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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Classificação Indicativa não é censura


#ClassificaçãoIndicativa

Você sabia que a classificação indicativa surgiu como uma resposta à ditadura militar, em favor da liberdade de expressão e da proteção aos direitos da criança e do adolescente? Pesquisa revela que a maioria das pessoas concorda com política de classificação indicativa do Ministério da Justiça.

E você. O que acha?

Reproduzido de Ministério da Justiça . Facebook
14 dez 2014

Saiba mais:

Pesquisa revela avanços na legislação sobre classificação indicativa

Processo de construção democrático garantiu que a política do MJ fosse unanimidade entre os entrevistados

Brasília, 11/12/14 – Uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas mostra que 94% dos entrevistados consideram a política de classificação indicativa do governo federal importante ou muito importante, e 71% acham muito importante que as emissoras de TV aberta respeitem a vinculação horária. Esta e outras pesquisas, realizadas no âmbito de cooperação técnica entre a Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) e a Unesco, foram divulgadas nesta quinta-feira (11) durante o Encontro da Classificação Indicativa, no Ministério da Justiça.

O secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, falou sobre o processo de criação da Classificação Indicativa do MJ e da importância da política para a proteção dos direitos da criança e do adolescente. “A classificação surgiu como uma resposta à ditadura militar, em favor da liberdade de expressão e da proteção aos direitos da criança e do adolescente. E em sua modernização, foi feita sob consulta à população. Ou seja, é uma política feita e aprovada pelo povo, para sua proteção”.

A juíza Jane Reis proferiu a palestra sobre liberdade de expressão na qual abordou a questão da vinculação horária na TV aberta. Segunda ela, o conceito de liberdade de expressão consagrado pela Constituição de 1988 em geral tem prevalência sobre outros direitos, mas nem sempre. “A impossibilidade de o Estado restringir o horário de exibição de programas, por exemplo, é uma grave ameaça à segurança de crianças e adolescentes”, conclui a juíza.

Pesquisas

Além da pesquisa do Ipesp, foram apresentados os resultados dos trabalhos como “A percepção de pais e de usuários adolescentes e pré-adolescentes de jogos eletrônicos sobre as categorias da classificação indicativa no Brasil”, feita pelo Instituto Signates; “Classificação Indicativa: elementos históricos-jurídicos da política, tribunais e experiências internacionais”, da FGV-SP, que chama a atenção para a baixa taxa de judicialização da política de Classificação Indicativa; e “Problematização dos desafios regionais de implementação de Política Nacional de Classificação Indicativa”, do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), da FGV-Rio, que revelou que há um baixíssimo índice de descumprimento horário nas retransmissoras em relação à programação nacional.

Durante o evento também foi lançado um curso de educação à distância da Classificação e Cadernos Temáticos com artigos sobre a experiência da classificação indicativa, liberdade de expressão e os direitos de crianças e adolescentes, os desafios e perspectivas da classificação indicativa e novas mídias, entre outros temas.

Acesse os resultados das pesquisas:


Reproduzido de Ministério da Justiça
14 dez 2014

Conheça a Pesquisa "Classificação Indicativa - o comportamento das crianças/adolescentes e dos pais/responsáveis em relação ao uso das mídias" (Dez 2014), clicando aqui.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Biblioteca Comunitária Amigos dos Livros: o pintor de paredes que pinta corações


"Roberto Sampaio montou uma biblioteca com 23 mil livros e sonha com um país onde o conhecimento chegue a todos.

Em meio aos tensos anos do regime militar, Roberto teve que morar na Argentina aos 10 anos de idade com os irmãos. Do período, guarda lembranças de uma educação cuidadosa – na qual sentiu pela primeira vez o cheiro dos livros – e da saudade de seu país, dos amigos, da escola.

A distância apenas aumentou seu sentimento de pertencer à nação brasileira e a esperança de um dia voltar ao Brasil e lutar por ele. Hoje, Roberto Carlos Sampaio se angustia ao ver como certos “representantes do povo brasileiro” menosprezam a democracia e todas as formas de liberdade e respeito entre as pessoas; e segue lutando como cidadão para que o acesso à cultura e ao conhecimento chegue a todos, pois acredita que apenas o saber tem a força de transformar a realidade social.

Como parte da construção de seu sonho, Roberto montou uma biblioteca em sua casa, em Taquara, no Rio Grande do Sul, que hoje conta com 23 mil livros, a biblioteca comunitária Amigos do Livro. Como ele diz, “sou pintor de paredes, mas sei da minha responsabilidade social como cidadão”. E os sonhos de Roberto ainda não terminaram. Ele pretende inaugurar dentro de dois anos um teatro para 90 pessoas no fundo da sua casa.

O pintor de paredes, que poderia muito bem ser chamado de pintor de corações, não esqueceu o passado difícil, mas não quer sacrificar as promessas do futuro nem com as lembranças de ontem, tampouco com as decepções e tristezas de hoje. “Mas que passei maus bocados isso passei”, diz ele.

Roberto concedeu uma entrevista ao blog Educação Política na qual conta um pouco mais sobre a sua história de vida e fala a respeito dos desafios que o Brasil ainda tem que enfrentar, dentre eles, fazer com que o conhecimento e a educação sejam mais atrativos para os jovens do que a violência e o crime por exemplo. Ele também revela qual o seu sonho para o país, algo como uma realidade em que todos possam experimentar de fato a oportunidade e a sensação de ter, ou melhor, adquirir conhecimento, isso por que, para Roberto, duas coisas são sempre verdade e nunca podem ser tiradas de alguém: os sonhos e o saber; e só por elas vale a pena lutar!"

Leia a entrevista completa na página de "Educação Política - mídia, economia e cultura" por Glauco Cortez", clicando aqui.

Visite a página Amigos do Livro clicando aqui. Visite o Blog da Biblioteca Comunitária clicando aqui.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Mídia e corrupção


"Corromper ou subornar são verbos tão antigos como a própria história da humanidade. No Brasil, vão desde aquela singela cervejinha para o guarda de trânsito – mais conhecida como o “jeitinho brasileiro” – até o que Chico Buarque expressou genialmente em “Vai Passar”:


Os mecanismos de “subtração” aos quais Chico se referia florescem muito mais onde não há democracia, direitos humanos e justiça social. No Brasil, ganharam maior consistência nos bastidores da ditadura militar, onde a classe política foi imobilizada após o fechamento do congresso pelo AI-5 em 1968. Num cenário destes, qualquer “favorzinho” era negociado na base de propina. Do segundo escalão para baixo do governo militar, a corrupção corria solta enquanto a “Pátria mãe dormia”.


Muita gente usou deste recurso, muitas empresas cresceram quando tiveram “visão de mercado” aliando-se aos governos militares de forma pragmática. Falha e Globo são exemplos clássicos disso".


Roni Chira, do Blog “O que será que me dá”


Leia o texto acima completo, e comentários, clicando aqui, mais os comentários no Cloaca News clicando aqui.