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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Aplicativos infantis recolhem dados de crianças e não informam pais, diz estudo



Aplicativos infantis recolhem dados de crianças e não informam pais, diz estudo

Natasha Singer
Do "New York Times"

Centenas de aplicativos móveis para crianças não oferecem aos pais informações básicas sobre as informações confidenciais que os programas recolhem e distribuem sobre seus filhos, afirma um novo relatório federal norte-americano publicado na segunda-feira (10).

Apenas 20% dos apps para crianças oferecem informações transparentes sobre suas práticas de coleta de dados, de acordo com um relatório preparado pela FTC (Comissão Federal do Comércio) norte-americana e divulgado na segunda-feira. Os apps que oferecem informações muitas vezes apresentam links para normas de privacidade densas, longas e excessivamente técnicas, "repletas de informações irrelevantes", de acordo com o relatório.

O estudo da FTC avaliou as normas de privacidade de 400 apps infantis populares --metade dos quais disponíveis na Apple App Store e a outra metade no Android Market, do Google-- e comparou as informações prestadas pelos apps com as políticas de coletas de dados que eles efetivamente adotam.

"A maioria dos apps não presta quaisquer informações sobre os dados recolhidos, muitos menos os tipos de dados recolhidos, o propósito da coleta e quem teria acesso a eles", afirma o estudo da FTC. "Ainda mais perturbador, os resultados demonstram que muitos dos apps compartilham certas informações --como o número de telefone de um aparelho, a sua localização exata ou seu código de identificação exclusivo-- com terceiros, de acordo com o estudo.

Mais de metade dos apps estudados transmite dados sobre crianças, muitas vezes diretamente a anunciantes. Os pesquisadores também reportaram que a maioria dos apps não informa aos pais a presença de recursos interativos como publicidade, compartilhamento em redes sociais ou a possibilidade de que as crianças comprem produtos virtuais diretamente do app. Por exemplo, apenas 9% dos apps revelam aos pais que apresentam publicidade, mas os pesquisadores da FTC constataram que na realidade 58% deles contêm anúncios. Além disso, dos 24 apps que afirmaram não apresentar publicidade, dez na verdade continham anúncios, segundo o relatório.

O estudo aponta para o fato de que algumas dessas práticas podem violar a proibição da FTC a práticas desleais ou enganosas. Essas práticas também podem representar violação da lei federal de proteção à privacidade da criança, conhecida como Lei Coppa, de 1998. A lei requer que os operadores de sites obtenham o consentimento dos pais antes de recolher ou divulgar nomes, endereços ou outros dados pessoais de crianças com menos de 13 anos.

As autoridades regulatórias dizem que estão iniciando "numerosas investigações não públicas" para determinar se as discrepâncias entre as revelações dos apps quanto à coleta de dados e as práticas que eles efetivamente adotam representam violação da lei.
O relatório é parte do trabalho da FTC para fortalecer as normas de proteção à privacidade das crianças on-line.
Nos últimos meses, porém, algumas companhias de mídia importantes, bem como associações de criadores de aplicativos e do setor publicitário, vêm pressionando a FTC a atenuar as atualizações que ela propõe para a Lei Coppa. O momento de divulgação do relatório sugere que a FTC pode estar tentando estabelecer as bases para proteção mais vigorosa à privacidade das crianças nas redes.

A agência espera atualizar as normas a fim de acompanhar os desdobramentos em apps móveis, reconhecimento de voz, reconhecimento facial e práticas abrangentes de coleta de dados por anunciantes. A agência propôs, por exemplo, uma lista mais longa de dados sobre crianças que requereriam consentimento paterno para coleta: fotos, gravações de voz e números de identificação exclusivos de aparelhos móveis que possam ser usados para rastrear crianças e compilar informações sobre elas em diversos aplicativos.

No relatório, as autoridades regulatórias afirmam que sua preocupação era a de que os anunciantes e empresas de coleta de dados usassem a informação obtida nos apps infantis para desenvolver perfis detalhados de crianças sem o conhecimento ou consentimento dos pais. Os defensores das crianças argumentam que perfis assim detalhados poderiam constituir risco de segurança --dando a desconhecidos a capacidade de localizar ou contatar uma criança--, bem como um risco de que a criança sofra discriminação ou influência indevida da parte dos anunciantes.

