Como recuperar a credibilidade
Por Washington Araújo
Observatório da Imprensa
21/12/2010
Mais alguns dias e adeus 2010. Tempo de pensar (e repensar) sobre tudo o que foi notícia e não merecia e também sobre tudo o que não foi notícia, e merecia. Momento especialmente propício para refletirmos se realmente o Brasil tem a imprensa que merece. Sim, porque é mais fácil mudar o curso do rio São Francisco do que ver nossa velha imprensa deixar de lado os velhos cacoetes que tanto lhe entortaram a escrita através dos anos. É mais fácil redesenhar a pirâmide da mobilidade social no Brasil do que ver ser resgatada de forma inconteste a credibilidade de parte considerável de nossos meios de comunicação.
Mas é também momento de passar em revista as muitas idas e vindas de uma imprensa quase sempre errática ao longo do ano. Imprensa que não precisou se esforçar muito para nos deixar estupefatos com o pouco caso com que princípios básicos do bom jornalismo foram relegados a segundos e terceiros planos: objetividade jornalística, relevância das pautas, importância e raridade de temas, investigação responsável antes da publicação de denúncias, respeito ao chamado "outro lado" e por aí afora.
Tempo de confirmar se ao longo dos últimos doze meses o Brasil teve a imprensa que merecia. Período de altos e baixos e onde os baixos predominaram quase que ininterruptamente. A seguir, o resultado da faina laboriosa de meus dois neurônios de estimação para me contar como foi 2010.
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