terça-feira, 30 de novembro de 2010

I Congreso Internacional de Ética de la Comunicación . Março 2011 . Espanha


Los días 29, 30 y 31 de marzo de 2011 tendrá lugar en la Facultad de Comunicación de la Universidad de Sevilla el I Congreso Internacional de Ética de la Comunicación

"Frente a la celeridad en los cambios producidos en el mundo de la comunicación, se requiere un buen ejercicio de responsabilidad ética protagonizada por los medios de comunicación, basado en el respeto a los derechos de las personas y un compromiso educativo con la formación cívica y política de la ciudadanía.

Sin una garantía efectiva de la independencia del profesional de la información, se puede padecer un “secuestro democrático” de quienes están llamados a servir a la opinión pública dentro de estructuras empresariales que se deben a otros intereses. La evolución de las distintas propuestas de Estatuto profesional y el debate sobre los modelos de organización profesional más efectivo, serán otros de los frentes que se aborden en el presente congreso".

Para maiores informações clique aqui.

Manifesto da Mídia Livre


Os que assinaram esse manifesto (2008) apresentaram algumas propostas e ideias que, entre outras, foram debatidas no FÓRUM MÍDIA LIVRE. 

"- O Estado atue no sentido de garantir a mais ampla diversidade de veículos informativos, da total liberdade de acesso à informação e do respeito aos princípios da ética no jornalismo e na mídia em geral;

- A Universidade dê sua contribuição para a democracia nas comunicações, em seus cursos de graduação e pós-graduação em Comunicação Social, formando profissionais críticos que possam contribuir para a produção e distribuição de informação cidadã;

Finalmente, pensamos que há condições para que o movimento social democrático brasileiro e também os veículos da mídia livre mobilizem recursos e esforços para constituir um portal na internet, capaz de abrigar a diversidade das expressões da cidadania e de garantir a máxima visibilidade às iniciativas já existentes no ciberespaço".

Para ver o documento completo e as assinaturas colhidas até 21 out 2008 clique aqui.

A luta continua!

TV e violência


A televisão amplia a violência ou apenas reflete a realidade?


Para ganhar audiência valem todas as armas. A notícia vira espetáculo. Os convidados do Ver TV defendem a necessidade de estabelecimento de regras mínimas a respeito do uso do bem público – o espectro eletromagnético, por agentes privados – as emissoras de TV. Nem que seja um código de ética criado pelas próprias emissoras. O discurso da mídia é de que qualquer tentativa de controle é censura. O controle público deve ser democrático, como existe em outros países. Participam deste Ver TV Isabel Braga, ensaísta e professora de Comunicação; Marcos Rolim, consultor em Segurança Pública e Direitos Humanos; e Beto Almeida, diretor do Sindicato dos Jornalistas do DF.

Assista 03 vídeos desse debate de 2006 no Programa Ver TV, ou faça download, clicando aqui.

Filosofando sobre os telejornais...


Os telejornais segundo a ética


Devemos discutir os jornais da TV segundo a ética? Pouca gente dirá que não. Mas podemos dizer que eles sejam éticos? É difícil. (...) Então, como ficam os telejornais? (...) A questão ética, sobre os noticiários, está na qualidade da cobertura e na diversidade dos pontos de vista.

Renato Janine Ribeiro

Leia o texto acima, postado no site do autor em maio de 2002, clicando aqui.
O texto acima é um trecho do livro “O afeto autoritário – televisão, ética, democracia”. Para saber mais sobre o livro clique aqui.

 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Autoregulamentação mostra fragilidade política da mídia


"Finalmente os donos da mídia se deram conta de que os dias de farra grossa podem estar contados. A bandeira rota da autoregulamentação é a primeira demonstração de fraqueza dos empresários após muitos anos de soberba e arrogância. Ao vermos seu lançamento, da forma que foi feito, só nos resta o socorro da velha imagem, também desgastada, mas ainda útil: crêem eles que estão entregando seus anéis à sociedade para salvar os dedos.

Doce ilusão. Não há mais, nos movimentos sociais envolvidos na luta pela real liberdade de expressão, quem se iluda com essa proposta empresarial. Todos sabemos que sem a presença da sociedade, através do Estado, estabelecendo normas democráticas para o funcionamento da mídia, nada mudará"
.