"A transmissão de informações sobre crianças a terceiros de forma invisível e sem o conhecimento dos pais causa preocupação", afirma o relatório. Por exemplo, pesquisadores da agência reportaram que 223 dos apps estudados transmitem dados a pelo menos uma de 30 redes de publicidade, companhias de análise de dados ou outras empresas externas --sem explicar por que essas organizações precisam recolher esses dados sobre as crianças. A transmissão de dados a essas empresas, afirma o relatório, ilustra o motivo para que "os pais precisem de informações claras e precisas sobre privacidade em um lugar específico e de fácil acesso".

Esse é o segundo estudo da FTC sobre o ecossistema dos apps infantis, neste ano. Um relatório divulgado em fevereiro revisava informações sobre coleta de dados às quais os pais tinham acesso fácil nas lojas de aplicativos ou nos sites das empresas criadoras de aplicativos, mas não envolveu teste comparativo entre as informações prestadas e as práticas concretas das empresas.

Desde então, autoridades regulatórias estaduais e federais fizeram diversos esforços para encorajar os criadores de apps e empresas de coleta de dados a adotar práticas mais transparentes. Kamala Harris, secretária da Justiça da Califórnia, por exemplo, assinou neste ano um acordo com diversas das principais plataformas de aplicativos para garantir que os apps oferecidos nelas apresentassem normas de privacidade. Ela também enviou, recentemente, cartas a cem empresas cujos aplicativos não se enquadravam às leis da Califórnia, que requer que postem suas normas de privacidade, informou Harris. Na semana passada, ela abriu processo contra a Delta Air Lines por não informar aos seus clientes que o app Fly Delta recolhe informações confidenciais tais como nome completo, telefone, endereço de e-mail, foto e localização do usuário.

A Administração Nacional das Telecomunicações e Informação, parte do Departamento do Comércio norte-americano, vem coordenando os esforços de grupos setoriais e de defesa do consumidor que estão tentando estabelecer um código de transparência para as práticas de coletas de dados dos apps móveis.

Mas o novo relatório da FCT concluiu que não houve grande melhora para o usuário.

"A despeito de muitos esforços de alta visibilidade para ampliar a transparência do mercado móvel, o progresso foi pequeno ou nulo", o relatório afirma. "O setor parece não ter feito grande progresso em melhorar sua transparência, desde o primeiro relatório sobre apps infantis, e a nova pesquisa confirma que dados continuam a ser revelados sem autorização em base frequente."

Os pesquisadores da agência reportaram que quase 60% dos apps infantis estufados transmitem o número de identidade do aparelho, em geral a uma rede publicitária ou outra companhia externa. Mas apenas 20% dos aplicativos revelam essas práticas. Um app mencionado no relatório "tem um sistema problemático de informação quanto a normas de privacidade", afirma o estudo, por afirmar que não compartilha dados com terceiros quando na verdade transmite o número de telefone, localização exata e identidade do aparelho a diversas redes publicitárias.

Talvez nem todos os pais estejam preocupados com publicidade, coleta de dados, compartilhamento em redes sociais ou a possibilidade de que aplicativos "gratuitos" permitam que seus filhos gastem centenas de dólares comprando produtos virtuais. Mesmo assim, afirma o relatório, os apps devem oferecer informações exatas sobre suas práticas para permitir que os pais decidam se autorizarão seus filhos a usá-los.

Tradução de Paulo Migliacci

Reproduzido de Folha UOL
10 dez 2012

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Estados Unidos: a queda de confiança nos telejornais


A queda de confiança nos telejornais

Altamiro Borges
14/07/12

Pesquisa do Instituto Gallup revelou que o nível de confiança dos estadunidenses com as notícias transmitidas pela televisão caiu em junho último ao seu nível mais baixo na história. Apenas 21% dos telespectadores responderam que acreditam nos telejornais. O Gallup realiza estas sondagens desde 1993, quando a credibilidade dos noticiários televisivos era de 43%.  Até o início dos anos 2000, o índice se manteve acima dos 30%. Na sequência, ele passou a cair todos os anos.

