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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Os magnatas da mídia no mundo e Brasil


Conheça os principais magnatas da mídia no mundo


Redação
BBC Brasil
16/07/2011

O escândalo provocado pela revelação de que o tabloide News of The World, pertencente ao bilionário australiano Rupert Murdoch, teria grampeado celulares de milhares de pessoas aumentou a preocupação sobre o nível de controle exercido por uma só empresa na mídia britânica.

No entanto, em todo o mundo, empresas de mídia – seja veículos impressos ou de telecomunicações – são dominadas por magnatas que ostentam grandes fortunas e exercem influência considerável.

Crise na imprensa

Conheça alguns dos principais nomes da mídia em diversos países:

Brasil

O mercado de mídia no Brasil é dominado por um punhado de magnatas e famílias. Na indústria televisiva, três deles têm maior peso: a família Marinho (dona da Rede Globo, que tem 38,7% do mercado), o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus Edir Macedo (dono da Rede Record, com 16,2%) e Silvio Santos (dono do SBT, 13,4% do mercado).

A família Marinho também é proprietária de emissoras de rádio, jornais e revistas – campo em que concorre com Roberto Civita, que controla o Grupo Abril (ambos detêm cerca de 60% do mercado editorial).

Famílias também controlam os principais jornais brasileiros – como os Frias, donos da Folha de S.Paulo, e os Mesquita, d’O Estado de S. Paulo (ambos entre os cinco maiores jornais do país). No Rio Grande do Sul, a família Sirotsky é dona do grupo RBS, que controla o jornal Zero Hora, além de TVs, rádios e outros diários regionais.
Famílias ligadas a políticos tradicionais estão no comando de grupos de mídia em diferentes regiões, como os Magalhães, na Bahia, os Sarney, no Maranhão, e os Collor de Mello, em Alagoas.

América Latina

No México, o grupo Televisa tem três canais de TV nacionais, duas operadoras de TV a cabo e um ramo editorial, além de ser dono de três clubes de futebol. O grupo ainda tem 5% das ações da Univisión, o maior canal hispânico dos Estados Unidos.

O diretor-executivo do grupo, Emilio Azcarraga Jean, é um dos mais influentes empresários do país.

Os programas da Televisa concentram 70% do mercado publicitário mexicano televisivo. O restante fica com a principal concorrente, a TV Azteca.

Na América Central, boa parte da mídia é controlada pelo mexicano Ángel González, baseado em Miami. Para driblar as leis que restringem estrangeiros no comando das empresas, ele usa laranjas para controlar 26 canais de TV e 82 estações de rádio em 12 países, o que lhe rendeu o apelido de “Fantasma”.

Na Colômbia, o segundo homem mais rico do país segundo a revista Forbes, Julio Mario Santo Domingo, tem participação nos negócios mais variados, de cervejarias a companhias aéreas. Ele se destaca, no entanto, por ser o dono da TV Caracol (com 58% da audiência e 52% do mercado publicitário, em dados de 2004) e do segundo jornal do país, o El Espectador.

O principal concorrente é o Casa Editorial El Tiempo, dono do maior jornal do país, o El Tiempo, além de várias revistas e de um canal de TV a cabo. A empresa é controlada pelo grupo espanhol Prisa.

África

A Nation Media Group (NMG) é a maior empresa de mídia do leste da África, com braços de mídia eletrônica e impressa. Aga Khan - o líder espiritual da comunidade ismaelita, um ramo do islamismo xiita - é o maior acionista da empresa, com 49% das ações.

No Quênia, o grupo é dono do jornal diário de maior circulação, o Daily Nation, além de outras duas publicações diárias e uma semanal, duas estações de rádio e uma emissora de TV.

Em Uganda, o NMG tem um jornal, o Daily Monitor, uma estação de rádio e uma emissora de TV. Na Tanzânia, Aga Khan se diz proprietário de duas publicações diárias.

O grupo também planeja sua expansão em Ruanda, onde tem planos de comandar um jornal diário e uma emissora de TV. Aga Khan tem o objetivo de estabelecer um conglomerado de mídia pan-africano.

Estados Unidos

A americana Anne Cox Chambers, 91 anos, controla o maior grupo de mídia do país, chamado Cox Enterprises, fundado por seu pai em 1898.

O império controla jornais, emissoras de rádio e TV e canais a cabo em diversos Estados americanos.

Segundo a revista Forbes, o patrimônio de Anne em 2010 estava em US$ 12,4 bilhões, duas vezes maior que o de Rupert Murdoch, dono da News Corporation.
Emilio Azcarraga, da Televisa

A Televisa de Emilio Azcarraga é dona de 70% do mercado publicitário das televisões no México

Rússia

O governo russo continua a ser o maior controlador da mídia local desde que o ex-presidente e atual primeiro-ministro Vladimir Putin reestatizou o maior canal de TV do país, o ORT, em 2000. Ele também transferiu o controle privado do canal NTV para a petrolífera estatal Gazpom.

