quinta-feira, 17 de março de 2011

Childhood Brasil dá dicas de comunicação para abordar a violência sexual infantojuvenil


Em 1994, surgiu a suspeita de que crianças teriam sido vítimas de abuso em uma instituição de ensino em São Paulo. O inquérito foi arquivado por falta de provas, mas na grande imprensa os donos da Escola Base já haviam sido condenados, sem apuração mais detalhada. Mais tarde, foram indenizados, mas suas vidas já haviam sido devastadas.

Tanto a falta de investigação, como no caso Escola Base, quanto o uso equivocado de termos para abordar o tema da violência sexual de crianças e adolescentes, podem comprometer o trabalho do comunicador e ter conseqüências desastrosas. Para ajudar os profissionais da área na divulgação do assunto em reportagens, releases, cartas e outros informativos, a Childhood Brasil preparou algumas Orientações de Comunicação.

“Resolvemos elaborar este material porque sabemos que acertar na comunicação sobre o tema não é uma tarefa fácil para quem não está no dia a dia dessas discussões. Além da dificuldade em acompanhar as mudanças nas nomenclaturas, surgem também muitas dúvidas quanto à forma de abordagem em cada comunicação”, comenta Tatiana Larizzatti, Assessora de Comunicação da Childhood Brasil.

As orientações são apresentadas no website da organização, nas seções Sala de Imprensa Como Agir para jornalistas, com os termos mais corretos a serem usados na divulgação do tema. Para muita gente é comum, por exemplo, dizer “prostituição infantil”. O correto, no entanto, é exploração sexual de crianças e adolescentes. A expressão “prostituição” é utilizada apenas quando há discernimento sobre a situação e consentimento, por isso só cabe para adultos. Quando meninos e meninas são levados a participar de atos sexuais ou pornográficos em troca de dinheiro, ou quaisquer outros benefícios, estão sendo explorados sexualmente, uma violação de direitos fundamentais.

Leia o texto completo clicando aqui.

Conheça as Orientações de comunicação clicando aqui.

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