Vários fatores explicam a decadência dos telejornais dos EUA. O mais citado é o da difusão das novas tecnologias de informação. A internet tem causado estragos não apenas na mídia impressa, com o fechamento de inúmeros jornais, mas também nas emissoras de televisão. Os jovens, principalmente, têm migrado das telinhas da tevê para os computadores. Outras pesquisas já tinham indicado a queda da audiência das emissoras e, até mesmo, a perda no mercado publicitário – o que apavora os donos da mídia.

Crise de credibilidade

Além do fator tecnológico, as gritantes manipulações na cobertura dos telejornais também afetam a credibilidade. É interessante observar que, segundo o Gallup, o nível de desconfiança se acentua a partir do início deste milênio. Em setembro de 2001, com os atentados ao Word Trade Center, as poderosas redes de televisão dos EUA se tornaram veículos da guerra imperialista – onde a verdade é a primeira vítima. Elas passaram a difundir as mentiras do império para justificar as invasões do Afeganistão e Iraque.

As emissoras de televisão do Brasil, principalmente a TV Globo, não estão imunes a estes fatores. A internet se dissemina pelo país e a credibilidade dos seus noticiários também sofre questionamento. A bolinha de papel que virou, segundo o JN da TV Globo, um petardo na careca do tucano José Serra ajuda a explicar a desconfiança crescente. Com  isso, o modelo de negócios das poucas famílias que monopolizam as concessões públicas na televisão também sofre abalos.

Reproduzido de Blog do Miro
14 jul 2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Pesquisa Nielsen: TV se mantém como meio mais popular nos Estados Unidos


TV se mantém como meio mais popular nos Estados Unidos

Nielsen indica que 288 milhões de americanos assistem à mídia, enquanto 211 mi usam internet

A televisão se mantém como a mídia mais popular dos Estados Unidos, mesmo com o aumento acelerado dos canais digitais via computadores e dispositivos móveis, segundo estudo da Nielsen. O levantamento apontou que 114,7 milhões de americanos tem ao menos um televisor, sendo que, entre eles, 28,3 milhões possuem três e 35,9 milhões pelo menos quatro aparelhos.

Em números gerais, 288 milhões de americanos assistem TV, 232 milhões possuem celular, 211 milhões usam a internet e 113 milhões acessam a web via smartphones. “Analisando o panorama de mídia dos Estados Unidos, em constante mudança, a TV se mantém como a mais popular”, ressalta o estudo.

Segundo a pesquisa, o típico consumidor americano gasta cerca de 33 horas por semana assistindo TV, enquanto dedica cerca de quatro horas do seu tempo para utilizar a internet via PC. A TV sob demanda, conceito já maduro no mercado americano, registra acesso médio de duas horas e 21 minutos por semana, enquanto o os vídeos online atraem 27 minutos de atenção em média durante o mesmo período, além de sete minutos via dispositivos móveis.

Em geral, 143 milhões de pessoas acessam conteúdo e vídeos transmitidos via web, 111 milhões utilizam a tecnologias sob demanda para o mesmo propósito e 30 milhões usam seus celulares para tal. A média para cada usuário de internet é acessar 2,905 páginas web por mês e 830 no Facebook, além de visitar 94 domínios diferentes.

10/1/2012
Via E-mail Instituto Alana . Projeto Criança e Consumo

Leia mais "Television Measurement" na página de Nielsen, clicando aqui.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

"Revista infantil" no Brasil e nos Estados Unidos



Veja mais em "OAB pede fim de revistas em crianças"  No Globo (2007) clicando aqui: "O policial é um ser humano, ninguém se sente bem revistando uma criança. Mas a realidade é que traficantes utilizam inocentes, sejam eles crianças, adolescentes ou idosos."

E, nos Estados Unidos...



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Criança também participa de protesto em Wall Street


A Message From Occupied Wall Street
Day Five

Published 2011-09-22 07:51:42 UTC

This is the fifth communiqué from the 99 percent. We are occupying Wall Street.

On September 21st, 2011, Troy Davis, an innocent man, was murdered by the state of Georgia. Troy Davis was one of the 99 percent.