Além disso, o governo comanda o grupo Rossia, controlador das três únicas TVs de cobertura nacional, além de canais a cabo e dezenas de emissoras locais. Atualmente, o Kremlin controla todas as principais TVs russas.

A mídia impressa é menos concentrada. O principal jornal, o Kommersant, é propriedade do magnata Alisher Usmanov, um dos donos do time inglês Arsenal.

Outro magnata, o ex-espião da KGB Alexander Lebedev, é dono do principal jornal de oposição, o Novaya Gazeta. Ele também tem negócios no Reino Unido, onde controla os jornais The Independent e The Evening Standard.

Sudeste asiático

Homem mais rico da Malásia, o empresário de origem chinesa Tiong Hiew King controla cinco jornais diários e 30 revistas nas comunidades de língua chinesa na Malásia, em Hong Kong, nos Estados Unidos e no Canadá.

Reproduzido do FNDC

Veja também a página de "Donos da Mídia", do Brasil, clicando aqui.

Leia também "Os donos da mídia e a resistência necessária", por Eduardo Silva de Menezes na Revista do Instituto Humanitas Unisinos clicando aqui, ou no "Exílio Midiático" clicando aqui. Do mesmo autor, leia "O que Murdoch, teixeira e a Seleção Brasileira têm em comum" clicando aqui.

terça-feira, 29 de março de 2011

A África nos meios de comunicação social


"A África nos meios de comunicação

(...) Para os africanos, as palavras não são neutras. Elas fazem o que dizem. O contínuo chamar a África como uma terra de enfermidades, pobreza, corrupção e miséria, equivale a uma opressão perpétua. Chegou a hora de cantar para a África um canto novo, de rechaçar aquelas vozes que só podem falar das calamidades da África, inclusive quando querem falar bem da África. Não se pode prescrever um completo tratamento de uma enfermidade sem atacar suas causas. Para deter o diário massacre da África nos meios de comunicação, é absolutamente necessário identificar os responsáveis e as razões que os levam a isso. Por trás da falsa propaganda se sente que há um grande medo de que, se disser a verdade sobre isso, a África poderia levar a uma radical revisão de posições, pressupostos e crenças sobre a África, e em alguns casos poderia querer exigir compensação para a África. Mas a falta de verdade não beneficia a ninguém, nem aos que mentem nem àqueles a quem se mente. Pertencemos juntos à família humana. O que afeta um indivíduo ou uma nação afeta a inteira família humana. Se uma pessoa for super-rica e outra vive na extrema pobreza, o desequilíbrio afeta todos, pois ninguém resulta ser autenticamente humano.

A imagem da África nos meios de comunicação social (MCS) chama o mundo a um auto-exame. Se a África for um «continente escuro» quem está nessa escuridão precisa revisar seu esquema de cores, vendo que a África é a terra de flores, fauna e flora de extraordinárias cores, uma terra de gente morena, sorridente e feliz. Se a África for o continente esquecido, o peso desta lembrança recai sobre aqueles que a esquecem, de forma que eles também possam crescer em conhecimento libertador. Se a imagem é distorcida nos MCS, tais meios precisam mudar seus métodos, por seu próprio bem e integridade.

A África oferece ao resto do mundo sua vibrante existência, sua humanidade, seu perdão, sua compaixão, seu sentido de hospitalidade e seus muitos outros valores evangélicos inatos. A verdade liberta e proporciona nova energia para viver. A existência da África é um convite à comunidade mundial para reconsiderar sua atitude, fazer um repasse de sua memória, empreender uma purificação, reavivar seu sentido de verdade e justiça em favor de sua própria auto-libertação, em primeiro lugar. Que o mundo seja sincero e verdadeiro a respeito do conhecimento da África. Que lembre os incalculáveis lucros que extraiu e continua extraindo da África, o berço da humanidade, da ciência e da religião organizada, desde tempos imemoriais. Que fique claro então que o mundo não ganha nada ignorando este continente, raiz de sua própria origem, massacrando-o diariamente nos MCS e alimentando as pessoas com uma informação distorcida.

A verdade nos faz livres. Também faz alguém sentir-se bem por dentro e transmitir energia positiva. A pessoa racista, como a sexista, é sua própria vítima (vítima do racismo ou do sexismo respectivamente). Se o mundo estiver verdadeiramente interessado em conhecer e em dizer a verdade sobre a África e sua relação com ela (econômica, política e moralmente), comporá uma nova canção para o continente. As canções revelam algo de seus compositores. Que os meios componham novas canções para a África como um sinal de sua renovada consciência e desejo de crescer com a África para uma nova Humanidade. O mundo mesmo se beneficiará disso, pela verdade que libera. A África possui esta verdade, para que o mundo faça ressonar sua poesia – não sua elegia  nos MCS mundiais. Quando isto acontecer, o mundo deixará de utilizar o estereótipo de que na África tudo é mau. Então, o velho adágio «Pode algo de bom vir da África?» deixará lugar a um novo: «O que há de bom para a Humanidade, que não venha da África?».