Laurindo Lalo Leal Filho


Leia o texto completo, postado em maio de 2010 na Carta Maior, clicando aqui.

domingo, 28 de novembro de 2010

Criança, a alma do negócio




Dirigido pela cineasta Estela Renner e produzido por Marcos Nisti, o documentário promove uma reflexão sobre como a sociedade de consumo e as mídias de massa impactam na formação de crianças e adolescentes.
 
Criança, A Alma do Negócio, mostra a realidade em que vivemos: crianças que preferem ir ao shopping a brincar, conhecem marcas pelo logotipo, e apesar de terem uma vasta coleção de brinquedos e jogos se encantam mesmo é por um pequeno bonequinho de plástico.

O Instituto Alana foi o ponto de partida do documentário. Depois de registrar vídeo-aulas com os conselheiros da organização, Estela percebeu como a infância de nossas crianças está sendo sabotada pelo excesso de publicidade dirigido a elas, e que a maioria dos pais ou não percebe, ou não sabe como agir perante tal quadro.

Leia mais e faça dowload do documentário clicando aqui.

Para assistir o documentário clique: Parte 2, Parte 3, Parte 4, Parte 5, créditos.


Consumismo Infantil: um problema de todos


Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se tornou umas das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconseqüente. As crianças, ainda em pleno desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora dessa lógica e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves conseqüências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse familiar, banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido, o consumismo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral.

De pais e educadores a agentes do mercado global, todos voltam os olhares para a infância − os primeiros preocupados com o futuro das crianças, já os últimos fazem crer que estão preocupados apenas com a ganância de seus negócios. Para o mercado, antes de tudo, a criança é um consumidor em formação e uma poderosa influência nos processos de escolha de produtos ou serviços. As crianças brasileiras influenciam 80% das decisões de compra de uma família (TNS/InterScience, outubro de 2003).



Instituto Alana


Leia o texto completo clicando aqui.

Aprenda mais sobre o consumismo infantil e tire suas dúvidas clicando aqui.

Assista os 3 blocos do Programa Ver TV com o tema Criança e consumo clicando aqui.
Leia sobre o livro " Eu preciso tanto!" de Shirley Souza clicando aqui.
Leia mais sobre o livro “Crianças do cosnumo: a infância roubada” de Susan Linn clicando aqui.

Classificação Indicativa em debate: PARTICIPE!


Governo vai rever classificação indicativa para programas de TV, cinema e jogos

O Ministério da Justiça abriu na quinta-feira (18) a discussão sobre a revisão da política pública de classificação indicativa de conteúdos de televisão, cinema, jogos eletrônicos e jogos de interpretação. Durante os próximos 30 dias, especialistas, produtores, distribuidores e a sociedade civil poderão debater e sugerir mudanças para as normas de classificação via internet.

De acordo com o secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, esse é um novo modelo de debate público. “A classificação indicativa não é censura. Essa é uma das missões mais sensíveis do ministério, pois lida com uma tensão muito clara entre direitos constitucionais, ou seja, entre a liberdade de expressão e a proteção à criança e ao adolescente”.

A classificação indicativa é feita por analistas de áreas como a psicologia, comunicação social, pedagogia e o direito com base no Manual da Nova Classificação Indicativa, de 2006.

Durante a avaliação do conteúdo, são analisadas cenas de sexo, drogas e violência, além da identificação dos temas e da idade para a qual a programação não é recomendada. Caso haja descumprimento às portarias do Ministério da Justiça, os responsáveis pela obra podem ser punidos de acordo com a Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Para participar do debate, o interessado deve acessar o site Cultura Digital. As sugestões serão usadas para elaborar uma nova portaria e também atualizar os critérios da classificação indicativa. “A sociedade, alvo das políticas públicas, tem de ser chamada a participar. Temos de pensar em uma boa maneira de fazer essa classificação a partir das normas que estão em vigor e dos critérios que são adequados”, afirmou Abramovay.

Para a cabeleireira Maria Júlia de Oliveira, controlar a programação a que os filhos assistem na televisão é essencial. “Tenho seis filhos e sempre presto atenção. Dependendo do que estiver passando, eu mudo. Eles assistem mais a desenhos. Quando não passa, coloco um DVD”.