Ending capital punishment is our one demand.


On September 21st, 2011, the richest 400 Americans owned more wealth than half of the country's population.

Ending wealth inequality is our one demand.

On September 21st, 2011, four of our members were arrested on baseless charges.

Ending police intimidation is our one demand.

On September 21st, 2011, we determined that Yahoo lied about occupywallst.org being in spam filters.

Ending corporate censorship is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly eighty percent of Americans thought the country was on the wrong track.

Ending the modern gilded age is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly 15% of Americans approved of the job Congress was doing.

Ending political corruption is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly one sixth of Americans did not have work.

Ending joblessness is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly one sixth of America lived in poverty.

Ending poverty is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly fifty million Americans were without health insurance.

Ending health-profiteering is our one demand.

On September 21st, 2011, America had military bases in around one hundred and thirty out of one hundred and sixty-five countries.

Ending American imperialism is our one demand.

On September 21st, 2011, America was at war with the world.

Ending war is our one demand.


On September 21st, 2011, we stood in solidarity with Madrid, San Francisco, Los Angeles, Madison, Toronto, London, Athens, Sydney, Stuttgart, Tokyo, Milan, Amsterdam, Algiers, Tel Aviv, Portland and Chicago. Soon we will stand with Phoenix, Montreal, Cleveland and Atlanta. We're still here. We are growing. We intend to stay until we see movements toward real change in our country and the world.

You have fought all the wars. You have worked for all the bosses. You have wandered over all the countries. Have you harvested the fruits of your labors, the price of your victories? Does the past comfort you? Does the present smile on you? Does the future promise you anything? Have you found a piece of land where you can live like a human being and die like a human being? On these questions, on this argument, and on this theme, the struggle for existence, the people will speak. Join us.

We speak as one. All of our decisions, from our choice to march on Wall Street to our decision to continue occupying Liberty Square, were decided through a consensus based process by the group, for the group.


Reproduzido de Occupy Wall Street













Tumultos?

Leia também "99 Percenters Occupy Wall Street" (20 set 2011) por Amy Goodmann, clicando aqui.


Leia/veja mais das manifestações em Wall Street em "Truth Transmission", e "Facebook blocks Wall Street Protest Links"  clicando aqui.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

En la actual crisis: gobernados por ciegos e irresponsables



En la actual crisis: gobernados por ciegos e irresponsables

por Leonardo Boff
20/08/2011

"Afinando los muchos análisis hechos acerca del conjunto de crisis que nos asolan, llegamos a algo que nos parece central y sobre lo que toca reflexionar seriamente. Las sociedades, la globalización, el proceso productivo, el sistema económico-financiero, los sueños predominantes y el objeto explícito del deseo de las grandes mayorías es consumir y consumir sin límites. Se ha creado una cultura del consumismo propalada por todos los medios. Hay que consumir el último modelo de celular, de zapatillas deportivas, de ordenador. El 66% del PIB norteamericano no viene de la producción sino del consumo generalizado.

Las autoridades inglesas se sorprendieron al constatar que, entre quienes promovían los disturbios en varias ciudades, no solamente estaban los habituales extranjeros en conflicto entre sí, sino muchos universitarios, ingleses desempleados, profesores y hasta reclutas. Era gente enfurecida porque no tenía acceso al tan propalado consumo. No cuestionaban el paradigma de consumo sino las formas de exclusión del mismo.

(...) He aquí una solución del despiadado capitalismo neo-liberal: si la orden que es desigual e injusta lo exige, se anula la democracia y se pasa por encima de los derechos humanos. Y esto sucede en el país donde nacieron las primeras declaraciones de los derechos de los ciudadanos.

Si miramos bien, estamos enredados en un círculo vicioso que puede destruirnos: necesitamos producir para permitir el tal consumo. Sin consumo las empresas van a la quiebra. Para producir, necesitan los recursos de la naturaleza. Estos son cada vez más escasos y ya hemos dilapidado un 30% más de lo que la tierra puede reponer. Si paramos de extraer, producir, vender y consumir no hay crecimiento económico. Sin crecimiento annual los países entran en recesión, generando altos índices de desempleo. Con el desempleo, irrumpen el caos social explosivo, depredaciones y todo tipo de conflictos. ¿Cómo salir de esta trampa que nos hemos preparado a nosotros mismos?

