Manual: A Televisão e a Violência: o impacto sobre a criança e o adolescente
A televisão e outras formas de mídia visual desempenham um enorme papel na vida diária, particularmente nas vidas das crianças e dos adolescentes. Embora a televisão atue na educação e socialização das crianças, há também um grande número de problemas de saúde associados à permanência excessiva em frente à televisão, independentemente de conteúdo. Além disso, um extenso conjunto de pesquisas documenta amplamente uma forte correlação entre a exposição das crianças à violência na mídia e um grande número de problemas comportamentais e psicológicos, intensificados principalmente pelo comportamento agressivo. As evidências mostraram que esses problemas são causados pela própria exposição. Os médicos têm um papel importante na diminuição do envolvimento das crianças com a violência na mídia, servindo como educadores, conselheiros e defensores.
Os médicos, particularmente aqueles que atendem crianças, estão muito conscientes dos efeitos prejudiciais da televisão, cinema, vídeos musicais, computadores e video games sobre a vida moderna e da preocupação, sentida por muitos, com os conteúdos dessa mídia. Há um conjunto comprovado de evidências documentando os efeitos comportamentais da exposição repetida à violência na mídia. Este é o objetivo deste manual: fornecer sugestões e opções para lidar com a violência na mídia a fim de proteger nossos filhos de seus efeitos notórios e insidiosos. Este manual enfoca, em sua maior parte, a televisão, onde está a maioria das evidências, mas outros meios de comunicação de massa estão igualmente implicados e seus efeitos também são analisados.
Este manual oferece aos médicos uma visão geral das conseqüências para a saúde de tais exposições e de como compreender as descobertas em relação à violência geral na sociedade, desenvolvimento infantil e aprendizagem. Dessa forma, o manual oferece recomendações específicas sobre a redução dos efeitos deletérios da violência na mídia para uso dos médicos, bem como para serem transmitidos aos pais. Finalmente, há uma relação de entidades americanas e bibliografia que podem ser úteis para médicos, pais, educadores e outros que buscam informações adicionais sobre este tópico.
UFRGS/Psiquiatria
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