Para entender o que é a classificação indicativa clique aqui.



Assista a entrevista com Davi Pires, Diretor do Departamento de Classificação Indicativa - MJ clicando aqui.


Nota: O debate online sobre a Classificação Indicativa no Portal Cultura Digital foi prorrogado até 27 de abril de 2011.

sábado, 27 de novembro de 2010

O fetichismo da midiocracia: "A ditadura da mídia" de Altamiro Borges



Para reler, meditar e (re)agir pela efetiva democratização da comunicação


O livro "A ditadura da mídia", de Altamiro Borges, faz um levantamento histórico sobre a concentração da mídia e seu poder de fogo na mão de poucas empresas e/ou oligarquias familiares. Além disso o autor apresenta um conjunto de propostas para serem debatidas na Conferência Nacional de Comunicação, como o fortalecimento da radiodifusão pública, a revisão dos critérios das concessões, a revisão dos critérios da publicidade oficial, o estímulo à radiodifusão comunitária, inclusão digital e novo marco regulatório para as comunicações.

Para ler o texto acima completo, de Flávio Aguiar em Carta Maior clique aqui.
Para adquirir o livro clique aqui.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Controle social dos meios de comunicação


Não há assunto na sociedade brasileira que receba mais epítetos sobre sua importância, urgência e centralidade na vida política e social do que a democratização dos meios de comunicação.

Contraditoriamente, esse é um dos assuntos tratados com maior desleixo e até leviandade por parte de grande número de atores que o consideram importante. Para felicidade da nação brasileira, movimento proposto pela Federação Nacional dos Jornalistas conseguiu estabelecer outra maneira de tratar o tema da democratização. Esse modo de atuar é marcado pela seriedade e competência no trato dos diferentes temas do combate ao monopólio da informação em todos os níveis em que ele se instale.

Marcos Ribeiro Ferreira
Psicólogo, doutor em Psicologia Social. Foi presidente da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia – ABEP. Participou da organização de inúmeras fontes de informação da psicologia no Brasil, incluindo a concepção e produção da Biblioteca Virtual da Psicologia, e da Biblioteca Virtual Latinoamericana de Psicologia. Compõe o Coletivo de Comunicação do Sistema Conselhos de Psicologia.


Leia o texto completo da contribuição da Psicologia ao debate para a I Confecom clicando aqui.

Enquanto isso, em 1996: O Controle dos meios de Comunicação (A história da censura no Brasil)


O Controle dos meios de Comunicação
(A história da censura no Brasil)

"O livro é produto de um reflexão séria e competente, que coloca em discussão muitas questões, num debate que comporta divergência de pontos de vista. Poucos, em nosso círculo de comunicadores, possuem autoridade ao nível da de Sérgio Mattos para emitirem conceitos sobre a matéria. (...)A leitura do livro reforça a crença em que mais do que favorecimento ou amparo econômico ou político, o que, efetivamente, condiciona a vida de um órgão de comunicação, e lhe permite alcançar a longevidade, é o apreço do público pelo seu desempenho, que há de ser leal à vontade e voltado para o interesse coletivo."

Jorge Calmon, A TARDE, 20 de maio de 1996

"Neste livro, Mattos procura acentuar o papel exercido pelo Estado no controle dos meios de comunicação e como a censura exercida durante a ditadura deixou 'irrecuperáveis seqüelas na imprensa brasileira, abalando sua credibilidade'....Indiscutivelmente, o livro abre porta para a discussão em torno do controle dos meios de comunicação".

Emiliano José. A TARDE, 25 de maio de 1996

Acesse o livro pela página do autor, clicando aqui.

"A família do professor do curso de Jornalismo, Sérgio Ferreira de Mattos, falecido em julho de 2010, fez uma doação de livros à Biblioteca Universitária/UFSC (BU). Através do Departamento de Jornalismo, foram doados 151 títulos acumulados em mais de 25 anos de atividade acadêmica.