(...) ¿Cómo hacer? Existen varias sugerencias: el «modo sostenible de vida» de la Carta de la Tierra, el «vivir bien» de las culturas andinas, fundado en el equilibrio hombre/Tierra, la economía solidaria, la bio-socio-economía, el «capitalismo natural» (expresión desafortunada) que intenta integrar los ciclos biológicos en la vida económica y social, el ecosocialismo y otras.

(...) Urge tener valor, osadía para cambios radicales, si es que todavía nos tenemos un poco de amor a nosotros mismos."

Leia o texto completo na página de Leonardo Boff clicando aqui.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Uso de tablets em escolas no lugar de livros didáticos: o que muda?


Especialista faz ressalvas ao uso de tablets em escolas

O uso de tablets no lugar de livros didáticos pode até piorar o aprendizado dos alunos caso os professores não mudem a maneira como trabalham os conteúdos.

Essa é a opinião do professor da Escola de Educação e da Escola de Engenharia da Universidade Stanford (EUA), Paulo Blikstein, 39, que desenvolve projetos com foco em tecnologia de ponta para uso em escolas.

Em entrevista à Folha, ele defende a exclusão de conteúdos curriculares, especialmente nas áreas de matemática e ciências, e diz ser positivo o fim da obrigatoriedade do ensino da letra cursiva nos EUA.

Formado em engenharia pela Escola Politécnica da USP, mestre pelo MIT Media Lab e doutor pela Northwestern University (Chicago), Blikstein estará no Brasil nos dia 17 e 18 de agosto, quando participa da Sala Mundo Curitiba 2011 --encontro internacional de educação que reúne educadores do mundo todo.


Folha Online
25 jul 2011

Leia a entrevista completa na Folha/UOL clicando aqui.

Leia também “Impacto da tecnologia na educação ainda não pode ser medido, diz OCDE” clicando aqui.


Leia também "Gilberto Dimmenstein: a ponte de invenções de Paulo Blikstein" clicando aqui.

Conheça a página de Paulo Blikstein clicando aqui.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Os magnatas da mídia no mundo e Brasil


Conheça os principais magnatas da mídia no mundo


Redação
BBC Brasil
16/07/2011

O escândalo provocado pela revelação de que o tabloide News of The World, pertencente ao bilionário australiano Rupert Murdoch, teria grampeado celulares de milhares de pessoas aumentou a preocupação sobre o nível de controle exercido por uma só empresa na mídia britânica.

No entanto, em todo o mundo, empresas de mídia – seja veículos impressos ou de telecomunicações – são dominadas por magnatas que ostentam grandes fortunas e exercem influência considerável.

Crise na imprensa

Conheça alguns dos principais nomes da mídia em diversos países:

Brasil

O mercado de mídia no Brasil é dominado por um punhado de magnatas e famílias. Na indústria televisiva, três deles têm maior peso: a família Marinho (dona da Rede Globo, que tem 38,7% do mercado), o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus Edir Macedo (dono da Rede Record, com 16,2%) e Silvio Santos (dono do SBT, 13,4% do mercado).

A família Marinho também é proprietária de emissoras de rádio, jornais e revistas – campo em que concorre com Roberto Civita, que controla o Grupo Abril (ambos detêm cerca de 60% do mercado editorial).

Famílias também controlam os principais jornais brasileiros – como os Frias, donos da Folha de S.Paulo, e os Mesquita, d’O Estado de S. Paulo (ambos entre os cinco maiores jornais do país). No Rio Grande do Sul, a família Sirotsky é dona do grupo RBS, que controla o jornal Zero Hora, além de TVs, rádios e outros diários regionais.
Famílias ligadas a políticos tradicionais estão no comando de grupos de mídia em diferentes regiões, como os Magalhães, na Bahia, os Sarney, no Maranhão, e os Collor de Mello, em Alagoas.