Teresa OKURE, SHCJ
Lagos, Nigeria

Leia o texto acima complete clicando aqui.

sábado, 26 de março de 2011

Kids are United: Global Wave . International Student Movement


The "International Student Movement" is an independent platform for groups and activists around the world to exchange information, network and coordinate protests in our struggle against the increasing privatisation of education and for free emancipatory education for all!
O "Movimento Estudantil Internacional" é uma plataforma independente para grupos e ativistas de todo o mundo para trocar informações, colocar em rede e coordenar protestos em nossa luta contra a crescente privatização da educação e para a educação emancipatória gratuita para todos!





Para saber mais clique aqui.
International Student Movement, clique aqui.

sexta-feira, 4 de março de 2011

O impacto dos conflitos armados sobre a educação


"Quarenta e dois por centro dos meninos e meninas que não estão na escola vivem em países pobres em situação de conflito armado, segundo a Unesco

Quarenta e dois por centro dos meninos e meninas que não estão na escola vivem em países pobres em situação de conflito armado, segundo o último informe da Unesco apresentado no dia 1º de março. Se os 21 países mais pobres diminuíssem cerca de 10% do seu gasto militar, poderiam garantir a educação de 9,5 milhões de crianças. Somente 2% da ajuda internacional humanitária está destinada a investimentos em educação.

(...) Há pouco mais de uma década, em abril de 2000, representantes de 160 países se reuniram em Dacar (Senegal) no Fórum Mundial de Educação. Deste encontro surgiria o Marco de Ação para uma "Educação para Todos" e o compromisso de zelar pelo cumprimento de seis objetivos básicos em matéria de acesso à educação e infância, com uma data-chave no horizonte: 2015. A quatro anos de se esgotar esse prazo, a Unesco apresentou no dia 1º, em Nova York, seu informe que, neste ano, aborda de maneira explícita um dos contextos em que se mostra mais patente e, paradoxalmente, mais invisível o fracasso da comunidade internacional na hora de garantir esse direito humano básico: os conflitos armados.


Segundo o informe "Uma crise encoberta: conflitos armados e educação", atualmente 28 milhões de crianças estão privadas do seu direito a receber educação em consequencia dos conflitos armados, 42% do total de jovens em idade de frequentar a escola primária. "As guerras estão destruindo as possibilidades de receber educação em uma escala cuja magnitude não se reconhece suficientemente. Os fatos são eloquentes: mais de 40% das crianças do planeta que não vão à escola vivem em países afetados por conflitos. Nesses mesmos países se registram algumas das maiores desigualdades entre os sexos, e alguns dos níveis mais baixos de alfabetização de todo o mundo", sustenta a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova.

As consequencias dos conflitos armados para os mais jovens (é preciso recordar que 60% da população de grande parte dos países em situação de conflito têm menos de 25 anos de idade) os deixam expostos a outras situações de risco, como a violência sexual ou a possibilidade de se converterem em "alvos legítimos" para os combatentes".

Maribel Hernández . Periodismo Humano

Leia o texto completo clicando aqui.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fórum Social Mundial discutirá direito à comunicação no mundo


"O Fórum Social Mundial retorna pela segunda vez à Africa, em sua edição de 2011. O encontro, que já foi sediado em Bamako (Mali), em 2006 – quando o evento aconteceu simultaneamente em três continentes -, e em Nairóbi, Quênia, em 2007, acontecera agora em Dakar, capital do Senegal, e deverá reunir diversas entidades da sociedade civil ao redor do mundo para discutirem os rumos de uma outra sociedade possível.

Entre os 12 eixos escolhidos para orientar as atividades realizadas no evento, dois em particular interessam diretamente à comunicação: o eixo 3 – Pela aplicabilidade e efetividade dos direitos humanos; e o eixo 5 – Pelos direitos inalienáveis. Entre as atividades já confirmadas está um seminário que o Intervozes ajudará a organizar em parceria com outras 8 entidades do Brasil, Equador, Marrocos, Senegal e França. O objetivo é discutir o direito à comunicação em diferentes países e construir estratégias de atuação conjunta em torno da produção de informação para mobilização social. As organizações proponentes do seminário discutirão ainda uma possível parceria para a realização do 2º Fórum Mundial de Mídia Livre em 2012.

Outra atividade importante já confirmada no Fórum é um debate sobre o Wikileaks, com a presença do sociólogo português Boaventura de Souza Santos, organizado pela Ciranda em parceria com o Intervozes e o Fenment, da Tanzânia".

Leia mais na página do Intervozes clicando aqui.

Visite a página do Fórum Social Mundial 2011 clicando aqui.