Na coleção do professor estão clássicos sobre televisão e jornalismo, sendo a maioria estrangeiros. Agora, os livros estão sendo processados, catalogados e disponibilizados aos freqüentadores da biblioteca".



terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sociedade Midiatizada: uma realidade, outra comunicação


"Em "Sociedade Midiatizada" (Editora Mauad), Dênis de Moraes reúne uma coletânea de textos de dez autores da atualidade, reconhecidos internacionalmente por seu compromisso ético com o pensamento crítico. Sua leitura nos conduz à reflexão sobre a mídia pelo prisma de seu engajamento político-ideológico e acerca das conseqüências da influência que exerce numa sociedade cada vez mais conturbada e atravessada por desigualdades sociais e econômicas catastróficas.

Tomamos como exemplo o texto de Eduardo Galeano "A Caminho de uma Sociedade da Incomunicação", em que ele nos apresenta e discute o aparente paradoxo da era da informação: embora a tecnologia das comunicações esteja tão aperfeiçoada, a comunicação está cada vez mais difícil; em suas palavras: "nosso mundo se parece cada vez mais com um reino de mudos". Isto porque a propriedade dos meios de comunicação é controlada por um pequeno número de pessoas que têm o poder de divulgar a sua mensagem para um enorme número de cidadãos em todo o mundo. Cria-se, assim, a "ditadura da palavra única e da imagem única", em seu entender mais devastadora que a do partido único, porque impõe a todos um mesmo modo de vida, ignorando a riqueza necessária da diversidade cultural.

Uma das conseqüências imediatas desse fato é a violência. Repetidas propagandas dos meios de comunicação sub-repticiamente inculcam nas mentes que "quem não tem nada, não é nada, é um lixo", levando pessoas a internalizar o desejo de ser igual e de pertencer ao grupo. Jovens se tornam delinqüentes, apropriando-se de coisas que o fazem sentir-se igual, ser alguém, existir, enfim: aprendem com o que Galeano denomina "escolas do crime".

Os meios de comunicação apresentam o mundo atual como um "espetáculo fugaz, estranho à realidade, vazio de memória". Ajudam a aprofundar as desigualdades, propagando a idéia de que a pobreza é fruto da fatalidade e não mais a conseqüência da injustiça, como há 20 anos. O código moral atual condena o fracasso, não a injustiça, como o único pecado sem redenção. E a mídia, no chamado terceiro mundo, costuma apresentar a violência não como resultado da injustiça, mas da má-conduta de pessoas violentas por natureza, que vivem num submundo violento que, como a pobreza, faz parte da ordem natural das coisas.

Assim a mídia vai cumprindo seu papel de retransmissora da ideologia dominante. Pela telinha, a propaganda do consumo vai impregnando o dia-a-dia do cidadão; de vez em quando, horrores da fome e da guerra, fatalidades de outro mundo, claro, que servem somente para realçar o paraíso que é a sociedade de consumo. Dificilmente são mostradas as responsabilidades que têm as grandes potências na exploração e aviltamento dos povos dos países mais pobres. A cultura da impunidade se impõe".

Leia a resenha do livro por Sheyla Murteira no FazendoMedia clicando aqui.

Silvio Waisbord: estamos no limiar da chamada "sociedade desmidiatizada"



Na visão de Silvio Waisbord, professor e pesquisador da George Washington University (EUA), estamos no limiar da chamada "sociedade desmidiatizada", na qual a imprensa tradicional vem perdendo gradativamente seu peso político como espaço de formação da opinião pública.

O fato é que do ponto de vista democrático, a web oferece novos espaços de mobilização, debate e construção da opinião pública, sem controle ou possibilidade de censura do Estado ou do poder econômico, como jamais se houvera experimentado*.

* Leia o texto que se refere a ele no Observatório da Imprensa, reproduzido do objETHOS, clicando aqui.

Assista Waisbord no "Seminário Democracia e Jornalismo na Era Digital", realizado no dia 26 out 2010 no CCE/UFSC, em Florianópolis/SC, clicando aqui.