América Latina

No México, o grupo Televisa tem três canais de TV nacionais, duas operadoras de TV a cabo e um ramo editorial, além de ser dono de três clubes de futebol. O grupo ainda tem 5% das ações da Univisión, o maior canal hispânico dos Estados Unidos.

O diretor-executivo do grupo, Emilio Azcarraga Jean, é um dos mais influentes empresários do país.

Os programas da Televisa concentram 70% do mercado publicitário mexicano televisivo. O restante fica com a principal concorrente, a TV Azteca.

Na América Central, boa parte da mídia é controlada pelo mexicano Ángel González, baseado em Miami. Para driblar as leis que restringem estrangeiros no comando das empresas, ele usa laranjas para controlar 26 canais de TV e 82 estações de rádio em 12 países, o que lhe rendeu o apelido de “Fantasma”.

Na Colômbia, o segundo homem mais rico do país segundo a revista Forbes, Julio Mario Santo Domingo, tem participação nos negócios mais variados, de cervejarias a companhias aéreas. Ele se destaca, no entanto, por ser o dono da TV Caracol (com 58% da audiência e 52% do mercado publicitário, em dados de 2004) e do segundo jornal do país, o El Espectador.

O principal concorrente é o Casa Editorial El Tiempo, dono do maior jornal do país, o El Tiempo, além de várias revistas e de um canal de TV a cabo. A empresa é controlada pelo grupo espanhol Prisa.

África

A Nation Media Group (NMG) é a maior empresa de mídia do leste da África, com braços de mídia eletrônica e impressa. Aga Khan - o líder espiritual da comunidade ismaelita, um ramo do islamismo xiita - é o maior acionista da empresa, com 49% das ações.

No Quênia, o grupo é dono do jornal diário de maior circulação, o Daily Nation, além de outras duas publicações diárias e uma semanal, duas estações de rádio e uma emissora de TV.

Em Uganda, o NMG tem um jornal, o Daily Monitor, uma estação de rádio e uma emissora de TV. Na Tanzânia, Aga Khan se diz proprietário de duas publicações diárias.

O grupo também planeja sua expansão em Ruanda, onde tem planos de comandar um jornal diário e uma emissora de TV. Aga Khan tem o objetivo de estabelecer um conglomerado de mídia pan-africano.

Estados Unidos

A americana Anne Cox Chambers, 91 anos, controla o maior grupo de mídia do país, chamado Cox Enterprises, fundado por seu pai em 1898.

O império controla jornais, emissoras de rádio e TV e canais a cabo em diversos Estados americanos.

Segundo a revista Forbes, o patrimônio de Anne em 2010 estava em US$ 12,4 bilhões, duas vezes maior que o de Rupert Murdoch, dono da News Corporation.
Emilio Azcarraga, da Televisa

A Televisa de Emilio Azcarraga é dona de 70% do mercado publicitário das televisões no México

Rússia

O governo russo continua a ser o maior controlador da mídia local desde que o ex-presidente e atual primeiro-ministro Vladimir Putin reestatizou o maior canal de TV do país, o ORT, em 2000. Ele também transferiu o controle privado do canal NTV para a petrolífera estatal Gazpom.

Além disso, o governo comanda o grupo Rossia, controlador das três únicas TVs de cobertura nacional, além de canais a cabo e dezenas de emissoras locais. Atualmente, o Kremlin controla todas as principais TVs russas.

A mídia impressa é menos concentrada. O principal jornal, o Kommersant, é propriedade do magnata Alisher Usmanov, um dos donos do time inglês Arsenal.

Outro magnata, o ex-espião da KGB Alexander Lebedev, é dono do principal jornal de oposição, o Novaya Gazeta. Ele também tem negócios no Reino Unido, onde controla os jornais The Independent e The Evening Standard.

Sudeste asiático

Homem mais rico da Malásia, o empresário de origem chinesa Tiong Hiew King controla cinco jornais diários e 30 revistas nas comunidades de língua chinesa na Malásia, em Hong Kong, nos Estados Unidos e no Canadá.

Reproduzido do FNDC

Veja também a página de "Donos da Mídia", do Brasil, clicando aqui.

