundamental


"A televisão assumiu papel predominante na socialização da criança e do jovem brasileiro. É também, o meio de informação e formação mais democrático do país, por estar presente na maioria dos lares brasileiros. É considerada por muitos estudiosos como a mídia dominante na cultura contemporânea.

O estudo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD 2005), mostra que o número de famílias brasileiras com televisor em cores é maior do que o das que desfrutam de serviços adequados de saneamento. Essa situação ocorre em todas as faixas de renda e em todos os Estados, embora a diferença seja maior entre os mais pobres.


(...) Um dos programas exibidos pela televisão é o telejornal.- uma mídia que contribui para disseminação da cultura midiática e de informações diversificadas.  O telejornal é um programa que dura entre segundos e horas. Divulga notícias dos mais variados tipos, utilizando imagens, sons e, geralmente, narração por um apresentador (chamado de âncora, no jargão profissional).

Os canais de televisão podem apresentar telejornais como parte da programação normal transmitida diariamente ou mais freqüentemente, em horários fixos. Consiste em uma cobertura de várias notícias e outras informações, produzida localmente por uma emissora, ou por uma rede nacional. Pode também, incluir material adicional como notícias de esportes, previsão do tempo, boletins de trânsito, comentários e outros assuntos. O telejornal pode ser usado na sala de aula, como um recurso pedagógico. Mediado pelo professor, pode ser importante instrumento para promover ensino e aprendizagem".

Cleidiene Dias de Souza . Suzana Silva Dutra Pereira . Zeila Miranda Ferreira


Leia o artigo completo clicando aqui.

Televisão e escola: um diálogo possível


"A escola e a televisão ocupam praticamente um terço do dia de milhões de brasileiros. Jovens entre 4 e 17 anos assistem, em média, 3 horas e meia de TV diariamente, segundo o IBOPE. Crianças e adolescentes passam de 4 a 5 horas diárias em sala de aula. Apesar da importância evidente de ambas no desenvolvimento das potencialidades humanas, escola e televisão ainda atuam ignorando-se mutuamente.

Mídia mais influente da revolução nas comunicações que caracterizou o século passado, a televisão foi incorporada à prática pedagógica recentemente. A aproximação natural da escola com as novas tecnologias permitiu o desenvolvimento de sistemas de educação à distância, e a adoção da televisão e do computador como ferramentas complementares do ensino. No entanto, a TV e a escola ainda não estabeleceram uma interação produtiva, à altura de sua relevância na formação das novas gerações. A lógica mercadológica da audiência a qualquer preço afasta cada vez mais a televisão de uma atuação ideal em benefício da sociedade, entrando em conflito direto com a natureza formativa da escola".

Cássia Borsero . Midiativa

Leia o texto completo na página Midiativa clicando aqui.