Seminário “Democracia e Jornalismo na Era Digital

14h: Abertura
14h30: “Democracia e Jornalismo na Era Digital: o cenário internacional”, com o professor Silvio Waisbord, PhD, da George Washington University.
Comentários: Dr. Carlos Müller (jornalista, assessor de imprensa da ANJ)
15h45: Coffee-Break
16h15: “Democracia e Jornalismo na Era Digital: desafios regionais”, com o jornalista Cyro Martins, diretor de produto do Grupo RBS-SC.
Comentários: Dr. Francisco José Karam (Observatório da Ética Jornalística/UFSC)
17h30: Encerramento

UNESCO aponta falhas na mídia brasileira


Se o sistema de comunicação do Brasil passasse por um teste feito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) é bem provável que seria reprovado. De acordo com os parâmetros da organização mundial, nosso país precisa melhorar em vários aspectos a sua legislação e sua regulação das leis. É o que ficou claro nas exposições de Toby Mendel e Wijayananda Jayaweera, os dois representantes da entidade presentes no Seminário Internacional Convergência de Mídias, que ocorreu terça (9) e quarta (10) de novembro, em Brasília.

Toby Mendel é Consultor Internacional da Unesco e Wijayananda Jayaweera, diretor da Divisão de Desenvolvimento da Comunicação da organização. Com base em pesquisa desenvolvida em diversos países, os dois expuseram alguns indicadores desenvolvidos pelo órgão. O Brasil não cumpre na totalidade nenhum deles.

O modelo adotado no país de regulação da mídia foi alvo de várias críticas dos palestrantes. Diferente do que ocorre no país, a Unesco acredita que a concessão e renovação de outorgas deveria ser feita por um órgão regulador independente, como ocorre em Portugal. Por aqui, ele passa pelo governo Federal e pelo Congresso. “O sistema de licenças no país não atende os requisitos de independência”, disse Toby Mendel.

Leia o texto de Jacson Segundo no NovaE clicando aqui, e na UNESCO Brasil clicando aqui.

10 estratégias de manipulação midiática


Baseado na obra do linguista estadunidense Noam Chomsky*, alguém elaborou uma lista das "10 estratégias de manipulação" através da mídia:

1 - A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”.

2 - CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3 - A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4 - A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5 - DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.

6 - UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...

7 - MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

8 - ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9 - REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10 - CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

Texto reproduzido de Instituto João Goulart
30 jul 2010

Leia no Viomundo o texto traduzido pelo Adital clicando aqui,

* Note as dúvidas sobre a autoria do texto ao pé da postagem.

Leia o texto em espanhol, no Blog "Televisión y Escuela" da Argentina, clicando aqui.

Leia o texto em inglês clicando aqui e, em francês aqui.

Os Blogs sujos sobem a rampa do Planalto para entrevista


Blogs sujos entrevistam o Presidente Lula nessa quarta-feira, 24 nov 2010

A entrevista com Lula será transmitida ao vivo pelo Blog do Planalto (http://blog.planalto.gov.br/) e por outros sites e blogs que queiram transmiti-la. Haverá também possibilidade de participação por meio do twitter. Além de mim, também participarão da entrevista os blogueiros Altamiro Borges (Blog do Miro), Altino Machado (Blog do Altino), Cloaca (Cloaca News), Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania), Pierre Lucena (Acerto de Contas), Renato Rovai (Blog do Rovai), Rodrigo Vianna (Escrevinhador) e Túlio Vianna (Blog do Túlio Vianna).

Leia mais no Viomundo, clicando aqui.

Conselho de Comunicação Social: quatro anos de ilegalidade


"O Congresso Nacional e, sobretudo, o Senado Federal, abriga um grande número de parlamentares com vínculos diretos com as concessões de rádio e televisão. O CCS é um órgão que – insisto, mesmo sendo apenas auxiliar – discute questões que ameaçam os interesses particulares desses parlamentares e dos empresários de comunicação, seus aliados. Essa é a razão – de fato – pela qual o Congresso Nacional descumpre a Constituição e a lei.

Indefensável é a cumplicidade gritantemente silenciosa da grande mídia e daqueles que nos lembram quase diariamente dos supostos riscos e ameaças que a liberdade de expressão enfrenta no Brasil e em países vizinhos da América Latina.

O funcionamento regular de um órgão auxiliar do Congresso Nacional, composto por representantes dos empresários, de categorias profissionais de comunicação e da sociedade civil, com a atribuição de debater normas constitucionais e questões centrais do setor, não interessaria à democracia?

Por que, afinal, o Conselho de Comunicação Social não funciona?"

Por Venício A. de Lima

Leia o texto completo clicando aqui.