Leia também "Os donos da mídia e a resistência necessária", por Eduardo Silva de Menezes na Revista do Instituto Humanitas Unisinos clicando aqui, ou no "Exílio Midiático" clicando aqui. Do mesmo autor, leia "O que Murdoch, teixeira e a Seleção Brasileira têm em comum" clicando aqui.

domingo, 12 de junho de 2011

Relatório FCC/EUA: informação comunitária está na base da democracia cidadã


"A importância estratégica do noticiário local

A Comissão Federal de Comunicação (FCC, na sigla em inglês), o órgão do governo norte-americano encarregado da regulamentação das mídias, divulgou esta semana um surpreendente relatório no qual faz um alerta sobre o futuro da imprensa local e adverte que a informação comunitária está na base da democracia cidadã.

O relatório de 150 páginas afirma que a importância das notícias locais está crescendo, mas as empresas jornalísticas mostram grande dificuldade em atender a esta necessidade, o que provoca um déficit informativo que terá conseqüências – ainda imprevisíveis – no funcionamento da democracia em comunidades sociais, bairros e cidades pequenas ou médias.

Uma das constatações mais importantes é a de que a internet multiplicou exponencialmente a formação de canais de informação, mas isso coincidiu com uma drástica redução da investigação jornalística provocada, entre outros fatores, pelo desaparecimento de 13.400 empregos de repórteres e editores nos Estados Unidos, desde 2007.

Tendência preocupante

O fenômeno não é novo e já foi discutido em vários fóruns tanto presenciais como online. O que surpreende é que o FCC tenha saído a campo para tratar de um tema que parecia preocupar mais os acadêmicos, enquanto os empresários e jornalistas o tratavam como se fosse um tema menor.

A nova relevância que ganhou a comunicação local é uma conseqüência do crescimento dos indícios de que ela está diretamente ligada ao papel que as comunidades começam a ter como fator de reorganização das estruturas sociais na era digital.

As mídias locais sempre foram vistas como uma ferramenta político/comercial manipulada por interesses paroquiais – onde a ética, geralmente, era vista como um obstáculo e não como uma norma. É claro que existiram e existem exceções, mas o quadro geral nunca foi dos mais animadores. Com a chegada da internet, a crise do noticiário local se tornou ainda mais aguda, porque grande imprensa regional iniciou o enxugamento das redações justamente pela cobertura comunitária.

A sobrevivência da indústria jornalística local passou a ser um dilema crucial dada a inexistência de modelos de negócio adequados ao contexto comunitário. Os grandes jornais começaram a testar fórmulas de acesso pago a conteúdos online, mas elas dificilmente poderão ser aplicadas localmente. Isso gerou uma brutal recessão nos negócios da mídia local norte-americana, que apesar de ser muito diferente da brasileira sinaliza uma tendência que, no mínimo, deve nos preocupar."

Via Carlos Castilhos . Observatório da Imprensa
10 jun 2011

Leia o texto completo no Observatório da Imprensa clicando aqui. Conheça o Relatório "The Information Needs of Communities" da FCC clicando aqui.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Screen-Free Week 2011 nos EUA: celebrando a magia de estar desplugado


Screen-Free Week 2011
18-24 april 2011

Screen-Free Week (formerly TV-Turnoff) is an annual event in which parents, children, teachers and others across the country turn off screen media (television, video games, computers, cell phones, etc.) and celebrate the magic of being unplugged. The next scheduled Screen-Free Week is April 18-24, 2011. Screen-Free Week is a program of the Campaign for a Commercial-Free Childhood.

Saiba mais sobre a o Screen-Free Week clicando aqui.

Conheça a Campaign for a Commercial-Free Childhood, CCFC, clicando aqui.

sábado, 2 de abril de 2011

Facebook y Twitter entraron en las redacciones iberoamericanas

¿La producción de noticias es afectada por el uso de redes sociales? Esa fue una de las preguntas que condujo el análisis ‘¿Nos vemos en Facebook o Twitter? El uso de social media por 27 medios de 9 regiones en Argentina, Colombia, México, Perú, Portugal, España y Venezuela‘. Los resultados de este informe fueron presentados en el Simposio Internacional de Periodismo Online.

En total, se analizaron 5,010 mensajes enviados en los perfiles de medios en Twitter y Facebook. También se ha realizado 22 entrevistas a periodistas, community manager y editores de estos diarios.

“Los medios sociales entraron en las redacciones iberoamericanas para retar a las viejas agendas y la cultura tradicional de recopilación y edición de noticias”, concluye este informe.

Los “reyes” de los sitios de social media son Twitter y Facebook. Sin embargo, algunos medios como El País o El Correo Español-EPV han desarrollado sus propias redes.

En el gráfico podrán ver que “el titular con link” es el mensaje más enviado en las cuentas de Twitter y Facebook. Los ‘retweets’ alcanzan el 2.1% de los mensajes analizados.


Nuevas fuentes

Ya no hay duda que a través de las redes sociales se obtienen nuevas fuentes de información. En esta investigación se encontró que las cuentas oficiales en sitios de social media son consultadas constantemente.

Hay una particular atención en las alertas de usuarios sobre incendios, inundaciones o disturbios. De hecho, “se puede hablar de una cierta ‘fascinación’ sobre las posibilidades de los medios sociales como fuentes de noticias y, al mismo tiempo, de una impotencia porque los recursos son escasos”, se indica.

Asimismo, las interacciones no son solo entre usuarios y productores de noticias, también entre colegas de otros medios.

Descarga el estudio aquí.

Sofía Píchihua

Reproduzido de Clases de Periodismo


quarta-feira, 30 de março de 2011

O fim da televisão como a conhecemos está próximo?


“O fim da televisão brasileira como conhecemos é uma questão de tempo, ou de muito pouco tempo”.

A sentença é de Cacilda M. Rêgo, professora associada da Utah State University. Foi proferida (...) durante o Celacom 2010 – XIV Colóquio Internacional sobre a Escola Latino-Americana de Comunicação, evento que reuniu no Memorial da América Latina, em São Paulo, estudiosos de comunicação, principalmente da televisiva. O tema central do encontro foi “Televisão na América Latina: 60 Anos de Aculturação, Mestiçagem, Mundialização”.

A sobrevivência da televisão tal como conhecemos hoje é uma das grandes questões que afligem os acadêmicos da área. Autora de estudos sobre a telenovela e o cinema brasileiros, Cacilda M. Rêgo acredita que a TV digital e a convergência do televisor com outras mídias, principalmente o computador, vai mudar a TV. Segundo ela, a televisão do futuro será um “portal de televisão com convergência de mídias”. E vai surgir um novo telespectador, emergente e convergente. Ou seja, um telespectador que navega por várias mídias, que assiste a TV de diversas formas.

Paradoxo

O passado da televisão brasileira e seu futuro também dominaram a fala de Ana Carolina Rocha Temer, pesquisadora da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Metodista de São Paulo. “O Brasil nunca esteve com tanto aparelho de televisão ligado. Tem TV ligada no supermercado, nas casas. O aparelho de TV é onipresente. Então é um paradoxo dizer que a televisão está em crise”, afirmou Ana Carolina. “O que acontece de importante no Brasil está na televisão. O brasileiro se vê na televisão como uma espécie de continuidade da vida. Está na televisão, é importante”, afirmou Ana Carolina.

A pesquisadora destacou que os reality shows são hoje os produtos-vedete, que o jornalismo mudou e que há mais programas híbridos (que misturam gêneros e formatos). Programas femininos que têm entradas ao vivo de repórteres são um exemplo atual de hibridização. “A TV precisa mostrar que está ligada na população”, justificou Ana Carolina.

Ao contrário de Cacilda M. Rego, Ana Carolina Rocha Temer não enxerga o fim da televisão como ela é hoje. Para a pesquisadora, o entretenimento oferecido pela TV tende a mudar, abrindo espaço para a interatividade, e a se tornar mais “transmídia”, virando vitrine para filmes, revistas e subprodutos telefônicos.

Mas a TV vai continuar visando ao lucro. “Você senta em frente ao televisor para relaxar. Portanto, a TV vai continuar sendo predominantemente entretenimento. O que vai mudar é o entretenimento, não a TV. O entretenimento terá mais reality shows, mais pessoas comuns”, afirma".

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